A
figura 24 apresenta uma alternativa possível de dissuasão dupla decorrente da
tomada de decisão do defensor avançado seguida da acção do defensor lateral
distante da bola, que ganha profundidade com o objectivo de interferir na
comunicação entre o Extremo direito e o Central ou Lateral esquerdo. O defensor
central pode ter que trocar de par com o defensor lateral no caso de existir
uma tentativa de intercepção ao central. Temporariamente o sistema adquire
características de um sistema defensivo 4:2.
segunda-feira, 30 de julho de 2012
terça-feira, 24 de julho de 2012
Diploma de honra "Cidade de Luanda"
Ontem tive uma agradável surpresa. Fica o meu agradecimento ao Governo provincial de Luanda pela entrega deste diploma que muito me orgulha!
domingo, 22 de julho de 2012
Defesa adaptativa 17
Ainda
relacionado com o sistema defensivo 5:1, podemos observar na figura 23 um
exemplo de dissuasão ímpar que implica a adaptação imediata dos jogadores da 1ª
linha defensiva. No primeiro caso, verifica-se uma alteração do par entre o
defensor avançado e o defensor lateral e no segundo caso a troca ocorre entre o
defensor avançado e o central. A colocação do pivot determina a atribuição do
par.
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Defesa adaptativa 16
Na mesma
lógica, outros exercícios podem ser considerados no sentido de aumentar o
espaço de jogo atribuído aos defensores. A figura 21 exemplifica um trabalho em
espaço amplo associado a sistemas defensivos com características de 4:2 e 3:3.
A adaptação dos defensores da 1ª linha defensiva deve ser imediata. O
aparecimento de estímulos de ambos os lados do terreno de jogo, implica que a
orientação para beneficiar de um campo visual óptimo seja perfeita.
Serão
apresentados alguns exemplos onde se podem observar possíveis transferências
para o jogo. Como se pode observar na figura 22, o defensor lateral pode actuar
sobre o portador mantendo-se próximo da linha de 6 metros alinhado com o
defensor central (marcação à distância) ou aumentar a profundidade alinhando
com o defensor avançado (marcação em proximidade). O defensor lateral pode
também actuar sobre a circulação da bola dissuadindo o passe ao central. Este
comportamentos táctico defensivo quando ocorre de forma variada e imprevisível
assegura um aumento de dificuldade para os atacantes.
sábado, 14 de julho de 2012
3º Congresso internacional da Handball project
Foi com muito prazer que estive no 3º congresso da Handball project onde pude (para além de rever velhos amigos) desenvolver o tema "preparar para jogar em contexto instável" . Após uma abordagem teorica no auditório do Instituto Superior da Maia (ISMAI) que é uma casa onde vivi alguns anos como docente com muito entusiasmo e compromisso, procedemos à exploração prática do tema com a ajuda da equipa junior masculina do ISMAI. Neste congresso estiveram também presentes José Julio Espina (presidente da associação de treinadores de Espanha - AEBM) Oscar Gutierres e Paulo Queirós. Agradeço o convite que a organização do Handball project me endereçou e aproveito para dizer que ao fim de alguns anos de ausência, me senti muito bem junto de atletas e treinadores que continuam a acreditar que o Andebol é possível!
Forte abraço!
mais informação em:
http://www.handballprojectandsolutions.pt/
http://www.facebook.com/Handball.Project
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Defesa adaptativa 15
Fig.19
À imagem do
que sucedeu em exercícios anteriores, pode ser dada a opção ao defensor que
entra em jogo para actuar próximo da linha de 6 metros funcionando como um
defensor lateral num sistema defensivo 6:0. Do mesmo modo, este exemplo pode
ser ampliado para um trabalho de 5X5 ou mesmo de 6X6 em que os pares pivot /defensor
saem de zonas distintas do campo (mais aplicável a sistemas 5:1 ou 3:2:1) como
podemos observar na figura 19.
O trabalho defensivo relacionado com a circulação de extremos a 2º pivot sem transformação do sistema ofensivo, pode ser efectuado da forma que se apresenta na figura 20. Os pares defensor exterior/pivot (extremo direito) entram (esquerda) em simultâneo com o defensor avançado (direita) que escolhe como par o lateral esquerdo ou o central. O defensor exterior pode defender próximo da linha ou marcar em proximidade o Lateral direito, evoluindo assim para um sistema defensivo 4:2.
O trabalho defensivo relacionado com a circulação de extremos a 2º pivot sem transformação do sistema ofensivo, pode ser efectuado da forma que se apresenta na figura 20. Os pares defensor exterior/pivot (extremo direito) entram (esquerda) em simultâneo com o defensor avançado (direita) que escolhe como par o lateral esquerdo ou o central. O defensor exterior pode defender próximo da linha ou marcar em proximidade o Lateral direito, evoluindo assim para um sistema defensivo 4:2.
quinta-feira, 12 de julho de 2012
2012 EHF Men`s European championship Turkey
Não
pude ver nenhum jogo da selecção nesta competição, mas sinto-me orgulhoso e ao
mesmo tempo com um sentimento de tristeza pela forma como fomos afastados. Não
podemos esquecer que estamos a combater com as melhores selecções do mundo e
perdemos a possibilidade de disputar a meia-final por um golo apenas. Foi pena
o dia mau contra a Espanha. Parabéns à equipa técnica atletas e dirigentes por
mais uma participação que só engrandece o nome de Portugal! Boa sorte para o
resto da competição e para o futuro!
terça-feira, 10 de julho de 2012
Defesa adaptativa 14
Como
existem poucos pontos de apoio, os pivots devem estar disponíveis para sair em
ajuda à primeira linha, como se pode observar na figura 17.
Enquanto na
figura 17 se mostra o trabalho do pivot próximo do portador da bola, na figura
18 podemos observar o apoio do pivot distante do portador da bola. O pivot que
fica próximo da linha de 6 metros deve equilibrar, procurando espaços aclarados
na zona libertada pelo pivot que saiu em ajuda à primeira linha. No primeiro caso,
o pivot distante apoia o lateral direito e no segundo caso o lateral esquerdo
que procura desmarcar após passe. Esta sequência de acções pode ser trabalhada
somente pelos pivots próximos do portador da bola, pelos pivots distantes ou em
simultâneo numa fase posterior.
Neste exercício, acções defensivas como o controlo do
par, a obstrução de trajectórias favoráveis e cómodas, bem como trocas de
marcação ou deslizamentos utilizados com oportunidade são fundamentais para a
resolução de problemas.
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