Ter estado presente como prelector no seminario organizado pela Federação de Andebol da Dinamarca (DHF), permitiu-me perceber que para estar entre os melhores, raramente podemos ser incompetentes. Senti que neste meio não podemos enganar, temos que ser autênticos no género e na forma para sermos aceites pelos pares. Um mínimo deslize pode ser fatal para sermos desmascarados, este aspecto também o senti antes na Holanda. Existe um clima de respeito mútuo a todos os níveis, mas de exigência máxima. Conheci gente com provas mais do que dadas com quem partilhei ideias e me permitiu entender que o "poder fazer", não tem raça, credo, nacionalidade ou qualquer tipo de etiquetagem, qualquer pessoa pode estar entre eles desde que aporte algo de útil. Temos muito que aprender com estes Senhores, provavelmente não estaríamos como estamos se fossemos diferentes. Obviamente que não temos que mudar tudo, até porque temos muita coisa boa, mas é certo que algo temos que modificar.
