sexta-feira, 9 de março de 2012

Influência do aquecimento e do alongamento estático/activo em tarefas de desempenho anaeróbio em jovens atletas de andebol (última parte). Amílcar Rocha (2011)

Rotinas de aquecimento em situação de jogo
Durante a realização do aquecimento, devemos seguir alguns critérios de ordem fisiológica, não significando uma padronização, já que cada atleta possui o seu estilo de trabalho. Ao longo dos meses e das épocas, algumas adaptações são feitas no sentido de dinamizar o aquecimento e atender possíveis necessidades imediatas da equipa. Normalmente o aquecimento na modalidade realiza-se da seguinte forma:
a)    os atletas entram no pavilhão 40 minutos antes do início do jogo
b)    o aquecimento tem a duração de 25 / 30 minutos
c)    aquecimento específico e padronizado dividido em 3 fases:
1. Inicial: duração, 5 a 7 minutos – corrida em ritmo médio seguido de alongamentos individuais
2. Geral: duração, 7 a 8 minutos – exercícios individuais e em pares com bola
3. Específica: duração, 10 a 12 minutos - exercícios individuais com bola (aquecimento de guarda-redes e finalização por posto específico)
            O aquecimento realizado em jogos normalmente difere pouco de jogo para jogo. Depois da sessão de treino ou da competição, são recomendáveis os alongamentos de tensão passiva, mantendo o alongamento entre 10 a 30 segundos e realizando entre 4 a 6 repetições por grupo ou cadeia muscular. É preferível aumentar o número de repetições do que o tempo de alongamento. Assim, o alongamento constitui uma poderosa forma de drenagem que ajuda a acelerar a recuperação pós-exercício.
Amílcar Rocha (2011). Influência do aquecimento e do alongamento estático/activo em tarefas de desempenho anaeróbio em jovens atletas de andebol. Dissertação de mestrado, Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade de Coimbra; Coimbra, Portugal.

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