Torrinha foi eleito
CARLOS MANUEL PEREIRA (Jornal o jogo)
Por uma questão de transparência financeira, e dado que Luís Santos renunciou à continuidade do seu mandato, o Conselho Fiscal colocou na Assembleia Geral a apreciação e votação das demonstrações financeiras intercalares da FAP, relativas ao período de 1 de Janeiro a 31 de Maio deste ano. Apenas a Liga se absteve na votação, tendo o documento sido aprovado com os restantes votos favoráveis (20). Na hora da despedida, Luís Santos mostrou total disponibilidade para continuar a trabalhar com a FAP e apelou a todos os associados para acreditarem no trabalho que está a ser desenvolvido, dizendo ter "a certeza absoluta do êxito da nova Direcção", que terá como objectivo dar ainda mais visibilidade ao andebol.
"Fazer do andebol um produto"
Henrique Torrinha, ontem eleito presidente da Federação de Andebol de Portugal, tem já uma estratégia para aumentar o prestígio da modalidade. O primeiro passo, sublinha, é tornar "o andebol num produto", sendo este o único caminho para a afirmação da modalidade, procurando "presenças sistemáticas das Selecções Nacionais nas fases finais dos Campeonatos da Europa e do Mundo". O dirigente destaca ainda a necessidade de ter uma "organização e uma gestão adequada", sob pena de não haver desenvolvimento nem futuro para o andebol. O presidente recém-empossado apresentou, como objectivos, a preparação dos futuros ciclos olímpicos, a criação de um Centro de Alto Rendimento, em local a designar, a construção da sede social, em Lisboa, a criação do museu da modalidade, a preparação das iniciativas de comemoração do 75.º aniversário da FAP, que se celebra em 2014, e a publicação do livro "A História do Andebol". A consolidação de protocolos com autarquias é também um plano a implantar.
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