sexta-feira, 2 de março de 2012

Influência do aquecimento e do alongamento estático/activo em tarefas de desempenho anaeróbio em jovens atletas de andebol (parte I). Amílcar Rocha (2011)


Lembram-se do "Espaço treinador" que pretendi lançar em Agosto de 2011? Hoje recebi este documento que é apenas um resumo acerca do tipo de alongamentos mais apropriado para jogar/treinar. Sei que ninguém é obrigado a partilhar nada do que faz e porque faz e isso deve ser respeitado, mas tendo em conta que recebo aproximadamente 100 visitas diárias, não posso deixar de transcrever este comentário que fiz pouco tempo após a minha proposta:
"Estas são as ideias que pensamos que são boas e afinal não são...
Ainda não houve nenhuma iniciativa da vossa parte! Espero que não nos deixemos envolver pela crise. Se há coisas que um treinador nunca pode deixar de ter são ideias!

Abraço e bom trabalho!

Obrigado Amílcar Rocha por teres aderido à iniciativa. Para mim foi um prazer ter orientado a tua monografia para obtenção da licenciatura!

Do conflito na utilização da tarefa do alongamento no aquecimento


            Apesar de investigação recente que aponta maioritariamente para a desvantagem da utilização de alongamentos estáticos na performance, este debate não é conclusivo, tantas e tão variadas são as manifestações do desempenho desportivo.
            As vantagens da utilização quer dos alongamentos estáticos ou dinâmicos como parte das estratégias de aquecimento mantêm-se actual. O alongamento estático tornou-se tradicionalmente parte integral das rotinas de aquecimento, supostamente como estratégia que contribui para a prevenção de lesões e para melhoria da performance, por outro lado a inclusão de alongamentos dinâmicos parece aproximar-se do entorno ecológico da preparação desportiva.
            Através da revisão da literatura fica patente a falta de concordância sobre a utilidade e implicância da utilização de exercícios estático-activos incluídos nas rotinas de aquecimento sobre a capacidade de desempenho em provas de potência e velocidade. Os resultados contraditórios remetem para a necessidade de realização de mais estudos de forma bem controlada.
Rotinas de aquecimento e alongamento na prática contemporânea do Andebol
            Durante a história, no andebol, como em qualquer outro desporto, o aquecimento sofreu mudanças, adaptações e adequações, sejam elas ao tipo de clima, às temperaturas, à periodização do treino da equipa e principalmente de acordo com a faixa etária.
Segundo Weineck (1999), o aquecimento são todas as medidas que servem para a preparação do desporto (para treino ou competição), visando a obtenção do estado ideal psíquico e físico, a preparação cinética e coordenativa e a prevenção de lesões.
Já o alongamento pode ser definido como um método científico para exercitar a flexibilidade de uma forma simples (Solveborn, 1988), ou ainda, de acordo com Barbanti (1994), uma extensão do músculo além do seu comprimento em repouso.
O aquecimento é um procedimento comum a toda a actividade física cuja estrutura e desenvolvimento depende do tipo de desporto ou exercício que se praticará a seguir, do nível do atleta, das condições ambientais, do tipo e intensidade do esforço posterior (actividade, treino ou competição) (Sánchez, 2004).

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