Se a opção for iniciar o ataque sem jogador pivot, ainda que posteriormente se possa jogar transformando o sistema, surge um formato ofensivo como mostra a figura 2.
Estes formatos ofensivos podem ser trabalhados contra qualquer sistema defensivo, sendo no entanto importante perceber qual o que melhor se adapta ao sistema defensivo a atacar. É fundamental que o potencial de determinadas características ofensivas seja aproveitado ao máximo, nomeadamente os pontos fortes de cada jogador. Como exemplo do anteriormente exposto, se não temos extremos que saibam jogar fora do seu posto específico, seja como jogador pivot (por razões antropométricas) ou na 1ª linha ofensiva, o melhor será optar por manter esses jogadores no seu posto específico, procurando outro tipo de soluções.
Conhecer o modelo de jogo das equipas adversárias quanto aos sistemas defensivos que habitualmente utiliza, permitem uma planificação do jogo mais precisa, no entanto, é mais importante o domínio de meios técnicos e tácticos individuais e de grupo a utilizar, em espaços mais ou menos reduzidos, do que ter demasiadas acções ofensivas pré-fabricadas. Neste sentido não podemos ignorar a crescente actividade dos sistemas defensivos que fazem com que o imprevisto seja uma constante obrigando a uma necessária e permanente adaptabilidade dos comportamentos ofensivos. O drible (utilizado de forma apropriada), a fixação, o bloqueio e o ecrã, o cruzamento e o aclaramento, ou a circulação de jogadores são os meios técnicos e tácticos mais utilizados no andebol actual. Estes meios tácticos podem surgir isoladamente ou em conjugação, de forma premeditada ou mesmo espontânea em determinados momentos do jogo. Só o treino poderá fazer com que os elementos do jogo possam ser reconhecidos pelos intervenientes em proveito próprio.
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