Portugal e Polónia empataram esta tarde a 27 golos, em jogo disputado no Portimão Arena, e relativo à segunda jornada do grupo 3 da fase de apuramento para o campeonato da Europa Sérvia -2012. Ao intervalo, e com alguma surpresa para quem não esteve nas bancadas do Portimão Arena, Portugal vencia por 17-12.
Mats Olsson iniciou o jogo com a base esperada: Hugo Figueira na baliza; David Tavares e Pedro Solha nas pontas; Tiago Rocha, Fábio Magalhães, Inácio Carmo ao centro e Carlos Carneiro um pouco mais adiantado. Nas acções atacantes, Cláudio Pedroso entrava para o lugar de Inácio Carmo.
Os primeiros minutos foram de equilíbrio, com Portugal a empatar a três golos à passagem do minuto seis, tendência que se manteve até ao minuto 16 (8-8) com sucessivos empates.
Frente a um bloco muito alto que defendia em ‘6x0’, Fábio Magalhães e Cláudio Pedroso, os artilheiros portugueses de serviço, denotavam naturais dificuldades, E foi Pedro Solha que, aos 17 minutos, acabaria por colocar Portugal pela primeira vez na frente do marcador (9-8), para tristeza de uma interessante claque polaca que ocupava parte das bancadas do recinto algarvio. Nessa ocasião, já Mats Olsson tinha deitado mão de João Lopes na defesa, em detrimento de Tiago Rocha. A primeira vantagem de três golos do encontro (13-10) aconteceu para a turma da casa, ao minuto 22.43, na sequência de um livre de sete metros concretizado por Pedro Solha que pouco depois voltaria a desfeitear Piotr Wyszomirski. Mats Olsson tinha iniciado há pouco a rotatividade do seu plantel, chamando Bosko Bjelanovic, Tiago Pereira e José Costa. Nos dois minutos finais do primeiro tempo, Olsson utilizou, por norma, sete jogadores de campo chegando ao intervalo a vencer por 17-12. Frente ao quarto classificado do último ‘europeu’ e terceiro no último ‘mundial’ da Croácia, estava conseguida meia surpresa!
AGUENTAR A REACÇÃO POLACA
E quando se temia que o ‘comboio’ polaco provocasse estragos na equipa portuguesa nos primeiros dez minutos, Portugal aguentou muito bem a diferença de compleição física e passou ao minuto 38 com a vantagem intacta (20-15). Na baliza, Hugo Figueira ‘punha a cabeça em água’ aos polacos, levando os seus atacantes ao desespero. No ataque, era Pedro Solha a brilhar mais, tal a concretização. Mas, pouco a pouco, o ‘comboio’ lá acabou por começar a aparecer ao fundo do túnel. Primeiro, com um parcial de 0-4, que levou o marcador até aos 21-19. Depois, com mais um ‘forcing’ que encostou polacos a portugueses (23-22, aos 48 m.). Portugal sentiu o perigo, reagiu muito bem e conseguiu entrar nos quatro minutos finais com três golos de vantagem (27-24). O final da partida foi emocionante. A Polónia – que já tinha adiantado a sua defesa - reduziu para a desvantagem mínima quando faltavam dois minutos para jogar, no ataque, Portugal atirou ao lado e a Polónia respondeu com o empate (27-27) à entrada do minuto final. Mats Olsson pede um ‘time-out’ a 31 segundos do final, e a jogada final – com a Polónia em inferioridade numérica - acabaria por redundar num livre de nove metros, a três segundos do fim, e um último remate a tentar desempatar, sem êxito.
Um ponto ganho? Um ponto perdido? O certo é que frente a uma das melhores formações do Mundo, Portugal tomou conta do jogo e apenas esteve em desvantagem escassos minutos no início da partida.
MATS OLSSON:
‘Ficamos com a sensação de que perdemos um ponto’
No final do jogo, Mats Olsson apresentava um misto de satisfação e alguma frustração já que a vitória esteve tão perto.
‘O jogo foi comandado por Portugal. Chegamos ao fim com o sabor de quem fez tudo bem mas… não chegou’, afirmou o técnico luso. ‘Porque deixámos fugir um ponto? Por alguma falta de experiência, de um pouco de cansaço físico de alguns jogadores, nomeadamente do Cláudio Pedroso. Perguntarão porque não o tirei em determinada altura. Porque o Cláudio, tal como o Carlos Carneiro ou o Tiago Pereira, são muito bons no ‘um para um’ e podem resolver muita coisa. Jogar com a Polónia, um plantel muito mais pesado e alto, os minutos finais são sempre muito difíceis’, constatou Olsson. ‘Na segunda parte a Polónia melhorou na defesa, fechou melhor, e aproveitou bem os contra-ataques. Antes do jogo, se me perguntassem, assinava de cruz o empate. Da maneira como o jogo correu, não tenho dúvida em dizer que perdemos um ponto’.
O resultado deste jogo mostra que há pelo menos três equipas na luta pelos dois lugares do apuramento. A jogar no seu ambiente, com um pavilhão cheio, com jogadores muito experientes que jogam a Champions League, a Eslovénia pode pontuar em casa frente à Polónia’, sustenta Mats Olsson.
Pedro Solha, um dos homens do jogo, começou por recordar que ‘defrontámos uma boa equipa, mais forte e mais pesada, com jogadores que disputam campeonatos muito mais fortes que o nosso. Mostramos as nossas armas e julgo que a Polónia não contava com um jogo tão difícil’, finalizou Pedro Solha.
BOGDAN WENTA:
‘Fomos felizes no empate’
Bogdan Wenta, treinador polaco e ex-jogador de altíssimo nível mundial, não esteve com rodeios. ‘Foi um jogo bonito para os espectadores. Portugal merecia ganhar. Conseguiram uma boa vantagem na primeira parte, de cinco golos, o que nos colocou numa situação incómoda. Com a pouca preparação que tivemos e a maneira como jogámos, o empate foi muito bom’.
Para Wenta, ‘Polónia, Eslovénia e Portugal vão lutar pelos dois lugares do apuramento. Está tudo em aberto. E não podemos esquecer a Ucrânia que, a jogar em casa, é sempre um adversário difícil. Hoje tivemos muita sorte’, reforçou Wenta.
Já Marcin Lijewski assegurou que ‘a Polónia veio para ganhar o jogo mas o vosso treinador sueco fez a equipa progredir muito nos últimos anos. Jogaram muito bem e nós falhámos muito’.
No outro jogo do grupo 3 da fase de apuramento, a Eslovénia foi à Ucrânia vencer por 25-31, assumindo assim o comando do grupo, com 4 pontos.
Mais informações em www.ehf-euro.com/srb2012/.
Mats Olsson iniciou o jogo com a base esperada: Hugo Figueira na baliza; David Tavares e Pedro Solha nas pontas; Tiago Rocha, Fábio Magalhães, Inácio Carmo ao centro e Carlos Carneiro um pouco mais adiantado. Nas acções atacantes, Cláudio Pedroso entrava para o lugar de Inácio Carmo.
Os primeiros minutos foram de equilíbrio, com Portugal a empatar a três golos à passagem do minuto seis, tendência que se manteve até ao minuto 16 (8-8) com sucessivos empates.
Frente a um bloco muito alto que defendia em ‘6x0’, Fábio Magalhães e Cláudio Pedroso, os artilheiros portugueses de serviço, denotavam naturais dificuldades, E foi Pedro Solha que, aos 17 minutos, acabaria por colocar Portugal pela primeira vez na frente do marcador (9-8), para tristeza de uma interessante claque polaca que ocupava parte das bancadas do recinto algarvio. Nessa ocasião, já Mats Olsson tinha deitado mão de João Lopes na defesa, em detrimento de Tiago Rocha. A primeira vantagem de três golos do encontro (13-10) aconteceu para a turma da casa, ao minuto 22.43, na sequência de um livre de sete metros concretizado por Pedro Solha que pouco depois voltaria a desfeitear Piotr Wyszomirski. Mats Olsson tinha iniciado há pouco a rotatividade do seu plantel, chamando Bosko Bjelanovic, Tiago Pereira e José Costa. Nos dois minutos finais do primeiro tempo, Olsson utilizou, por norma, sete jogadores de campo chegando ao intervalo a vencer por 17-12. Frente ao quarto classificado do último ‘europeu’ e terceiro no último ‘mundial’ da Croácia, estava conseguida meia surpresa!
AGUENTAR A REACÇÃO POLACA
E quando se temia que o ‘comboio’ polaco provocasse estragos na equipa portuguesa nos primeiros dez minutos, Portugal aguentou muito bem a diferença de compleição física e passou ao minuto 38 com a vantagem intacta (20-15). Na baliza, Hugo Figueira ‘punha a cabeça em água’ aos polacos, levando os seus atacantes ao desespero. No ataque, era Pedro Solha a brilhar mais, tal a concretização. Mas, pouco a pouco, o ‘comboio’ lá acabou por começar a aparecer ao fundo do túnel. Primeiro, com um parcial de 0-4, que levou o marcador até aos 21-19. Depois, com mais um ‘forcing’ que encostou polacos a portugueses (23-22, aos 48 m.). Portugal sentiu o perigo, reagiu muito bem e conseguiu entrar nos quatro minutos finais com três golos de vantagem (27-24). O final da partida foi emocionante. A Polónia – que já tinha adiantado a sua defesa - reduziu para a desvantagem mínima quando faltavam dois minutos para jogar, no ataque, Portugal atirou ao lado e a Polónia respondeu com o empate (27-27) à entrada do minuto final. Mats Olsson pede um ‘time-out’ a 31 segundos do final, e a jogada final – com a Polónia em inferioridade numérica - acabaria por redundar num livre de nove metros, a três segundos do fim, e um último remate a tentar desempatar, sem êxito.
Um ponto ganho? Um ponto perdido? O certo é que frente a uma das melhores formações do Mundo, Portugal tomou conta do jogo e apenas esteve em desvantagem escassos minutos no início da partida.
MATS OLSSON:
‘Ficamos com a sensação de que perdemos um ponto’
No final do jogo, Mats Olsson apresentava um misto de satisfação e alguma frustração já que a vitória esteve tão perto.
‘O jogo foi comandado por Portugal. Chegamos ao fim com o sabor de quem fez tudo bem mas… não chegou’, afirmou o técnico luso. ‘Porque deixámos fugir um ponto? Por alguma falta de experiência, de um pouco de cansaço físico de alguns jogadores, nomeadamente do Cláudio Pedroso. Perguntarão porque não o tirei em determinada altura. Porque o Cláudio, tal como o Carlos Carneiro ou o Tiago Pereira, são muito bons no ‘um para um’ e podem resolver muita coisa. Jogar com a Polónia, um plantel muito mais pesado e alto, os minutos finais são sempre muito difíceis’, constatou Olsson. ‘Na segunda parte a Polónia melhorou na defesa, fechou melhor, e aproveitou bem os contra-ataques. Antes do jogo, se me perguntassem, assinava de cruz o empate. Da maneira como o jogo correu, não tenho dúvida em dizer que perdemos um ponto’.
O resultado deste jogo mostra que há pelo menos três equipas na luta pelos dois lugares do apuramento. A jogar no seu ambiente, com um pavilhão cheio, com jogadores muito experientes que jogam a Champions League, a Eslovénia pode pontuar em casa frente à Polónia’, sustenta Mats Olsson.
Pedro Solha, um dos homens do jogo, começou por recordar que ‘defrontámos uma boa equipa, mais forte e mais pesada, com jogadores que disputam campeonatos muito mais fortes que o nosso. Mostramos as nossas armas e julgo que a Polónia não contava com um jogo tão difícil’, finalizou Pedro Solha.
BOGDAN WENTA:
‘Fomos felizes no empate’
Bogdan Wenta, treinador polaco e ex-jogador de altíssimo nível mundial, não esteve com rodeios. ‘Foi um jogo bonito para os espectadores. Portugal merecia ganhar. Conseguiram uma boa vantagem na primeira parte, de cinco golos, o que nos colocou numa situação incómoda. Com a pouca preparação que tivemos e a maneira como jogámos, o empate foi muito bom’.
Para Wenta, ‘Polónia, Eslovénia e Portugal vão lutar pelos dois lugares do apuramento. Está tudo em aberto. E não podemos esquecer a Ucrânia que, a jogar em casa, é sempre um adversário difícil. Hoje tivemos muita sorte’, reforçou Wenta.
Já Marcin Lijewski assegurou que ‘a Polónia veio para ganhar o jogo mas o vosso treinador sueco fez a equipa progredir muito nos últimos anos. Jogaram muito bem e nós falhámos muito’.
No outro jogo do grupo 3 da fase de apuramento, a Eslovénia foi à Ucrânia vencer por 25-31, assumindo assim o comando do grupo, com 4 pontos.
Mais informações em www.ehf-euro.com/srb2012/.
Fonte: Site da FAP
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