Tomando como exemplo, o primeiro caso (inicio do movimento pelo EE), uma solução de continuidade possível, é fazer circular o central (agora a LD) que procura apoio do ED, para entrar e sair a LE (transformação falsa). O LE (ao centro), recebe do ED devendo verificar se existem condições para finalizar, ou passa ao LD que recebe ao centro (figura 11). O LD pode a partir daqui estimular uma permuta na 1ª linha e assim regressar à sua posição inicial. Enquanto isto, o EE deve reposicionar aproveitando os espaços que habitualmente se criam com o aumento de profundidade dos defensores.
Uma possível variante poderia ser um bloqueio do Central (a LD) ao defensor avançado para o LE (ao centro) beneficiar e finalizar com remate da 1ª linha como mostra a figura 12.
A sequência das acções, deve ter ideias condutoras, mas não deve ser rígida, pelo que em vez de treinarmos decisões treinaríamos somente factores relacionados com a memória, pecando por insuficiência, tendo em conta que o jogo é um meio sistematicamente em mudança, exigindo dos intervenientes uma adaptação constante com tomadas de decisão sucessivas. No desenvolvimento destas acções é importante nunca perder de vista o objectivo fundamental que significa encontrar espaço e tempo para conseguir finalizar nas melhores condições para conseguir o golo. Os jogadores devem ter presente quais são as ideias básicas dos movimentos a aplicar, mas o que sustenta o jogo fortificando-o são os princípios que lhe estão associados. Sabemos qual a sequência mas em qualquer momento podemos encontrar outra solução, que, isso sim, deve ser identificada por todos, daí a importância decisiva do treino na busca das diferentes possibilidades.
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