O tema de Carlos Resende será: “Modelo de jogo ofensivo: Treinar para jogar”.
Acerca deste tema, e como treinadores, seja de escalões de formação ou de alto rendimento, devemos colocar-nos algumas questões fundamentais: Será que treinamos com objectividade para reproduzir em jogo as ideias que temos no que respeita ao modelo de jogo ofensivo que planificamos para a nossa equipa?
Será que por vezes desperdiçamos tempo útil em exercícios sem sentido e longe dos objectivos que perseguimos?
No sentido de responder a estas e outras questões, contamos com a ajuda do Carlos, aproveitando toda a sua experiência sobretudo como atleta mas também como jovem Treinador a quem desejo o maior sucesso!
Como tem sido hábito, os participantes nesta iniciativa, devem formular as perguntas que posteriormente são enviadas por mim ao "consultor" convidado. Devem colocar neste espaço as perguntas até ao dia 22/2/09.
Como sempre digo, aproveitem!
5 comentários:
Antes demais gostava de agradecer a oportunidade de participar neste espaço, com o objectivo de ajudar evoluir este belo deporto, que é o ANDEBOL.
No que diz respeito ao jogo de ataque no andebol, eu gostava de saber qual a opinião do sr. Carlos Resende em relação à utlização do modelo de treino integrado nas situações epecíficas do ataque ( transição, 2.ª Fase e ataque posicional) e como o organizaria num microciclo competitivo, no escalão de seniores, tendo em conta a intensidade e o grau de dificuldade nas tomadas de decisões dos exercícios em questão.
Obrigado
Duarte Miguel Henriques Neto
Balonmano ONDA - Espanha.
Sr. Professor,
Venho agradecer-lhe o facto de ter colocado todas as minhas questões ao, agora, novo treinador principal do Barcelona.
Gostaria de poder colocar as seguintes questões ao enorme jogador que foi (e ao enorme treinador que se está a fazer) Carlos Resende. Aqui vão:
1ª) Na questão do modelo ofensivo, parece-me importante a questão do jogo passivo. Como é que treina os seus jogadores de modo a que eles não caiam em jogo passivo? Costuma controlar os tempos de ataque nos treinos?
2ª) Tenho notado que muitas equipas, tendo laterais direitos canhotos, preferem jogar com laterais direitos dextros (vide selecção A francesa nos Jogos Olímpicos, onde Cedric Bourdet só começou “a jogar” após a lesão de Jerome Fernandez). Em que situações é que, tendo um lateral direito canhoto na equipa, considera utilizar mais tempo um lateral direito dextro?
3ª) No treino das situações de ataque, que preocupações incute aos seus jogadores quando, eventualmente, alguém da defesa rouba a bola? Há alguém destacado para, logo ali, pressionar as linhas de passe para contra-ataque (nomeadamente o jogador que ocupa a posição central da 1ª linha)?
Ao treinar o ataque, costuma ter a preocupação de enquadrar isso com a recuperação defensiva? Ou só treina cada fase de jogo (neste caso, o ataque) duma maneira isolada das outras fases de jogo (recuperação defensiva, defesa, transição ofensiva)?
Acha que a grande maioria dos jogadores consegue, durante a acção de ataque, estar a pensar no seu posicionamento para a recuperação defensiva, sem que tais pensamentos afectem a capacidade de finalização da equipa?
4ª) Quais são os factores que considera para utilizar um central de características de maior organização de jogo, ou um central com maiores capacidades de finalização de 1ª linha (supondo que tem, à disposição, na sua equipa, jogadores com estas características)?
5ª) Agora, uma questão que não tem a ver, directamente, com modelo de jogo ofensivo, mas que, de certeza, afecta a prestação ofensiva da equipa: O que diz aos seus jogadores quando eles (especialmente os pivots) sentem-se perturbados por provocações dos defesas? O que diz aos seus jogadores quando eles vêm para o banco castigados por 2 minutos por terem respondido violentamente a uma situação desse tipo (defesa da honra pessoal e da família, mas prejudicando a equipa)?
6ª) Outra questão de ataque, mas que não tem a ver propriamente com o modelo de jogo, mas que não posso deixar de colocar a quem foi considerado o melhor lateral esquerdo do Europeu Croácia 2000: O que diz a um jogador (especialmente da formação) que acabou de não marcar golo (nomeadamente, remates de 1ª linha e cobrança de livres de 7 metros)?
Muito obrigado pela atenção dada a esta minha mensagem.
Antes de colocar as minhas questões, gostaria mais uma vez, de dar os parabéns ao Professor Paulo Pereira, pela oportunidade de podermos interagir neste Blog, com treinadores de larga experiência, tanto no panorama nacional, como internacional, pois desta forma todos nós saímos a ganhar, bem como a modalidade que defendemos todos o dias- O ANDEBOL.
1-Nós treinadores temos a nossa filosofia de jogo, dizendo por outras palavras um “modelo de jogo”, gostaria de saber qual a sua concepção de jogo, e de que forma essa concepção influencia o seu sistema de jogo, de acordo com a equipa que irá jogar!
2-Em termos ofensivos, todas as movimentações delineadas são sempre estruturadas em função da equipa que joga semanalmente, após feita a analise do vídeo, ou já são predefinidas no início da época.
Abraço
Raul
Sr. carlos Resende
1-Gostava que desse um exemplo de um microciclo que antecede a competição do fim de semana?
2- Em termos de preparação fisica, quantas vezes por semana dá importancia a este aspecto?
3- Na fase de transição defensiva para a ofensiva, existem trajetórias pre-definidas para a fase do contra-ataque?
Abraço
Marco
Caro Marco, a tua participação é sempre importante, mas deves ter em conta que as perguntas devem estar sempre relacionadas com o tema proposto.
Obrigado!
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