Ontem, quando arrumava umas coisas, vi algumas medalhas "antigas", não resisti à tentação de as juntar às mais recentes e fazer esta foto para guardar de recordação. Tem valido a pena! Obrigado a todos os que me ajudaram a conquistar os troféus aqui representados!
segunda-feira, 18 de março de 2013
quarta-feira, 13 de março de 2013
Clinic Internacional - Holanda
Foi com enorme orgulho e satisfação que recebi este convite para participar como prelector neste clinic. Tentarei que seja proveitoso para todos. Posteriormente colocarei aqui alguns conteúdos das matérias que a mim me correspondem abordar.
segunda-feira, 4 de março de 2013
Em Barcelona com Xavier Pascual Fuertes
Estar entre os melhores é difícil mas que nos abram as portas de casa como hoje fez o treinador de uma das melhores equipas do mundo pode ser ainda mais difícil. Foi uma manhã a falar do jogo e do treino onde a troca de ideias sem jogar às escondidas marcou a reunião. Fiquei mais uma vez rendido à evidencia, os melhores são melhores porque se dedicam mais que os outros, porque procuram mais que os outros as verdades que dão sentido às nossas decisões.
Muito obrigado Pasqui!
Gràcies molt!
Muito obrigado Pasqui!
Gràcies molt!
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
sábado, 16 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
Feliz 2013-14...
Desejo-vos um excelente ano de 2013-14...
Nos novos anos é preciso passar bem a bola mas sobretudo valores que sirvam a todos e que acrescentem algo na vida dos demais. É importante receber bem a bola mas mais importante é saber receber a crítica quando oportuna e sobretudo quando injusta. É decisivo correr pelo sítio certo sem desvios e perante o engano se houver, não se esqueçam de ter o mapa sempre à mão, aquele mapa que por vezes nos esquecemos de transportar e deve andar sempre junto à nossa consciência. Defender com eficácia é obrigatório da mesma forma que devemos defender os nossos direitos, sem nunca nos esquecermos que a obrigação antecede sempre e em todos os casos qualquer direito. Roubemos a bola mas nunca em nenhuma circunstancia podemos roubar os sonhos de quem quer que seja. Procuremos mesmo ajudar os que nos rodeiam a descobrir com clareza que o sonho deve ser apenas um rastilho. Rematem bem sobretudo para finalizar mal entendidos ou amuos que normalmente são uma perda de tempo e um gasto de energia desnecessário. Assumamos erros com a humildade necessária para continuarmos a aprender. VIVAMOS COMO SE FOSSEMOS MORRER AMANHÃ E APRENDAMOS COMO SE FOSSEMOS VIVER PARA SEMPRE!
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
1º de Agosto - Taça dos Clubes Campeões - Tanger 2012
Boa tarde amigas e amigos,
Neste momento faz perto de 4 anos que estou em Angola, foi um percurso
longo e cansativo mas cá estou eu ainda a escrever desde Luanda antes da minha
partida.
Acabou ontem a taça dos clubes campeões Africanos. Vencemos 7 jogos em 8
dias, o penúltimo (meia final) ao Abo-sport do Congo Brazaville por 7 golos e não
ganhamos ao Petro de Luanda a Final tendo perdido por 29-23. Se ganhassemos
iriamos evitar a 16ª vitória consecutiva do Petro que venceu justamente esta
competição. Ganhavamos ao intervalo 11-10 e 10 minutos fatais no início da 2ª
parte (parcial de 6-0) determinaram o desfecho final. Foi duro pelo que
trabalhamos e pela expectativa que criamos em derrubar o que parece estar
sempre pré-estabelecido. Desta experiência (mais uma) fica por um lado uma
recordação de tristeza pela derrota, tendo em conta a expectativa que criamos,
e por outro uma sensação de missão cumprida quanto à generosidade que sempre
procurei ter no desenvolvimento do meu trabalho. Quem passou num balneário,
conheçe o ambiente no sucesso e no fracasso. Neste caso foi duro, mas guardarei
para sempre a reacção das minhas queridas atletas quando proferi algumas
palavras após o jogo, o suficiente para entendermos o que nos vai na alma. Nem
tudo está bem como em qualquer âmbito da vida, mas serei sempre um fã destas
mulheres que conseguiram um lugar de destaque na sua difícil sociedade e levam
longe o nome do seu País surpreendendo quem as contempla. Ainda antes do jogo
da final, tive oportunidade de lhes agradecer pelos momentos que passamos
juntos e por tudo aquilo que lutamos.
Para elas a minha vénia!
Uma palavra de apreço para todas as atletas jovens com quem trabalhei,
foram elas muitas vezes um factor extremo de motivação para trabalhar mais e
melhor. Sempre me fizeram sentir nessa obrigação. Se o dia me estivesse a
correr mal tudo mudava quando as via. Recordo também que tivemos o prazer de
vencer o campeonato Nacional Junior em Janeiro de 2012.
À direcção do Clube Desportivo 1º de Agosto, sobretudo ao Sr. General Carlos
Hendrick (Presidente) ao Sr. José De Sousa (Director do departamento de
Andebol) ao Sr. António Dias (chefe de delegação a Marrocos) e ao Sr. Fernando Barbosa (director geral) deixo também o
meu agradecimento por terem acreditado que poderia ajudar a modificar a
história do Andebol em Angola e do clube em particular tendo em conta a
hegemonia crónica do Petro de Luanda durante cerca de duas décadas. De facto
conseguimos vencer o campeonato nacional em 2011 e dois campeonatos provinciais
2010 (1º título do clube) e 2012. Relembro que o 1º jogo que o Clube Desportivo
1º de agosto ganhou ao Petro foi justamente em 2010.
À direcção da Federação Angolana de Andebol, deixo o meu agradecimento pela
oportunidade que me concedeu em trabalhar com atletas de eleição como são as
jogadoras de Andebol Angolanas. Felizmente cumprimos todos os objectivos que
nos foram propostos, vitórias no campeonato Africano de Selecções Junior (Costa
do Marfim 2009) e sénior (Egipto 2010) e passar ao main round do campeonato do
mundo – 11º lugar (China 2009).
Não poderia esqueçer pessoas que de alguma forma mais ou menos perceptivel
combateram ao meu lado, a todos eles o meu forte agradecimento, Nelson Catito
que tanto me ajudou ao longo de todo o caminho, Beto Ferreira, Palmira Barbosa,
Pedro Pinto, Vitor Tolda, Pedro Barny, João Oliveira, Quinteiro Gilberto Teresa,
Rui Conceição, Miguel Adão, Helder Serja (director de instalações) António Catraio, Marco Arraya, António Costa, Vilma Lourenço,
Etelvina Mateus, Agostinho, Teresa Joaquim, Justina Praça, Bebiana Sabino, Ana Seabra,
Laura Craciun, Luísa Roque, Nádia Cruz, todos os funcionários dos complexos desportivos do
Miramar (especialmente o Veríssimo) e do RI20, todas as pessoas do restaurante
Veneza em Luanda(especialmente o Tunga, a Alice e a Morena) e muitos outros que
desde já peço desculpa não referir porque a lista seria imensa. Agradeço aos
meus amigos incondicionais que à distância estiveram sempre perto. Aos meus
pais que sempre apoiaram as minhas decisões, o meu muito obrigado por se
preocuparem comigo mesmo tendo 47 anos. Agradeço aos meus filhos por confiarem
que sou o melhor treinador do mundo. Como estão a crescer sem eu dar por isso
não sei durante quanto tempo mais irei gozar deste estatuto. Por fim a minha
esposa Montserrat, que me ajuda a focar nas coisas importantes, consegue ter
paciencia para estar à minha espera e é claramente para mim uma forte
inspiração para continuar a traçar o caminho que acho que devo percorrer.
Podem todos contar comigo, nunca irei desistir!
terça-feira, 2 de outubro de 2012
terça-feira, 25 de setembro de 2012
sábado, 18 de agosto de 2012
Defesa adaptativa 20 (Última parte)
Conclusão
Com este
conjunto de exercícios de maior ou menor complexidade, podemos abordar todos os
sistemas defensivos. São trabalhos que podem ser utilizados em todos os
escalões de competição, desde que já existam condições mínimas de realização
técnica e táctica ao nível das competências básicas defensivas, nomeadamente,
posição de base, deslocamentos, conceito de cobertura e ajuda bem como o
deslizamento e a troca de marcação. Em etapas de iniciação, embora o jogo
reduzido em espaço amplo seja a base também para aprender a defender, poderemos
recorrer aos exercícios apresentados com menor número de elementos manipulando
variáveis como o espaço ou o tempo e também regras tais como a impossibilidade
de cometer falta exacerbando comportamentos associados à dissuasão, intercepção
ou obstrução de trajectórias. Em etapas de aperfeiçoamento e especialização,
para além dos exercícios de 2X2 para a consolidação de detalhes individuais e
de grupo, como a marcação em proximidade ou tomadas de decisão que resultem em
troca ou deslizamento, devem ser incrementados trabalhos com maior número de
elementos para elevar a complexidade do trabalho. Elevar a complexidade,
significa treinar para jogar. Objectivos como: orientar para obter o melhor
campo visual, impedir circulação cómoda de jogadores, oferecer zonas desfavoráveis
e fechar espaços úteis aos atacantes, relacionar-se com defensores pares ou
ímpares (alinhar/escalonar), actuar sobre o portador ou sobre a circulação da
bola, fintar, entre outros, são tudo propósitos a ter em conta. Este
comportamento técnico-táctico, quando aplicado de forma adequada no tempo e na
forma, conduz à resolução de problemas com a antecipação necessária exigida para
se obter rendimentos defensivos de excelência.
Com a
aplicação de um programa de trabalho defensivo com estas características,
podemos desenvolver as ferramentas indispensáveis para obter defensores que
actuam tomando decisões. É certo que as regras são necessárias e decisivas para
um bom funcionamento defensivo, no entanto, um bom defensor deve ter a
capacidade de manipular elementos que possam alterar de forma consecutiva e
imprevisível essas regras, transformando-as noutras conhecidas pelos seus pares
mas ambíguas para os oponentes. Na actualidade, defensores que somente observam
e reagem em função do contexto, são defensores que não exploram na plenitude a
sua missão no jogo, ou seja, conquistar a posse da bola elevando ao máximo as
possibilidades de impedir o golo.
sábado, 11 de agosto de 2012
Defesa adaptativa 19
Se
considerarmos agora um sistema defensivo 6:0, podem ser executadas acções como
as que foram apresentadas no exemplo da figura 22, sobretudo se pretendemos
sistemas defensivos activos na sua essência, contrastando com formatos 6:0 utilizados
no passado com defensores pouco móveis, de grande envergadura em que a baixa
profundidade do sistema e a colaboração estanque com o Guarda-redes era a base
do seu funcionamento. Uma defesa activa, sobretudo sobre a circulação de bola,
implica que os defensores estejam predispostos para defender em espaço amplo e
ao mesmo tempo proteger zonas aclaradas que resultam das acções em profundidade.
No primeiro caso da figura 25 pode-se observar uma dissuasão par pelo defensor
central seguida de uma desmarcação do pivot para a zona aclarada. No segundo
exemplo da mesma figura pode observar-se, uma dissuasão ímpar efectuada pelo
defensor lateral. Neste caso, o passe não contíguo entre os laterais
(necessariamente parabólico) provocou uma alteração de par entre o defensor
central e o lateral, transformando o sistema 6:0 num sistema 5:1 temporário. No
primeiro caso para além do 5:1 temporário criado, quando se restabelece o
sistema 6:0, o defensor central que efectuou a dissuasão, poderá trocar de
posição com o outro defensor central. Esta flexibilidade na configuração dos
sistemas deve ser uma constante em que apenas é conhecido o ponto de partida.
Mais
exemplos poderiam ser referidos, mas ficam à disposição da imaginação do leitor
outras possibilidades dentro da imensa variedade de soluções que este
comportamento defensivo sugere.
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Bojana Popovic
Recuperou uma bola perdida quando faltavam 8'' para o fim do jogo que dava acesso à meia final dos JO de Londres 2012. Ainda no chão, assistiu uma companheira bem posicionada que sofreu um livre de 7m. O golo que daí saiu colocou Montenegro na meia final.
Naquele momento só me ocorreu pensar que a glória não está ao alcance de todos. Só devia ser entregue a quem definitivamente a merece. Se Bojana não lutasse por aquela bola que irremediavelmente daria um contra-ataque Francês, seria impossível o desfecho final, a vitoria de Montenegro. Ela acreditou que seria capaz. Exausta e após 59 minutos e 52 segundos de jogo, lutou com a força que ainda lhe restava e mudou o rumo daquilo que parecia ter outra história. Esta capacidade a que alguns chamam sorte, não está mesmo ao alcance de todos. Ganhar só merecem aqueles que fazem história e sobretudo os que a mudam. Sentem que é deles que depende essa mudança e de mais ninguém. O resto é sacrifício, para conseguirem chegar onde os que acreditam neles esperam que cheguem e coragem para assumir erros e continuar.
segunda-feira, 30 de julho de 2012
Defesa adaptativa 18
A
figura 24 apresenta uma alternativa possível de dissuasão dupla decorrente da
tomada de decisão do defensor avançado seguida da acção do defensor lateral
distante da bola, que ganha profundidade com o objectivo de interferir na
comunicação entre o Extremo direito e o Central ou Lateral esquerdo. O defensor
central pode ter que trocar de par com o defensor lateral no caso de existir
uma tentativa de intercepção ao central. Temporariamente o sistema adquire
características de um sistema defensivo 4:2.
terça-feira, 24 de julho de 2012
Diploma de honra "Cidade de Luanda"
Ontem tive uma agradável surpresa. Fica o meu agradecimento ao Governo provincial de Luanda pela entrega deste diploma que muito me orgulha!
domingo, 22 de julho de 2012
Defesa adaptativa 17
Ainda
relacionado com o sistema defensivo 5:1, podemos observar na figura 23 um
exemplo de dissuasão ímpar que implica a adaptação imediata dos jogadores da 1ª
linha defensiva. No primeiro caso, verifica-se uma alteração do par entre o
defensor avançado e o defensor lateral e no segundo caso a troca ocorre entre o
defensor avançado e o central. A colocação do pivot determina a atribuição do
par.
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Defesa adaptativa 16
Na mesma
lógica, outros exercícios podem ser considerados no sentido de aumentar o
espaço de jogo atribuído aos defensores. A figura 21 exemplifica um trabalho em
espaço amplo associado a sistemas defensivos com características de 4:2 e 3:3.
A adaptação dos defensores da 1ª linha defensiva deve ser imediata. O
aparecimento de estímulos de ambos os lados do terreno de jogo, implica que a
orientação para beneficiar de um campo visual óptimo seja perfeita.
Serão
apresentados alguns exemplos onde se podem observar possíveis transferências
para o jogo. Como se pode observar na figura 22, o defensor lateral pode actuar
sobre o portador mantendo-se próximo da linha de 6 metros alinhado com o
defensor central (marcação à distância) ou aumentar a profundidade alinhando
com o defensor avançado (marcação em proximidade). O defensor lateral pode
também actuar sobre a circulação da bola dissuadindo o passe ao central. Este
comportamentos táctico defensivo quando ocorre de forma variada e imprevisível
assegura um aumento de dificuldade para os atacantes.
sábado, 14 de julho de 2012
3º Congresso internacional da Handball project
Foi com muito prazer que estive no 3º congresso da Handball project onde pude (para além de rever velhos amigos) desenvolver o tema "preparar para jogar em contexto instável" . Após uma abordagem teorica no auditório do Instituto Superior da Maia (ISMAI) que é uma casa onde vivi alguns anos como docente com muito entusiasmo e compromisso, procedemos à exploração prática do tema com a ajuda da equipa junior masculina do ISMAI. Neste congresso estiveram também presentes José Julio Espina (presidente da associação de treinadores de Espanha - AEBM) Oscar Gutierres e Paulo Queirós. Agradeço o convite que a organização do Handball project me endereçou e aproveito para dizer que ao fim de alguns anos de ausência, me senti muito bem junto de atletas e treinadores que continuam a acreditar que o Andebol é possível!
Forte abraço!
mais informação em:
http://www.handballprojectandsolutions.pt/
http://www.facebook.com/Handball.Project
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Defesa adaptativa 15

À imagem do
que sucedeu em exercícios anteriores, pode ser dada a opção ao defensor que
entra em jogo para actuar próximo da linha de 6 metros funcionando como um
defensor lateral num sistema defensivo 6:0. Do mesmo modo, este exemplo pode
ser ampliado para um trabalho de 5X5 ou mesmo de 6X6 em que os pares pivot /defensor
saem de zonas distintas do campo (mais aplicável a sistemas 5:1 ou 3:2:1) como
podemos observar na figura 19.
O trabalho defensivo relacionado com a circulação de extremos a 2º pivot sem transformação do sistema ofensivo, pode ser efectuado da forma que se apresenta na figura 20. Os pares defensor exterior/pivot (extremo direito) entram (esquerda) em simultâneo com o defensor avançado (direita) que escolhe como par o lateral esquerdo ou o central. O defensor exterior pode defender próximo da linha ou marcar em proximidade o Lateral direito, evoluindo assim para um sistema defensivo 4:2.
O trabalho defensivo relacionado com a circulação de extremos a 2º pivot sem transformação do sistema ofensivo, pode ser efectuado da forma que se apresenta na figura 20. Os pares defensor exterior/pivot (extremo direito) entram (esquerda) em simultâneo com o defensor avançado (direita) que escolhe como par o lateral esquerdo ou o central. O defensor exterior pode defender próximo da linha ou marcar em proximidade o Lateral direito, evoluindo assim para um sistema defensivo 4:2.
quinta-feira, 12 de julho de 2012
2012 EHF Men`s European championship Turkey
Não
pude ver nenhum jogo da selecção nesta competição, mas sinto-me orgulhoso e ao
mesmo tempo com um sentimento de tristeza pela forma como fomos afastados. Não
podemos esquecer que estamos a combater com as melhores selecções do mundo e
perdemos a possibilidade de disputar a meia-final por um golo apenas. Foi pena
o dia mau contra a Espanha. Parabéns à equipa técnica atletas e dirigentes por
mais uma participação que só engrandece o nome de Portugal! Boa sorte para o
resto da competição e para o futuro!
terça-feira, 10 de julho de 2012
Defesa adaptativa 14
Como
existem poucos pontos de apoio, os pivots devem estar disponíveis para sair em
ajuda à primeira linha, como se pode observar na figura 17.
Enquanto na
figura 17 se mostra o trabalho do pivot próximo do portador da bola, na figura
18 podemos observar o apoio do pivot distante do portador da bola. O pivot que
fica próximo da linha de 6 metros deve equilibrar, procurando espaços aclarados
na zona libertada pelo pivot que saiu em ajuda à primeira linha. No primeiro caso,
o pivot distante apoia o lateral direito e no segundo caso o lateral esquerdo
que procura desmarcar após passe. Esta sequência de acções pode ser trabalhada
somente pelos pivots próximos do portador da bola, pelos pivots distantes ou em
simultâneo numa fase posterior.
Neste exercício, acções defensivas como o controlo do
par, a obstrução de trajectórias favoráveis e cómodas, bem como trocas de
marcação ou deslizamentos utilizados com oportunidade são fundamentais para a
resolução de problemas.
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Defesa adaptativa 13
Actualmente,
o jogo ofensivo em transformação é constante, sobretudo quando o ataque se
desenvolve contra sistemas defensivos com duas ou mais linhas. A figura 15
mostra uma possibilidade de trabalho similar às anteriores, contemplando agora
o jogo com dois pivots.
A figura 15
mostra o pivot longe da entrada dos pares defensor/pivot. Neste caso, o pivot
deve conservar a sua posição após a integração do segundo pivot, ou deslocar-se
para o exterior provocando alteração dos pares (fig.16). Se o pivot que se
integra invadir o espaço do pivot já existente, este deve equilibrar
deslocando-se para o lado oposto.
domingo, 17 de junho de 2012
Campeonato de Angola 2012
Desta vez não foi possível vencer!
Sabia que seria muito difícil preparar a equipa "sem a equipa", já que, 6 atletas estavam ao serviço da selecção num estágio algures na Áustria que também acabou por ser na Hungria... Planifiquei tendo em conta que iria receber as atletas 10 dias antes do início do campeonato. Algumas atletas foram pouco utilizadas nos jogos (4 jogos apenas...) e proibidas de trabalhar por conta própria. Dos trabalhos efectuados na selecção nada sabemos, ou seja, estávamos a trabalhar com muita incerteza acerca do estado em que receberíamos as atletas. Para quem não sabe, o actual seleccionador nacional é o treinador do Petro de Luanda... Sempre tive atletas na selecção (ainda bem...) e a experiência diz-me que não é fácil regressarem às rotinas do clube. Para além deste factor fundamental, outros houve que impediram que conseguíssemos desenvolver o nível de jogo apresentado um ano antes. Preparar e jogar este campeonato, foi a mesma coisa que tentar voar num espaço fechado.
Foi uma pena, aceitamos a realidade só por ser a realidade, mas não nos resignaremos!
Forte abraço!
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Defesa adaptativa 12
A inter-adaptação, torna-se
ainda mais evidente se os defensores perante o mesmo contexto de jogo, actuarem
de forma diferenciada, nomeadamente utilizando fintas defensivas (acções
falsas), ou alinhando/escalonando em circunstâncias idênticas (tendo em conta a
posição do pivot e da bola) alterando a configuração relacional sobretudo com
defensores contíguos mas também com defensores não contíguos (fig.14).
O exemplo
anterior mostra no primeiro caso uma acção a partir de um formato defensivo 6:0,
em que o par do lateral esquerdo avança para além dos 9 metros com o objectivo
de o marcar em proximidade. Considerando um sistema de jogo reduzido, o sistema
3:0 transformou-se em 2:1. O mesmo se verifica no segundo caso com a passagem
do formato defensivo 2:1 para 1:2. À imagem do que sucedeu em exemplos
anteriores, estes exercícios podem ser ampliados com a utilização de um maior
número de intervenientes.
domingo, 29 de abril de 2012
Parabéns campeões!
Vejo muitas caras conhecidas o que para mim é um orgulho. Parabéns à equipa técnica atletas e dirigentes que mais uma vez conseguiram fazer com que pareça fácil ser campeão!
Grande abraço a todos!
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Defesa adaptativa 11
Na figura
13 apresenta-se os diferentes tipos de adaptação decorrentes da tomada de
decisão dos defensores. No primeiro caso, verifica-se uma adaptação na mesma
linha defensiva e no segundo, uma adaptação entre diferentes linhas defensivas.
Em ambos os casos, os pares mantêm-se, contudo existe uma clara alteração dos
espaços úteis de jogo e consequentemente do comportamento defensivo. No segundo
caso, poderá existir alteração dos pares no caso do defensor avançado se
posicionar próximo do lateral esquerdo.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Defesa adaptativa 10
Como se
observa na figura 12, o exercício pode ser ampliado para uma situação de 4X4
com a introdução do extremo esquerdo e do defensor exterior ou de 5X5 com a
introdução também do Lateral direito e de um defensor lateral (5:1) que por
vezes pode ser central (6:0). O primeiro dos 3 passes obrigatórios (antes de que
se inicie o ataque) pode ser efectuado também para o extremo no sentido de
variar também a proveniência da bola, ou seja, mais uma variável que surge para
aumentar a complexidade do exercício (adaptação da orientação e alteração dos
pares).
Em todos os
exercícios anteriores, percebemos uma inter-adaptação
dos defensores em função do contexto de jogo. Em determinados casos observa-se
uma adaptação na mesma linha defensiva (adaptação
intra-linha) e em outros, uma adaptação entre diferentes linhas defensivas
(adaptação inter-linha). Neste padrão
de raciocínio, se para os defensores existe uma ambiguidade permanente, o mesmo
se verifica também para os atacantes. Resta saber se o trabalho defensivo
contínuo estruturado num programa com estas características, favorece a
aquisição de competências defensivas eficazes na luta contínua pela obtenção de
resultados de excelência.
Sporting C.P. vencedor da taça de portugal
Parabéns aos Dirigentes, atletas e equipa técnica do Sporting Club de Portugal pela conquista deste troféu. Um especial cumprimento ao Krajac e ao Hugo Figueira (pela eficácia demostrada). Para mim foi um prazer ter trabalhado com ambos no F.C.Porto.
quarta-feira, 28 de março de 2012
A Dynamic Warm-up Model Increases Quadriceps Strength and Hamstring Flexibility
Este artigo está relacionado com o trabalho do Amílcar Rocha acerca do Aquecimento. Se quiserem saber mais podem seguir o link mencionado no final do "abstract".
Journal of Strength & Conditioning Research:
April 2012 - Volume 26 - Issue 4 - p 1130–1141
doi: 10.1519/JSC.0b013e31822e58b6
Original Research
Aguilar, Alain J.1; DiStefano, Lindsay J.2; Brown, Cathleen N.3; Herman, Daniel C.4; Guskiewicz, Kevin M.1; Padua, Darin A.1
Abstract
Abstract: Aguilar, AJ, DiStefano, LJ, Brown, CN, Herman, DC, Guskiewicz, KM, and Padua, DA. A dynamic warm-up model increases quadriceps strength and hamstring flexibility. J Strength Cond Res 26(4): 1130–1141, 2012—Research suggests that static stretching can negatively influence muscle strength and power and may result in decreased functional performance. The dynamic warm-up (DWU) is a common alternative to static stretching before physical activity, but there is limited research investigating the effects of a DWU. The purpose of this study was to compare the acute effects of a DWU and static stretching warm-up (SWU) on muscle flexibility, strength, and vertical jump using a randomized controlled trial design. Forty-five volunteers were randomly assigned into a control (CON), SWU, or DWU group. All participants rode a stationary bicycle for 5 minutes and completed a 10-minute warm-up protocol. During this protocol, the DWU group performed dynamic stretching and running, the SWU group performed static stretching, and the CON group rested. Dependent variables were measured immediately before and after the warm-up protocol. A digital inclinometer measured flexibility (degrees) for the hamstrings, quadriceps, and hip flexor muscles. An isokinetic dynamometer measured concentric and eccentric peak torque (N·m/kg) for the hamstrings and quadriceps. A force plate was used to measure vertical jump height (meters) and power (watts). In the DWU group, there was a significant increase in hamstring flexibility (pretest: 26.4 ± 13.5°, posttest: 16.9 ± 9.4°; p < .0001) and eccentric quadriceps peak torque (pretest: 2.49 ± 0.83 N·m/kg, posttest: 2.78 ± 0.69 N·m/kg; p = 0.04). The CON and SWU did not significantly affect any flexibility, strength, or vertical jump measures (p > 0.05). The DWU significantly improved eccentric quadriceps strength and hamstrings flexibility, whereas the SWU did not facilitate any positive or negative changes in muscle flexibility, strength, power, or vertical jump. Therefore, the DWU may be a better preactivity warm-up choice than an SWU.
© 2012 National Strength and Conditioning Association
terça-feira, 27 de março de 2012
Defesa adaptativa 9
Da mesma
forma, se os pares pivot /defensor saírem da esquerda (fig.11), os defensores
próximos da linha de 6 metros alternam o posto específico e consequentemente o
comportamento defensivo. Como já antes foi referido, cada repetição é diferente
da anterior obrigando a que a solução para os problemas seja também diferente,
conservando no entanto um tronco comum de conteúdos tácticos a aplicar com
oportunidade e constância.
segunda-feira, 26 de março de 2012
Defesa adaptativa 8
Mantendo a matriz dos exercícios anteriores,
podemos observar na figura 10, grupos de defensores que actuam de forma
diferenciada no que respeita ao posto específico. Se o defensor que entra em
jogo se deslocar para a linha de 6 metros, o defensor contíguo e seguinte
actuarão como defensores centrais num sistema defensivo 6:0. Por outro lado, se
o defensor marcar em proximidade o Lateral esquerdo ou o central, os defensores
que se situam na linha de 6 metros corresponderão ao lateral e central de um
sistema defensivo 5:1. As formas resolutivas para a defesa nas diferentes
circunstâncias devem estar orientadas pelo modelo de jogo previamente pensado e
estruturado. Podem e devem existir diferentes formas de actuação para
solucionar problemas, em função das características individuais. Os defensores
que entram em jogo, por terem características diferentes, devem optar pela
solução que melhor se adapte às suas possibilidades. Um defensor com baixa
estatura, provavelmente, deverá optar por trabalhar na 2ª linha defensiva e de
forma escalonada com outros defensores privilegiando o deslizamento em
detrimento da troca, sobretudo quando tem que combater com pivots ou laterais
de elevada estatura. Porém, a solução terá de ser diferente quando se trata de
defensores com dificuldades funcionais de mobilidade. Por outro lado existem
defensores que podem e devem trabalhar em ambos os contextos. A consequente
adaptação dos defensores mais recuados (campo visual mais amplo) deve ser
imediata. A observação de indícios relevantes que possam constituir perigo deve
ser constante e varia em cada repetição. A situação sistemática de
instabilidade implica a rápida atribuição dos pares, bem como a antecipação da
acção no que respeita à orientação corporal para dissuadir, interceptar ou
obstruir trajectórias (atacantes com e sem bola) em que o campo visual captado
e dominado por cada defensor é determinante. Não menos importantes são os
detalhes de colaboração relacionados com alinhamentos ou escalonamentos
provocados para favorecer o controlo de espaços úteis, bem como formas
adequadas de marcação dos pivots em função das suas características
antropométricas e tácticas.
quarta-feira, 21 de março de 2012
Defesa adaptativa 7
Como é
perceptível na figura 9, o defensor lateral pode variar a profundidade
alterando a configuração relacional entre os defensores. O posicionamento do
pivot (que pode ser livre ou condicionado) define também os pares e comportamentos
defensivos subsequentes. O defensor central adapta o comportamento em função
das decisões tomadas pelo defensor lateral. Como em exemplos anteriores, o
exercício inicia após o terceiro passe e pode ter um número máximo de passes (por
cada drible desconta-se um passe).
quinta-feira, 15 de março de 2012
Defesa adaptativa 6
À imagem do
que sucede no exercício anterior, a figura 8 apresenta um trabalho entre o
defensor lateral e o central num formato que varia entre relação escalonada ou
alinhada. Este tipo de relação pode ser aplicado a qualquer sistema defensivo
sobretudo a formatos aproximados a sistemas 5:1 e 6:0.
segunda-feira, 12 de março de 2012
Defesa adaptativa 5
Até ao
momento só foram dados exemplos de relações defensivas entre defensores
centrais, laterais e avançados. O exemplo apresentado na figura 7 mostra um
exercício de relação entre o defensor exterior e o defensor lateral. Neste
caso, o pivot integra-se na defesa após passe ao Lateral esquerdo. O defensor
do exterior pode ter como par o pivot ou o lateral. Se o pivot se posicionar
entre os dois defensores, o defensor do exterior pode optar por ter como par o
pivot (ganhando vantagem posicional) ou o Lateral esquerdo ganhando antecipadamente
profundidade para evitar uma desmarcação favorável ao interior. O defensor
lateral adapta o seu comportamento em função do contexto.
sexta-feira, 9 de março de 2012
Influência do aquecimento e do alongamento estático/activo em tarefas de desempenho anaeróbio em jovens atletas de andebol (última parte). Amílcar Rocha (2011)
Rotinas
de aquecimento em situação de jogo
Durante
a realização do aquecimento, devemos seguir alguns critérios de ordem
fisiológica, não significando uma padronização, já que cada atleta possui o seu
estilo de trabalho. Ao longo dos meses e das épocas, algumas adaptações são
feitas no sentido de dinamizar o aquecimento e atender possíveis necessidades
imediatas da equipa. Normalmente o aquecimento na modalidade realiza-se da
seguinte forma:
a)
os atletas entram no
pavilhão 40 minutos antes do início do jogo
b)
o aquecimento tem a duração
de 25 / 30 minutos
c)
aquecimento específico e
padronizado dividido em 3 fases:
1.
Inicial: duração, 5 a 7 minutos – corrida em ritmo médio seguido de
alongamentos individuais
2.
Geral: duração, 7 a 8 minutos – exercícios individuais e em pares com bola
3.
Específica: duração, 10 a 12 minutos - exercícios individuais com bola
(aquecimento de guarda-redes e finalização por posto específico)
O aquecimento realizado em jogos
normalmente difere pouco de jogo para jogo. Depois da sessão de treino ou da
competição, são recomendáveis os alongamentos de tensão passiva, mantendo o
alongamento entre 10 a 30 segundos e realizando entre 4 a 6 repetições por
grupo ou cadeia muscular. É preferível aumentar o número de repetições do que o
tempo de alongamento. Assim, o alongamento constitui uma poderosa forma de
drenagem que ajuda a acelerar a recuperação pós-exercício.
Amílcar
Rocha (2011). Influência do aquecimento e
do alongamento estático/activo em tarefas de desempenho anaeróbio em jovens atletas
de andebol. Dissertação de mestrado, Faculdade de Ciências do Desporto e
Educação Física da Universidade de Coimbra; Coimbra, Portugal.
terça-feira, 6 de março de 2012
Influência do aquecimento e do alongamento estático/activo em tarefas de desempenho anaeróbio em jovens atletas de andebol (parte II). Amílcar Rocha (2011)
As
rotinas de aquecimento na modalidade de andebol como nas demais modalidades
colectivas, são realizadas de acordo com a especificidade do próprio desporto e
do esforço a realizar.
O
aquecimento na sessão de treino, deve ser variado para que durante as sessões
prevaleça a motivação e prepare os atletas adequadamente para a realização das
actividades propostas com eficiência. As fases do aquecimento em situação de
treino são semelhantes às realizadas em situação de jogo, havendo variações na
forma como são executadas. Se a sessão de treino tiver como objectivo a
condição física ou trabalho de ginásio, o aquecimento deverá ser adequado
especificamente e dividido por fases:
1. Inicial/Geral: duração, 10 a 15
minutos – corrida em ritmo médio seguido de alongamentos individuais;
2. Geral: duração, 8 a 10 minutos –
exercícios individuais para os todos os grupos musculares;
3. Específica: duração, 3 a 5 minutos -
exercícios específicos de acordo com a planificação do microciclo de
intensidade alta e curta duração.
O aquecimento com uma vertente mais
lúdica, é também uma forma de atingir os objectivos, tanto fisiologicamente
promovendo as alterações necessárias, como psicologicamente realizando
actividades fora do quotidiano comum dos atletas, de uma forma agradável, com
pequenos jogos e exercícios recreativos.
O
aquecimento alternativo, também poderá ser uma forma de mudança e quebra de
rotinas diárias instaladas, sendo realizado fora do ambiente habitual de
treino, com a exercitação de actividades e exercícios formativos ou recreativos
fora do pavilhão, proporcionando aos atletas o contacto com o ambiente externo.
Com
base numa hipotética função na prevenção de lesões, os alongamentos estáticos
incluem-se normalmente na fase de aquecimento dos desportos colectivos
(Wiemann, 2000, adaptado de Moras G 2003).
Sabendo-se
que o alongamento passivo e passivo forçado da musculatura agonista antes da
realização de acções técnicas breves (acelerações e mudanças de ritmo) podem
afectar negativamente o rendimento, é aconselhável realizar durante o
aquecimento alongamentos estáticos breves em tensão activa e alongamentos
dinâmicos, deixando os alongamentos em tensão passiva para a fase de recuperação
pós-esforço (Wiemann, Klee, 1992; Henning, 1994, adaptado de Moras G.) ou para
sessões específicas de alongamento.
Um
programa de alongamentos estáticos intensos antes do treino só pode ser
admitido em desportos que para obterem prestações elevadas seja necessário
alcançar amplitudes de movimento muito elevadas, como acontece em alguns
desportos individuais como a natação no estilo de costas (articulação
escápulo-humeral), ou na ginástica artística nas articulações escápulohumeral e
coxofemural (Wiemann, Klee, 2000). Nos desportos colectivos é muito difícil a
sua justificação porque a maioria das articulações não necessita de amplitudes
de movimento excessivamente elevadas (Moras, 2003).
O
alongamento estático em tensão activa, consiste em manter o músculo ou o grupo
muscular em contracção antes e durante o alongamento (Esnault, Viel, 2003,
adaptado de Moras G.). Este alongamento é recomendado na preparação para o
treino e para competição. O seu objectivo não é “alongar muito” o músculo ou o
grupo muscular mas sim assegurar a sua protecção.
Os
exercícios de alongamento em tensão activa antes da sessão de treino têm o
objectivo de preparar os músculos para esforços intensos muito breves e
espaçados (saltos, contactos e lançamentos) e esforços breves de carácter
aleatório de alta intensidade (movimentos curtos e bruscos, deslocamentos em
contra-ataque, transições defensivas, etc.). Em todos os casos os tempos de
alongamento devem ser breves, entre 1 a 6 segundos e somente realizáveis de uma
a três repetições por grupo muscular.
Quanto
maior for a exigência de aceleração da articulação menor deverá ser o número de
repetições. Respeitar este princípio permitirá não esgotar o potencial dos
fusos neuromusculares e alcançar um estado de alerta, de pré-contracção, tal e
qual como deve ocorrer na prática desportiva. Neste tipo de alongamentos não é
exercida uma adaptação dos tecidos para alongar (o tempo é demasiado breve) mas
uma resposta sensomotora ajustada a uma regulação de tensão muscular.
sábado, 3 de março de 2012
Defesa adaptativa 4
O exercício da figura 6a
mostra o pivot e o defensor a saírem da esquerda, no entanto a dificuldade do
exercício pode ser aumentada se a entrada em jogo for efectuada de forma
alternada da esquerda e da direita como podemos observar na figura (6b).
sexta-feira, 2 de março de 2012
Influência do aquecimento e do alongamento estático/activo em tarefas de desempenho anaeróbio em jovens atletas de andebol (parte I). Amílcar Rocha (2011)

"Estas são as ideias que pensamos que são boas e afinal não são...
Ainda não houve nenhuma iniciativa da vossa parte! Espero que não nos deixemos envolver pela crise. Se há coisas que um treinador nunca pode deixar de ter são ideias!
Ainda não houve nenhuma iniciativa da vossa parte! Espero que não nos deixemos envolver pela crise. Se há coisas que um treinador nunca pode deixar de ter são ideias!
Abraço e bom trabalho!
Obrigado Amílcar Rocha por teres aderido à iniciativa. Para mim foi um prazer ter orientado a tua monografia para obtenção da licenciatura!
Do conflito na utilização da tarefa do
alongamento no aquecimento
Apesar de
investigação recente que aponta maioritariamente para a desvantagem da
utilização de alongamentos estáticos na performance, este debate não é
conclusivo, tantas e tão variadas são as manifestações do desempenho
desportivo.
As vantagens
da utilização quer dos alongamentos estáticos ou dinâmicos como parte das
estratégias de aquecimento mantêm-se actual. O alongamento estático tornou-se tradicionalmente
parte integral das rotinas de aquecimento, supostamente como estratégia que
contribui para a prevenção de lesões e para melhoria da performance, por outro
lado a inclusão de alongamentos dinâmicos parece aproximar-se do entorno
ecológico da preparação desportiva.
Através
da revisão da literatura fica patente a falta de concordância sobre a utilidade
e implicância da utilização de exercícios estático-activos incluídos nas
rotinas de aquecimento sobre a capacidade de desempenho em provas de potência e
velocidade. Os resultados contraditórios remetem para a necessidade de
realização de mais estudos de forma bem controlada.
Rotinas de aquecimento e alongamento na prática
contemporânea do Andebol
Durante a história, no andebol, como
em qualquer outro desporto, o aquecimento sofreu mudanças, adaptações e
adequações, sejam elas ao tipo de clima, às temperaturas, à periodização do
treino da equipa e principalmente de acordo com a faixa etária.
Segundo
Weineck (1999), o aquecimento são todas as medidas que servem para a preparação
do desporto (para treino ou competição), visando a obtenção do estado ideal
psíquico e físico, a preparação cinética e coordenativa e a prevenção de
lesões.
Já
o alongamento pode ser definido como um método científico para exercitar a
flexibilidade de uma forma simples (Solveborn, 1988), ou ainda, de acordo com
Barbanti (1994), uma extensão do músculo além do seu comprimento em repouso.
O
aquecimento é um procedimento comum a toda a actividade física cuja estrutura e
desenvolvimento depende do tipo de desporto ou exercício que se praticará a
seguir, do nível do atleta, das condições ambientais, do tipo e intensidade do
esforço posterior (actividade, treino ou competição) (Sánchez, 2004).
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