domingo, 30 de novembro de 2008

Portuguese debut Category

Experience will be a key factor for Portugal at their first EURO ever.
Portugal surprised everybody when they qualified for the EURO. The Lusitanian squad have beaten Poland.Last weekend, the Portuguese squad took part at a four-nation tournament in France. Although they finished fourth, Portugal played good matches against France (28:28) and Spain (23:25). Back player of Portugal, Alexandrina Barbosa received an MVP award at the tournament.Juliana do Espirito Ferreira de Sousa played in Madeira, Ferrobus (Ribarroja), Metz, Valencia (Sagunto) and Brasov. The 31-year old is the most experienced player of the Portuguese team. She says:“My team improved a lot recently. We have a young team that deserve to take part at the European Championship. We work hard and I am convinced that the results will come soon.”De Sousa is aware that Group C will be tough:“Our group is a big challenge for us. Spain and Ukraine have great experience on international level and Norway are Olympic champions. So it will be a very difficult group. Our goal is to go on from the first round and after that to get as far as possible.”Seabra: gaining experienceThe captain of the Portuguese squad, Ana Seabra, has drawn a balance after the “Ille de France” tournament in Paris:“It was an interesting tournament for us. We gained confidence and we will play better if we learn from these games. In fact, we were able to improve during the tournament, which is a good sign.”The coach of the team, Paula Castro, gave the chance to all the players to reach top form. Ana Seabra was happy with this: “We are more experienced now, because all the players could try themselves against these top European teams.”
By: Ivan Ambros and Fernando Urra Goni

sábado, 29 de novembro de 2008

Europeu Feminino 2008

Aproveito para desejar felicidades à selecção Feminina de Andebol no primeiro confronto com a Ucránia no dia 3 de Dezembro. Será muito importante começar bem!
Boa sorte!




Women’s EHF EURO 2008 in
FYR Macedonia

Treino técnico-táctico e desenvolvimento das capacidades motoras (última parte )

Este é um novo método, um método utilizado no futebol, um método que obteve resultados muito relevantes e esse é o desígnio do alto rendimento, mais do que avaliar se esses sucessos estão ligados a este conceito ou a factores de outra ordem, interessaria perceber os princípios gerais e fazer o transfer para o andebol:

De uma forma geral:

1 - Definir claramente e exaustivamente o nosso processo de jogo, recorrendo à hierarquização dos princípios de jogo.
2 – Definir as solicitações fisiológicas inerentes a cada princípio nas várias fazes do jogo.
3 – Construção do microciclo, que por conceito é imutável durante a época toda, equacionando os momentos de aquisição e de recuperação, potenciando a progressão.
4 – Trabalho de criação de exercícios que consubstanciem a construção das unidades de treino, sempre numa lógica de ligação íntima à supradimensão táctica.

Interessa reter este novo conceito, ainda que pouco sustentado no plano científico essencialmente por duas ordens de razão: quer por não se conhecer exaustivamente o desenvolvimento do método quer por ser um método de carácter qualitativo, pouco mensurável e consequentemente de mais difícil investigação. Interessa reter, em primeira instância, na medida em que o jogo de andebol é substancialmente mais rico no plano táctico do que o futebol, pelo que um método que potencie a sistematização dos detalhes afectos a esse plano parece-me logo, só de si, um factor abonatório e se nesse registo potenciarmos as tais capacidades condicionais, é bem claro então que estamos a rentabilizar as unidades de treino.
Por outro lado, todo este encadeamento de novas ideias põe claramente em causa uma série de conceitos, que por serem mais ou menos consensuais, quase se tornaram axiomáticos na teoria do treino para o alto rendimento, há que, ao invés, estarmos abertos às novas tendências e questionarmo-nos, investigarmos e desmistificarmos qualquer verdade até então inquestionável.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Treino técnico-táctico e desenvolvimento das capacidades motoras (parte III)

Mourinho diz:
“Ao privilegiar a vertente táctica, portanto, a organização que eu pretendo, estou a privilegiar todas as componentes do rendimento, pois é por necessidade do táctico que surgem todas as outras. É a partir do trabalho táctico, da operacionalização do meu modelo de jogo, que vou conseguir uma adaptação específica nas outras componentes. Se o nosso táctico é singular, tudo o que dele deriva é singular também. Por isso é que eu digo que não acredito em equipas mal preparadas fisicamente, mas em equipas identificadas ou não com uma determinada matriz de jogo, adaptadas ou não a uma determinada forma de jogar. Porque a adaptação fisiológica é sempre específica, singular, de acordo com essa forma de jogar”

“Julgo que é importante definir a imagem que quero dar quando falo em força, resistência e velocidade no futebol. Os conceitos tradicionais que podemos encontrar nos livros sobre metodologia de treino são gerais e ficam muito aquém do que eu penso que devem ser. Eu não perspectivo a força, a resistência e a velocidade de um ponto
vista quantitativo, mas contextualizado àquilo que é o futebol e, fundamentalmente, à nossa forma de jogar.
Não temos a preocupação de quantificar se o jogador faz dez ou quinze mudanças de direcção. A nossa preocupação, na construção do exercício, é que o mesmo em si arraste consigo uma dominância dessas acções. ”

Quando falamos em especificidade normalmente falamos em trabalho de compensação com a finalidade, essencialmente, de prevenirmos lesões, também aqui o conceito é muito diferente.

Mourinho diz:
“O facto de as minhas equipas terem poucas lesões não traumáticas não é acaso. O treino tem aqui um papel determinante. O músculo está tanto mais preparado para o esforço e para a época quanto mais específico for o trabalho realizado. Isto é linear, é pragmático e é básico. E o que é que prepara melhor o músculo? São as acções que nós denominamos, para mais fácil entendimento, de “força técnica”, isto é, acções táctico-técnicas realizadas a intensidades altíssimas e a velocidade elevada. Por exemplo, uma travagem seguida de um contacto físico e de uma mudança de direcção com um sprint é uma acção de força muito mais específica do que um press de pernas de 200Kg.

Portanto, o músculo está muito mais preparado e adaptado para o esforço do jogo se trabalharmos desta forma.
Por vezes, as pessoas estão obcecadas com a vertente física, que só vêem o músculo como um órgão gerador de trabalho e não como um órgão sensível. Esquecem-se que ele é um órgão sensível com uma capacidade absolutamente fantástica de adaptação ao movimento regular.”

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Portugal-Letónia

A Selecção Nacional ganhou, por 33-31, à Letónia, no primeiro jogo de Portugal de Qualificação para o Campeonato da Europa Áustria 2010. As duas selecções disputam novo jogo já este domingo, 30 de Novembro, em Riga, na Letónia, às 12h00 locais (10h00 em Portugal). O jogo tem transmissão em directo na RTP2.
Fonte:FAP

Torneio em Sta. Maria da Feira

Treino técnico-táctico e desenvolvimento das capacidades motoras (parte II)

Mourinho diz:
“As minhas preocupações diárias são dirigidas para a operacionalização do nosso modelo de jogo. Contudo, a estruturação da sessão do treino e do que fazer em cada dia não está apenas relacionada com objectivos tácticos, mas também com o regime físico a privilegiar, na medida em que tenho de ter em conta, por exemplo, os aspectos da recuperação, nomeadamente no que diz respeito à proximidade ou não do jogo anterior e do próximo. Portanto, num determinado dia o trabalho táctico-técnico incide mais sobre a recuperação do último jogo, noutro dia sobre aquilo a que eu para simplificar chamo força técnica, e assim sucessivamente.”

Oliveira, Amieiro, Resende e Barreto dizem:
“Há que ter a noção de que, para se poder progredir, é também preciso ordenar, hierarquizar. Isso é que leva ao operacionalizar! Mas, atenção, não é a convencional progressão do geral para o específico, do volume para a intensidade, do aeróbio para o anaeróbio. É uma progressão que diz respeito à hierarquização dos princípios de jogo, por um lado, e àquela que acontece com a diferenciação do esforçar ao longo da semana por outro. Estamos portanto a falar de uma progressão como pano de fundo da aquisição de jogar e ela acontece, pelo menos, a três níveis: ao longo da época, ao longo da semana – em função do que foi o jogo anterior e o que será o próximo – e ao longo de cada unidade de treino. É pois uma progressão complexa, onde cada um dos níveis tem a ver com os demais.”

Mourinho diz:
“Logo a partir do segundo microciclo semanal da época, e estou a falar do período ao qual convencionalmente chamamos de período pré-competitivo, os microciclos são basicamente iguais até ao final da época. Quer ao nível dos princípios e objectivos de trabalho, quer em termos físicos. Só ao nível da dominante táctico-técnica é que vou fazendo alterações nos conteúdos a potenciar, em função das dificuldades sentidas no jogo anterior e daquilo que vai ser o próximo. Mas, falando da dimensão física, que é aquela que está mais associada à periodização convencional, os objectivos são os mesmos desde o segundo microciclo até ao último. O primeiro microciclo é de adaptação, em que eu procuro fazer uma readaptação ao esforço não mais do que isso.
Nessa primeira semana não procuro qualquer incremento a esse nível, mas simplesmente que eles se adaptem aquilo que é a especificidade do jogo. A partir da segunda são ciclos semanais que se repetem. Portanto, só utilizo microciclos semanais. Aquelas que são as minhas linhas mestras em termos de padrão semanal ao nível da dominante física são iguais tanto no mês de Julho como no mês de Abril do ano seguinte.”

Oliveira, Amieiro, Resende e Barreto dizem:
“Com jogo domingo a domingo, Mourinho tem permanentemente três dias em que procura, de uma forma mais incisiva o crescimento dos desempenhos da equipa – a quarta, a quinta e a sexta-feira – sem que possa alienar o que o jogo anterior lhe trouxe e o que tem de salvaguardar por não saber o que o seguinte lhe vai trazer.”

É nestes três dias que a lado aquisitivo do treinar está mais presente, em que o desenvolvimento das capacidades condicionais estão mais presentes, mas sempre com a supradimensão do táctico como motor.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Treino técnico-táctico e desenvolvimento das capacidades motoras (parte I)

Embora não partilhe no seu todo das ideias que sustentam a "periodização táctica", abro aqui um tema actual de discussão que procura a relação ideal na forma de trabalhar os factores técnicos e tácticos juntamente com os factores associados às capacidades físicas requeridas para o jogo.
Este texto foi amavelmente cedido por Pedro Daniel Violante Teixeira e surge no âmbito de uma reflexão resultante dos trabalhos que decorrem no 2º Master Coach actualmente em curso em Portugal.
Obrigado Pedro!
***
Que relação estabelecer entre treino técnico-táctico e o desenvolvimento das capacidades motoras?

UM NOVO CONCEITO

A “norma de treinar” dedica grande parte das suas preocupações a desenvolver pretensas capacidades que são tidas como fundamentais e por isso merecedoras de particular atenção. Força rápida, força resistente, força explosiva, velocidade de reacção velocidade de deslocamento, velocidade resistente, resistência anaeróbia, são tudo factores treináveis.

Numa lógica de “treino integrado” ou em conceitos mais compartidos de aquisição das referidas capacidades, no processo tradicional de treino, são usuais sessões de treino fora do recinto do jogo, as sessões de treino bidiárias, os treinos intervalados, os treinos em circuito ou por estações, os exercícios continuados extensivos, continuados intensivos, intervalados extensivos, intervalados intensivos e outros mais.

Surgiu no futebol há poucos anos um novo conceito que questiona estes métodos, a “Periodização Táctica” pondo em equação dois conceitos “Treinar para jogar” ou “Treinar para treinar para jogar”, e falo destes conceitos chave, na medida em que este último tem sido alvo de inúmeras comunicações na nossa modalidade, na sua maioria pelo conceituado Fisiologista “José Soares”.

Ao longo da minha formação fui tendo acesso a diversos métodos de trabalho, e que servem de base aos fundamentos do trabalho que fui fazendo, que se por um lado quase todos se revelaram singulares, por outro, todos nos remetem para o tal “Treinar para treinar para jogar”, pelo que existe um domínio razoável dos conceitos. É certo que esse domínio é relativo e todos os dias nos surgem dúvidas metodológicas, contudo nesta reflexão gostaria de uma forma lata abordar uma nova ideia que foi implementada num desporto colectivo – futebol. Será que poderemos encontrar algumas respostas para alguns problemas que nos vão surgindo na nossa modalidade?

“Periodização táctica” – “Treinar para jogar” – Uma experiência no futebol.

Todo o processo de treino é consubstanciado por um modelo de jogo construído e conceptualizado em princípios, subprincípios e subprincípios dos subprincípios de jogo. O domínio absoluto deste plano é decisivo para a construção de um método de treino

Oliveira, Amieiro, Resende e Barreto dizem:
“Mourinho, em momento algum perde a ideia do todo – do seu jogar. Não o concebe estilhaçado em quaisquer factores e, nessa medida, resistência aeróbia, força resistente, etc, não são factores que mereçam atenção da sua parte. Sabe que algo parecido com isso existe no seu jogar, mas como consequência do acontecer do mesmo. E sabe também que só subordinar de todo o processo de treino à supradimensão táctica, lhe permite mobilizar a subdimensão física na singularidade que o seu jogar requisita.”

Contudo a subdimensão física serve de critério para calibrar a relação desempenho recuperação no padrão semanal de treino.

Men’s European Cup and Champions League draw

One of the biggest draw events of the 2008/2009 season took place on Tuesday 25th November 2008 in Vienna. The EHF Men’s Champions League and all three European Cup competitions were drawn in the Gartenhotel Altmannsdorf, in the vicinity of the EHF Headquarters. The draw in Vienna was watched by IHF President Dr. Hassan Moustafa, EHF President Tor Lian and other prominent sporting guests and club representatives. The lots were taken by the Brazilian Hypo Niederösterreich handballers, Daniele Piedade and Alexandra Do Nascimento.To check out the European Cup draw results, click on the pdf links below:
Men’s EHF Cup Last 16
http://statistics.eurohandball.com/reports/?b=285&r=4&p=1033

Men’s Cup Winners’ Cup Last 16
http://statistics.eurohandball.com/reports/?b=286&r=4&p=1033

Men’s Challenge Cup Last 16
http://statistics.eurohandball.com/reports/?b=287&r=4&p=1033

Men's EHF Champions League Main RoundThe finalised playing schedule will be published after discussions with all the stakeholders in the Champions League.

Men’s CL Main Round playing dates:
Match Day 1:
11 – 15.02.2009
Match Day 2:
18 – 22.02.2009
Match Day 3:
25.02 – 01.03.2009
Match Day 4:
04 – 08.03.2009
EHF Cup Competitions, Last 16
1st leg: 14/15.02.2009 2nd leg: 21/22.02.2009

TEXT: EHF

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

sábado, 22 de novembro de 2008

Novidades liga ASOBAL


Sigue la Liga SabadellAtlántico ASOBAL a través de Radio ASOBAL. Después de cada jornada y siempre que tú quieras, podrás entrar en este espacio para escuchar el resumen de lo sucedido en los partidos que se han disputado, las previas de los siguentes encuentros, las clasificación y las últimas noticias de la Liga SabadellAtlántico ASOBAL. La Radio ASOBAL podrás encontrarla en la sección Multimedia de nuestra página web.
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sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Promoção do Andebol com espirito natalício

As boas ideias são sempre de aproveitar!



El presidente del Reale Ademar, Juan Arias y los jugadores del equipo que no viajan a Zurich, serán este año los encargados de encender la iluminación de Navidad de El Corte Inglés de León. El acto tendrá lugar este viernes 21 de noviembre, a partir de las 19.00 horas, y serán los representantes del club deportivo más laureado León los que accionen el pulsador que pondrá en funcionamiento la iluminación de los quince elementos del Belén que presiden este año la fachada de El Corte Inglés de León. Tras el encendido de la fachada, todos los presentes brindarán con una copa de espumoso berciano, por la buena racha que mantiene al equipo, como segundo clasificado en la Liga SabadellAtlántico Asobal, e imbatido en la EHF Champions League, en la que se ha clasificado para la siguiente ronda como primero de su grupo.
Fonte: ASOBAL

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Modelo de jogo


Sei que não vão entender tudo o que está escrito, no entanto apenas coloco este pequeno exemplo de como devemos ter as ideias escritas seja enquadrados no alto rendimento ou na iniciação. Devemos passar para o papel o que facilmente podemos transmitir oralmente, estou certo de que isso nos ajudará a entender melhor os detalhes de operacionalização necessários para que um modelo de jogo funcione. O exemplo que podemos observar, é apenas um ponto de partida para podermos pensar exercícios e a continuidade no caso do movimento inicial não resultar. Este tipo de trabalhos deve estar feito para diferentes sistemas defensivos, para jogar em assimetria ou em momentos especiais de jogo. Como disse antes, este trabalho deve ser apenas um ponto de partida, até porque o caminho a seguir depende de varios factores em que o mais importante é a nossa equipa e a sua capacidade para absorver e levar à prática os conceitos a aplicar em jogo.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Portugal-Letónia

O jogo Portugal - Letónia abre a Qualificação para o Campeonato da Europa Áustria 2010
O primeiro jogo da Selecção Nacional a contar para a Qualificação para o Campeonato da Europa Áustria 2010 é com a Letónia, a 26 de Novembro, pelas 20h30, no Pavilhão Multiusos de Viseu (transmissão em directo na RTP2 e no Portal do Andebol).

Eficácia

Donde se pone el ojo
Cuando se trata de disparar, no es cuestión del número de balas que se emplean, sino del porcentaje de impactos que se logran. El hecho de que en balonmano haya jugadores que lancen sin cesar no quita que existan otros con mejores registros goleadores.

domingo, 16 de novembro de 2008

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

"Estratégia global"

Recebi este e-mail de um treinador a quem desde já agradeço a amabilidade, que levanta algumas questões de fundo importantes do nosso Andebol e que por si só podem sugerir algumas reflexões.

***


Aproveitava para lhe dizer que penso que o seu blogue pode ser uma mais-valia. A sua notoriedade e credibilidade emparelhadas com o potencial da internet, podem facilitar e promover a discussão séria entre todos os intervenientes da modalidade.

Achei extremamente interessante o debate acerca da defesa na iniciação. É realmente uma discussão importante e útil, que tem o ónus positivo de não ter uma forma correcta de resolução. Mas o assunto que me traz aqui é outro e espero que ele seja válido para este espaço. Sem qualquer tipo de desprimor pelas questões puramente técnicas, acho que urge, no seio do andebol português, uma discussão mais indispensável e que não sei exactamente como chamar e explicar (talvez: estratégia global)
Vamos ver se me consigo fazer entender. Elaborei uma lista de alguns problemas que afectam o sucesso do nosso andebol pela negativa.

Aspectos de Gestão

1 - O problema da “demografia” dos clubes em Portugal.
2 – A falta de estruturas directivas e técnicas na maior parte dos clubes.
3 – A insuficiência de infra-estruturas e a não elaboração de estratégias de resolução.
4 – Problemas económicos e estratégias financeiras.
5 – Instabilidade Política (diferendo entre Federação e Liga Profissional; regras técnicas e faixas etárias)
6 – Desistência de talentos pela não existência de uma carreira profissional que lhes permita a sobrevivência.
7 – A não existência de um órgão de consultadoria dentro da federação que oriente os clubes para resolverem os seus problemas.

Aspectos técnicos

1 – A não existência de todos os escalões na maior parte dos clubes; a quase total inexistência dos escalões de minis e Bambis.
2 – Primeiras divisões nacionais nos escalões de formação de Juvenis e Juniores sem jogadores de qualidade antropométrica.
3 – A não existência de regras que obriguem os treinadores nos escalões de Minis, de infantis e de iniciados a utilizar todos os atletas inscritos ao jogo.

Estes são alguns dos temas fundos da nossa realidade, em minha opinião, e preocupa-me a suspeição de que não exista um projecto estratégico, interdisciplinar e competente, que se proponha a resolver estas debilidades, nem que seja, a longo prazo.

Opiniões


Dado o interesse que despertou a partilha de opiniões acerca da defesa na iniciação, fica em aberto a discussão de outros temas que entendam serem interessantes para reflectir acerca de conceitos que por vezes estão adormecidos por falta de ideias. Tendo em conta o número de visitas e a participação obtida, creio que valeu a pena abordar este tema. Como já tenho dito outras vezes, pretendo que este blogue seja de todos e para todos. Da minha parte, enquanto puder, tentarei mediar de forma a beneficiar o maior número de treinadores interessados em melhorar a suas competências. Espero que tenha sido proveitoso para todos e conto com novas propostas da vossa parte.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Luís Santos

Embora em muitos momentos não tenha estado de acordo com algumas tomadas de decisão do Sr. Luís Santos ao longo dos seus anos de mandato ao comando da FAP, não posso neste momento deixar de manifestar a minha solidariedade, ainda que à distancia, juntando-me à homenagem que lhe está destinada em Leiria no próximo dia 14 de Novembro.
No final de contas o Sr. Luís Santos com todas as suas virtudes e defeitos foi muito importante para o Andebol.

Ainda defesa na iniciação

Agradeço o contributo do Paulo Sá, não só por termos ideias similares mas sobretudo por ter sido um dos treinadores que se preocupou em deixar por escrito a sua opinião acerca deste tema tão importante para a formação dos e das jovens praticantes.

***
Procurando dar algum contributo a esta problemática, e após leitura de algumas opiniões aqui colocadas, verifica-se que a forma de abordagem da aprendizagem defensiva não é um tema que recolha consenso.Parece em primeiro lugar que se deveria procurar reflectir sobre o que precisamos de ensinar aos jovens atletas nestas fases de iniciação, porque não é o sistema defensivo utilizado na competição que vai influenciar por si só o desenvolvimento futuro do atleta, mas antes o que ele realiza durante a semana. E aqui os técnicos dos escalões de iniciação devem retirar da vitória imediata o seu primordial objectivo (não é fácil), porque o que devemos procurar é formar os atletas para o futuro, e para isso é necessária muita paciência, nossa e dos que nos rodeiam – dirigentes, pais e atletas.Penso que esta forma de abordagem dos sistemas defensivos pode ser adequada:Bambis: jogo 5x5, campo reduzido (20 x 13), balizas de tamanho reduzido, áreas de 5 metros circulares; marcação individual próxima da área de baliza; competição apenas lúdica com implementação de grandes organizações de Festand’s, com actividades variadas, para além do andebol.Minis: jogo 5 x 5, campo reduzido (28 x 15 – campo de basquetebol), balizas de tamanho reduzido, áreas circulares de 6 metros, defesa à zona com responsabilidades individuais; competição apenas lúdica com implementação diferindo da competição dos bambis pela diminuição de outras actividades e por maior concentração no jogo de andebol. Neste escalão torna-se evidente o aumento da largura do campo em relação aos Bambis, mas é muito cedo para a utilização de toda a largura.Estes dois escalões não devem ter competição formal organizada, ou se ela existir, sem preocupação de resultados e classificações. Ainda são crianças, que querem é brincar e divertir-se com o jogo. E também permitirá aos técnicos o treino sem a “pressão” da competição.Infantis: parece que o modelo dinamarquês pode ser interessante, jogo de 6 x 6, com defesa 5:0 e ataque com 2 laterais e jogador pivot. Pode claramente favorecer a aplicação de todos os conteúdos ofensivos de futuro e criar nos defensores claras noções de ajuda, troca de marcação e deslizamento, podendo também potenciar características antecipativas neste sistema defensivo.

Paulo Sá

terça-feira, 11 de novembro de 2008

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

EHF Champions League

Reconheço que tem sido para mim uma surpresa o nível de jogo apresentado pelas equipas da competição feminina da "Champions league", nada ficando a dever ao espectáculo produzido na versão masculina.

Women’s CL summary: Round 2
Only Viborg, Hypo and Ikast are spotless in the Women's CL. Read the summary of the weekend.


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sábado, 8 de novembro de 2008

Octavio de Vigo de David Tavares vence em Valladolid

Ajustada victoria del Octavio en Valladolid
El Octavio Pilotes sumó una importante victoria en Valladolid gracias a que se mantuvo siempre en el partido, nunca dejó de creer en sus opciones y pudo aprovechar así el exceso de confianza de un Pevafersa que tuvo el partido en sus manos, pero que no supo jugar para conservarlo.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Defesa na Iniciação

Antes demais gostaria de agradeçer a participação dos diferentes intervenientes nesta discussão sempre actual, sobre a qual passo a dar a minha opinião ainda que de forma sucinta.

Embora sempre tenha defendido o dispositivo 3:3 como ponto de partida para a aprendizagem das relações defensivas dos atletas em formação, também é um facto que existem enumeras vantagens se o dispositivo defensivo tiver uma linha como ponto de partida, mas isso sim, com apenas 5 defensores. Sabendo que o mais importante é saber o que realmente é importante ensinar, qualquer dos formatos aqui referidos (3:3 e 5:0) são viáveis, no entanto vou analisar mais atentamente o segundo.
Quando no treino utilizamos jogo 5X5, independentemente do escalão etário à nossa disposição, que objectivos procuramos atingir com esse trabalho? Relacionado somente com os factores associados à defesa, podemos utilizar este exercício com diferentes propósitos, no entanto e sem entrar no pormenor, creio que quando o fazemos, desejamos acíma de tudo expor os defensores a um nível de exigência acrescido até porque a distribuição aumentada de metros quadrados aparece como uma dificuldade evidente. Um dispositivo 5:0 como retira um jogador da linha de defensores oferece também mais possibilidades ao ataque de melhor aplicar conteúdos tácticos ofensivos importantes como o passe ou a fixação. Por outro lado, se observarmos que tipo de conteúdos tácticos individuais e de grupo podem ser observados nesta circunstância, percebemos que de forma simplificada todos os elementos relacionados com a defesa podem estar presentes. Estamos todos de acordo que é muito mais importante ensinar comportamentos individuais como a posição de base e relações básicas de grupo como a cobertura ou a ajuda do que ensinar um sistema defensivo numa fase precoce de construção do jogador, no entanto tudo isto deve ser integrado de forma a induzir comportamentos adequados aos jovens atletas. Partindo de uma linha defensiva, se o ataque jogar com 5 elementos ao redor e sem jogador pivot, provavelmente observamos mais trocas de marcação do que deslizamentos já que, ainda que em espaço amplo, as zonas a defender ficam distribuidas equilibradamente. Será necessário então pensar como atacar para manipularmos os conteúdos defensivos a desenvolver, já que os comportamentos defensivos variam de acordo com o formato e tipo de ataque utilizado. Cinco atacantes ao redor, pivot fixo com dois laterais, um primeira linha a transformar o sistema ou um extremo a circular para jogar como pivot, seriam diferentes formas de atacar no sentido de obtermos variabilidade ao nível dos comportamentos defensivos individuais e de grupo dos atletas em formação. Partindo desta base e depois de termos definido o dispositivo defensivo inicial, a medida pedagógica de ensino/aprendizagem partiria do ataque nas suas diferentes formas de aplicação para chegar à defesa. O que perseguimos será assim ensinar a base do jogo ao nível das relações a estabelecer para resolver problemas colocados pelo ataque. Os defensores, para além dos comportamentos básicos defensivos, devem mais cedo começar a perceber distinguindo o que fazer de acordo com a circunstância de estar alinhado ou escalonado com companheiros contíguos. Devemos também dentro desta conjuntura, dar a liberdade ao defensor para tomar iniciativas de dissuasão até porque necessitamos de sistemas mais activos do que reactivos na sua essencia, sendo o 5:0 apenas um ponto de partida e não um fim em si próprio. Porque não uma competição de infantis com características semelhantes?

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Ademar de Leon de Ricardo Costa Lidera Liga Asobal

El Ademar mantiene el liderato con un inmenso Alamo
El Ademar mantiene su condición de líder después de ganar sin demasiados problemas a un Naturhouse que se vio sin opciones tras el primer tiempo y que se encontró con un Alamo en la portería leonesa que acabó con cualquier opción de remontada de los riojanos

Ciudad Real - Portland San António

El Ciudad Real humilla al Portland en una increíble segunda parte
El Ciudad Real consiguió una goleada espectacular ante otro de los aspirantes al título, el Portland San Antonio, por 42-23, en un partido en el que el cuadro de Chechu Villaldea, que llegaba al Quijote Arena con la condición de invicto, se hundió en la segunda mitad.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Cedência de jogadores às Selecções Nacionais

La UE estudia una demanda de la ASOBAL contra la cesión de internacionales

La Dirección General de la Competencia de la Comisión Europea, a través de una de sus unidades especiales, está ya estudiando la denuncia presentada por ASOBAL a través de la firma Garrigues Sports & Entertainment, contra la cesión indiscriminada de jugadores a las diferentes selecciones nacionales, debido básicamente a la ampliación de fechas y competiciones internacionales de selecciones.
Fonte: Marca

Media Analyzer

Para os que estiveram no seminário em Lisboa ou outros que pretendam fazer o download do programa de análise de vídeo utilizado pelo Ryan Zinglersen pode faze-lo neste link.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Portugal-Letónia

Libro: Prebalonmano a cuatro

Publicaciones y libros
Del autor Leoncio Castellano.
Esta obra de Leoncio Castellano, pretende insistir en la búsqueda de medios didácticos para cautivar a los principiantes, a la vez que facilitar la adquisición de conductas motrices y habilidades para introducir a los más jóvenes e el mundo del balonmano.
Para más información seguir el siguiente enlace.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Novo professor doutor no banco do Benfica

José António Silva, treinador do Benfica e professor da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, defendeu ontem a sua tese de doutoramento, que visava o tema "Modelação táctica do processo ofensivo em andebol. Estudo de situações de igualdade numérica 7 vs 7, com recurso à análise sequencial".
Os arguentes foram a prestigiada professora da Universidade de Barcelona, Maria Teresa Aguilaga e João Prudente, da Universidade da Madeira.
No auditório foram visíveis alguns nomes conhecidos do andebol nacional, como o técnico do Águas Santas, Paulo Queirós, Paulo Sá (Ismai), Carlos Vieira (Águas Santas), o fisiologista José Soares, Ricardo Candeias (FC Porto), entre outros.
O resultado foi a aprovação por unanimidade pelo júri, passando José António Silva a poder usar o título de "professor doutor".

Fonte: jornal o jogo

Defesa na Iniciação


Aproveitando o facto de ter estado em Lisboa no I Seminário Internacional organizado pela Formand e que teve lugar na Universidade Lusófona, gostaria de abrir um debate no sentido de perceber o que opinam os visitantes do blogue. Não sendo um tema nada novo, acaba por ser sempre actual, já que parece que as diferentes opiniões acerca da matéria tornam difícil encontrar o melhor caminho. Ulrik Jørgensen, responsável pela formação de Treinadores da Danish Handball Association desde 1997, abordando a metodologia utilizada nos diferentes escalões etários ao longo da sua formação, refere que as competições ao nível do escalão infantil decorriam num sistema de 5+1 contra 5+1. Para os companheiros Dinamarqueses, o jogo 5X5 tem como objectivo reduzir o número de defensores próximo da linha de 6m ao mesmo tempo que permite uma circulação de bola facilitada aos atacantes, já que os defensores se encontram entre os 6 e os 9m preferencialmente. Neste escalão, eu sou defensor de um sistema a duas linhas com característica de funcionamento correspondente ao sistema 3:3 onde se possam observar sobretudo a aplicação de conceitos básicos de defesa ao nível do jogo 1X1 e 2X2. Os meios técnicos e tácticos que devem estar em evidência são sobretudo, a posição de base, o deslizamento, a troca de marcação a cobertura e a ajuda. Sabemos que existem outros não menos importantes, mas se conseguirmos ver reproduzidos os que referi, creio que podemos ter melhores defensores no futuro. Provavelmente poderei até estar a ser demasiado ambicioso.
Mas voltando à proposta Dinamarquesa, e pensando nas vantagens e desvantagens de utilizar nestas idades um dispositivo defensivo mais ou menos profundo, com uma ou mais linhas defensivas, provavelmente colocando menos defensores, e consequentemente aumentando o espaço atribuído a cada jogador, poderemos atingir não só objectivos destinados aos defensores como também aos atacantes. Todos percebemos a qualidade ao nível do passe dos Nórdicos, será esta também uma das razões que conduzem à obtenção dessas competências? Deveríamos entre nós adoptar medidas semelhantes aproveitando os bons exemplos?

Fica o debate em aberto!