Pergunta 2:
Gostaria de saber que tipo de perfil deve-se ter para treinar o feminino?
Gostaria de saber que tipo de perfil deve-se ter para treinar o feminino?
Em primeiro gostaria exprimir a minha convicção de que não existe um “Andebol feminino” e um “Andebol masculino”. O Andebol, os seus pressupostos técnicos e tácticos são iguais, existindo isso sim, diferenças nas características das jogadoras e jogadores, que naturalmente condicionam a forma como esses pressupostos são geridos.
Esclarecido este ponto, entendo que para além da formação e características normais necessárias num treinador, entendo que as pessoas que trabalham com atletas do género feminino devem ter três preocupações fundamentais:
- Libertar-se de quaisquer preconceitos relativamente ao género feminino, encarando as suas jogadoras como atletas, às quais devem ser colocados níveis de exigência e empenho semelhantes aos de atletas masculinos com estatutos similares;
- Ter sempre presente as características particulares das jogadoras, nomeadamente os aspectos fisiológicos e psicológicos. Estes dois aspectos têm uma influência directa no trabalho a realizar;
- Por último, uma referência às questões da gestão do grupo, nas quais creio residir uma das maiores diferenças entre equipas masculinas e femininas. Baseando-me na experiência que tenho, entendo que as atletas são mais sensíveis ao que entendem ser tratamentos diferenciados dentro dos elementos do grupo. Como consequência, por vezes têm maior dificuldade em ultrapassar pequenos conflitos que são normais num grupo de trabalho, comparativamente ao que se passa com os atletas masculinos. A compreensão e gestão correcta deste facto deverá ser, na minha opinião, um dos principais atributos de um treinador que trabalhe com equipas femininas.
Esclarecido este ponto, entendo que para além da formação e características normais necessárias num treinador, entendo que as pessoas que trabalham com atletas do género feminino devem ter três preocupações fundamentais:
- Libertar-se de quaisquer preconceitos relativamente ao género feminino, encarando as suas jogadoras como atletas, às quais devem ser colocados níveis de exigência e empenho semelhantes aos de atletas masculinos com estatutos similares;
- Ter sempre presente as características particulares das jogadoras, nomeadamente os aspectos fisiológicos e psicológicos. Estes dois aspectos têm uma influência directa no trabalho a realizar;
- Por último, uma referência às questões da gestão do grupo, nas quais creio residir uma das maiores diferenças entre equipas masculinas e femininas. Baseando-me na experiência que tenho, entendo que as atletas são mais sensíveis ao que entendem ser tratamentos diferenciados dentro dos elementos do grupo. Como consequência, por vezes têm maior dificuldade em ultrapassar pequenos conflitos que são normais num grupo de trabalho, comparativamente ao que se passa com os atletas masculinos. A compreensão e gestão correcta deste facto deverá ser, na minha opinião, um dos principais atributos de um treinador que trabalhe com equipas femininas.
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