Relativamente à pergunta, "O futuro da modalidade em Portugal prevê-se?", foram obtidos 76 votos reflectindo o resultado observado no seguinte gráfico.
1 comentário:
Anónimo
disse...
Sr. Professor, acho que o andebol masculino está numa trajectória ascendente. Dá-me a impressão que os jogos tem melhorado de nivel face ao passado recente, muito embora note-se uma série de dificuldades, especialmente a ainda generalizada recuperação defensiva de costas para a bola (entre outras, mas destaco esta porque trata-se dum erro de iniciado muito recorrente na nossa liga profissional). Face à escassez de dinheiro, as equipas foram obrigadas a apostar em jovens valores, inclusive em passar-lhes a bola em momentos decisivos, e onde se começa a ver que não se saem nada mal (veja Fábio Magalhães, Nuno Grilo, Álvaro Rodrigues, etc ...). Só falta maior dedicação a treino físico, para além de irem mais longe nas competições europeias (o que parece-me que é uma mera questão de tempo, caso as equipas mantenham as actuais apostas, e continue a haver paz na modalidade, pois até as actuais tendências de jogo que observo nas principais equipas da liga dos campeões vão de encontro às características do andebolista português - assim ele melhore os índices físicos sem perder a mobilidade). Ainda não estamos bem, mas já estivemos bem pior! E ainda recentemente. Para além do treino físico, da experiência internacional, manutenção das actuais apostas na juventude, e paz na modalidade, também temos de combater a falta de clubes nas camadas jovens (há cada vez menos clubes nas camadas jovens, ou é impressão minha?). No entanto, a aposta dos clubes na juventude é uma grande ajuda para combater isso, pois os jovens vêem que outros jovens conseguem lá chegar! No andebol feminino, a conversa já é outra, pois os velhos problemas mantêm-se (nomeadamente, o papel da mulher na nossa sociedade - carreira, mãe, esposa - não lhe deixa muito espaço para que se dedique à prática desportiva depois dos 18 anos, o que faz perder imensos talentos na altura da maioridade e da ida para a universidade). Enquanto não superarmos esses problemas, o andebol feminino não passará "da cepa torta", apesar de alguns milagres que, aqui e ali, vão acontecendo (tipo o apuramento da selecção nacional para o recente europeu, a ida do Gil Eanes à 1/2 final da Challenge Cup à uns anos atrás, etc ...).
1 comentário:
Sr. Professor,
acho que o andebol masculino está numa trajectória ascendente.
Dá-me a impressão que os jogos tem melhorado de nivel face ao passado recente, muito embora note-se uma série de dificuldades, especialmente a ainda generalizada recuperação defensiva de costas para a bola (entre outras, mas destaco esta porque trata-se dum erro de iniciado muito recorrente na nossa liga profissional).
Face à escassez de dinheiro, as equipas foram obrigadas a apostar em jovens valores, inclusive em passar-lhes a bola em momentos decisivos, e onde se começa a ver que não se saem nada mal (veja Fábio Magalhães, Nuno Grilo, Álvaro Rodrigues, etc ...).
Só falta maior dedicação a treino físico, para além de irem mais longe nas competições europeias (o que parece-me que é uma mera questão de tempo, caso as equipas mantenham as actuais apostas, e continue a haver paz na modalidade, pois até as actuais tendências de jogo que observo nas principais equipas da liga dos campeões vão de encontro às características do andebolista português - assim ele melhore os índices físicos sem perder a mobilidade).
Ainda não estamos bem, mas já estivemos bem pior! E ainda recentemente.
Para além do treino físico, da experiência internacional, manutenção das actuais apostas na juventude, e paz na modalidade, também temos de combater a falta de clubes nas camadas jovens (há cada vez menos clubes nas camadas jovens, ou é impressão minha?). No entanto, a aposta dos clubes na juventude é uma grande ajuda para combater isso, pois os jovens vêem que outros jovens conseguem lá chegar!
No andebol feminino, a conversa já é outra, pois os velhos problemas mantêm-se (nomeadamente, o papel da mulher na nossa sociedade - carreira, mãe, esposa - não lhe deixa muito espaço para que se dedique à prática desportiva depois dos 18 anos, o que faz perder imensos talentos na altura da maioridade e da ida para a universidade). Enquanto não superarmos esses problemas, o andebol feminino não passará "da cepa torta", apesar de alguns milagres que, aqui e ali, vão acontecendo (tipo o apuramento da selecção nacional para o recente europeu, a ida do Gil Eanes à 1/2 final da Challenge Cup à uns anos atrás, etc ...).
JORGE ALMEIDA
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