Por outro lado, é necessário delinear e prever acções de continuidade que deverão acontecer no caso de não resultar a primeira opção táctica descrita. Sabemos que o tempo que demora a finalizar uma sequência ofensiva, está associado ao formato utilizado pelo ataque. Um ataque transformado para obter níveis de eficácia elevados, normalmente demora menos tempo a ser concluído (Garcia et al. 2003). As razões que podem explicar este acontecimento são, os possíveis desequilíbrios provocados pelas trocas de oponente e o facto de ocorrer um aplanar (diminuição da profundidade) natural dos defensores durante a transformação, permitindo finalizações de média e longa distância com maior comodidade. Da mesma forma, ainda que, em situação de IN ofensiva, introduzir um jogador ou jogadores próximo da linha de seis metros pode favorecer uma finalização mais rápida, necessária após a utilização do primeiro sistema (fixar o central e aclarar do lado oposto). Neste caso, está previsto uma acção táctica encadeada com outra, de forma sequencial.
A fig.5 mostra um sistema de continuidade possível tendo em conta as considerações anteriores.
A fig.5 mostra um sistema de continuidade possível tendo em conta as considerações anteriores.
Como podemos observar, não se produziu qualquer tipo de desequilíbrio dado que o defensor do exterior não permitiu a penetração do EE colocando-o na frente do defensor lateral assumindo assim a responsabilidade do LE (troca de marcação) que teria como intenção a exploração do exterior (zona aclarada pelo EE).
Depois de todos regressarem à posição inicial, produz-se um cruzamento entre o LD e o ED com o objectivo de fazer circular o ED. Ao observarmos a figura 6, poderemos imaginar diversas formas de continuidade, esta é apenas uma delas e mais do que um movimento ofensivo fechado, é um ponto de partida para culminar o ataque.
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