sábado, 28 de fevereiro de 2009

Consulta a Carlos Resende - Perguntas 5 e 6

5ª Pergunta: Quais são os factores que considera para utilizar um central de características de maior organização de jogo, ou um central com maiores capacidades de finalização de 1ª linha (supondo que tem, à disposição, na sua equipa, jogadores com estas características)?
Jorge Almeida

Resposta: Analisando apenas do ponto de vista ofensivo um jogo contra uma defesa com maior profundidade poderá ser um requisito para a utilização de um central com maior poder de organização. Contudo, nada é tão simples quanto isso! Agora uma coisa é certa, não deixa de ser um problema bom de ter!


6ª Pergunta: Agora, uma questão que não tem a ver, directamente, com modelo de jogo ofensivo, mas que, de certeza, afecta a prestação ofensiva da equipa: O que diz aos seus jogadores quando eles (especialmente os pivots) sentem-se perturbados por provocações dos defesas? O que diz aos seus jogadores quando eles vêm para o banco castigados por 2 minutos por terem respondido violentamente a uma situação desse tipo (defesa da honra pessoal e da família, mas prejudicando a equipa)?

Resposta: Eu não gosto do jogo violento, nem aprecio jogadores que estão no campo com o intuito de “bater”, mas também não sou “Deus”, nem tão pouco tenho de dar a outra face!
Aquilo que peço aos meus atletas é para terem sentido de responsabilidade para com a equipa. E, muitas vezes, quando um atleta, seja ele pivot ou não, está a ter alguns problemas em determinada fase do jogo que nos ajude nas outras, sem ficar agarrado em demasia a essa situação.
Por exemplo, muitas vezes, enquanto atleta, tive dificuldades na finalização e isso não implicava deixar de poder continuar a contribuir para a minha equipa, porque, de facto, apenas eu tinha essa informação.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Consulta a Carlos Resende - Perguntas 3 e 4

3ª Pergunta: Tenho notado que muitas equipas, tendo laterais direitos canhotos, preferem jogar com laterais direitos dextros (vide selecção A francesa nos Jogos Olímpicos, onde Cedric Bourdet só começou “a jogar” após a lesão de Jerome Fernandez). Em que situações é que, tendo um lateral direito canhoto na equipa, considera utilizar mais tempo um lateral direito dextro?
Jorge Almeida

Resposta: Essa é uma situação demasiado complexa para ser respondida com a simplicidade de apenas equacionar o ataque! Eu, por exemplo, utilizei mais tempo, na época passada, o Bosko do que o Kavalenka e não se ficou a dever a apenas critérios ofensivos.
Quando optamos por um jogador em detrimento de outro estamos a pesar as várias fases do jogo, uma vez que se torna impensável utilizar exclusivamente os melhores em cada fase, mas antes, aqueles que melhor servem o compromisso da equipa.
Devo confessar que apesar de estar consciente dos resultados que boas equipas têm tido com a utilização de um lateral direito dextro, o jogo tem, na minha opinião, e em termos gerais, mais soluções e maior largura com a utilização de um canhoto nessa posição.

4ª Pergunta: No treino das situações de ataque, que preocupações incute aos seus jogadores quando, eventualmente, alguém da defesa rouba a bola? Há alguém destacado para, logo ali, pressionar as linhas de passe para contra-ataque (nomeadamente o jogador que ocupa a posição central da 1ª linha)?Ao treinar o ataque, costuma ter a preocupação de enquadrar isso com a recuperação defensiva? Ou só treina cada fase de jogo (neste caso, o ataque) duma maneira isolada das outras fases de jogo (recuperação defensiva, defesa, transição ofensiva)?Acha que a grande maioria dos jogadores consegue, durante a acção de ataque, estar a pensar no seu posicionamento para a recuperação defensiva, sem que tais pensamentos afectem a capacidade de finalização da equipa?

Resposta: Gosto muito de enquadrar o ataque com a recuperação defensiva e a defesa com o contra ataque/contra golo (ou reposição rápida).
Para lá das trajectórias/corredores normais da recuperação defensiva poderemos agir de forma estratégica, ou seja, atribuir responsabilidade a um ou outro atleta para sair do seu corredor e acompanhar determinado adversário, corredor ou zona!
O mais difícil no treino da recuperação defensiva resulta na mentalização dos atletas para o trabalho em prol da equipa, porque não é fácil perder a bola, e toda a carga negativa que isso transporta, e instantaneamente efectuar uma recuperação. Contudo, há que premia-lo como se de um golo trata-se!

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Prevenção de lesões - um programa por Martin Buchheit

O link abaixo mencionado foi gentilmente partilhado pelo colega Fenando Gomes da FMH, a quem agradeço a disponibilidade de colaboração. Esta problemática deve ter a máxima atenção por parte de todos os profissionais do desporto já que por vezes e enquanto treinadores, também temos responsabildade directa em determinadas lesões que parecem ser obra do acaso...

REVUE BIMESTRIELLE DE LA DIRECTION TECHNIQUE NATIONA LE / AOÛT 2OO8

JEUX OLYMPIQUES 2008,LES ÉQUIPES DE FRANCE

10 / aPPROCHE(s) - N° 106
PRÉPARATION PHYSIQUE
Un programme simple
et rapide pour la prévention
des blessures en Handball:
le 2 x 7 + 1

Proposé par Martin BUCHHEIT (Maître de conférences (1) et préparateur physique (2))et Benoit LAVAL (Kinésithérapeute (3))
Contacts:
mb@martin-buchheit.net
(1) Faculté des Sciences du Sport, Laboratoire de recherche 'Adaptation physiologiques
à l'exercice et réadaptation à l'effort', Allée P. Grousset, 80025 Amiens Cedex 1, France.
(2) Association MYOROBIE, 8 rue Millevoye, 80100 Abbeville, France.
(3) Groupe France Jeunes Fille, FFHB - Cabinet de kinésithérapie, 72 rue Bourgneuf 28000
Chartres, France. Voici Marie (droite) et Claudine (gauche), deux jolies joueuses du collectif
France Jeune 90-91, qui ont bien voulu se prêter au jeu de la démonstration.
N° 106 - aPPROCHE(s) / 11

Vejam o artigo neste link:

Consulta a Carlos Resende - Perguntas 1 e 2

1ª Pergunta: No que diz respeito ao jogo de ataque no andebol, eu gostava de saber qual a opinião do sr. Carlos Resende em relação à utilização do modelo de treino integrado nas situações específicas do ataque (transição, 2.ª Fase e ataque posicional) e como o organizaria num microciclo competitivo, no escalão de seniores, tendo em conta a intensidade e o grau de dificuldade nas tomadas de decisões dos exercícios em questão.
Duarte Miguel Henriques NetoBalonmano ONDA - Espanha.

Resposta: Em primeiro lugar, queria agradecer ao anfitrião do blog pela amizade e consideração. Em segundo lugar, dizer-vos que dada a minha diminuta experiência, ainda, me sinto um pouco confuso a falar para treinadores, quando deveria era ouvir e ler treinadores mais experientes.
“Atacando” a questão, na minha forma de ver o treino, faz todo o sentido a utilização do modelo de treino integrado nas diversas fases de jogo. É bem verdade que é mais fácil colocar um conjunto de atletas a correr/sprintar “isoladamente” e muito mais difícil construir um conjunto de exercícios que possam modelar e sistematizar a nossa transição e ao mesmo tempo pincelar sobre os aspectos físicos necessários para essa fase de jogo!

2ª Pergunta: Gostaria de poder colocar as seguintes questões ao enorme jogador que foi (e ao enorme treinador que se está a fazer) Carlos Resende.
Na questão do modelo ofensivo, parece-me importante a questão do jogo passivo. Como é que treina os seus jogadores de modo a que eles não caiam em jogo passivo? Costuma controlar os tempos de ataque nos treinos?

Resposta: Apenas controlo os tempos de ataque em situações específicas onde tenho um objectivo próprio. Mais que controlar o tempo de ataque, tento, sempre, incutir um espírito de ataque permanente, ou seja, atacar sempre a baliza! Contudo, não confundir o atacar sempre a baliza, com o rematar de qualquer forma. São aspectos diferentes. Atacar sempre a baliza, significa procurar insistentemente e com responsabilidade, individual, procurar colaborar permanentemente com os meus parceiros. É muito diferente passar a bola sem atacar ou conduzir o meu adversário directo para onde o devo conduzir.
Aquilo que treino são um conjunto de situações que temos previsto caso nos sancionem com jogo passivo.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

European Cup Quarterfinals

The Men’s European Cup competitions have arrived to the quarterfinal stage. On Tuesday, 24 February 2009, a draw took place in the EHF Headquarters, Vienna, to determine the pairings of the eight best teams in each competition.
At this stage of the tournament there was no seeding before the draw – or as usual – any protection for the teams coming from the same country.
Please click on the links below for the draw results:
Men’s EHF Cup, Quarterfinals
Men’s Cup Winners’ Cup, Quarterfinals
Men’s Challenge Cup, Quarterfinals

Important dates:
1st leg: 28/29 March 2009
2nd leg: 4/5 April 2009
Next draw event: Tuesday, 7 April 2009
TEXT: EHF

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Women's and Men's Summary

Hypo Niederösterreich remain the only main round team with a clean record: The Austrians beat Viborg in the top match of Round 3 and took the lead in Group I. All four teams can still reach the semi-finals from Group II, as Győr lost their first match in Valcea.
mais: http://www.eurohandball.com/article/12119

The weekend in the Men’s EHF Champions League saw the first team qualify for the quarterfinals and three other teams remain spotless.
By beating Ciudad Real very clearly, THW Kiel are through to the quarterfinals. In addition, Chambery and Hamburg have the maximum six points. Zagreb won for the first time ever in Celje – under the leadership of Cervar’s successors. Barcelona took their last chance to reach the next stage.
mais: http://www.eurohandball.com/article/12120

Carnaval

Desejos de um bom Carnaval, temos aqui um motivo para não pensar na crise!

sábado, 21 de fevereiro de 2009

A fight for points and prestige

A clash of giants: THW Kiel and BM Ciudad Real will meet at their direct duel on Sunday in the main round of the CL. Both teams won all CL their matches this season and the two clubs met in the final of last season. Back then the Spaniards won due to an away victory in Kiel.
Before the first Kiel vs Ciudad game of the season, Eurohandball.com talked to both coaches, Alfred Gislasson (Kiel) and Talant Dujshebaev (Ciudad).

Eurohandball.com: On Sunday a draw would be enough for both teams to qualify early for the quarterfinals. Is it your objective to make a draw?
Gislasson: Both teams know each other very well, and if you meet Ciudad you always want to win. I don’t think that any of the two teams would like to play for a draw, only for a victory. Ciudad Real are the best team in the world, and aside we have high ambitions – so in this match you don’t only fight for points, but for prestige.
Dujshebaev: No, I don’t think that the match will end in a draw. Both teams are very close to qualification for the quarterfinals – even the team that will lose on Sunday. So both teams want to win. I believe, we’ll see a brilliant match and I don’t think about the final result right now.

ver mais em:
http://www.eurohandball.com/article/12116

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

O erro de Descartes por António Damásio

Este livro de António Damásio é um livro de leitura obrigatória. Após uma pesquisa no Google não consegui obter muita informação acerca desta publicação em Portugal, pelo que coloco aqui a publicação Espanhola e um comentário de Carlos Tomaz Lilian G. Giugliano (Universidade de Brasília). Será que por ser escrito em Português não lhe damos a importância que merece? É pena que os outros reconheçam o valor da obra deste Neurólogo Português mas a nós passa-nos quase despercebido… Temos que começar a mudar meus amigos!

Reseña:
¿Cuál es el error de Descartes? Para Antonio Damasio, uno de los más prestigiosos investigadores en neurofisiología, el de separar el cuerpo de la mente, con su tesis de que pensar es igual a ser, cuando se trata justamente de lo contrario: en el principio fue el ser, posteriormente el pensar; somos, luego pensamos. Creer que las operaciones más refinadas de la mente están separadas de la estructura y del funcionamiento del organismo biológico es un error, porque el cerebro y el resto del cuerpo constituyen un organismo indisociable integrado por circuitos reguladores bioquímicos y neurales que se relacionan con el ambiente como un conjunto, y la actividad mental surge de esta interacción. Esta innovadora visión del hombre se desarrolla en un libro que es, a la vez, riguroso y accesible. Partiendo de casos reales y bien documentados, el autor nos lleva a comprender cómo se forman las imágenes que percibimos, cómo se depositan nuestros conocimientos, cómo opera la memoria, cómo actúan los mecanismos reguladores de nuestra vida, qué son las emociones y sentimientos y, en definitiva, nos proporciona los conocimientos esenciales sobre el funcionamiento del cerebro. Este libro que José Antonio Marina ha calificado de «relato intrigante» ofrece, en suma, la mejor síntesis disponible de los conocimientos neurológicos sobre un tema capital: la acción humana

Opinião de Carlos Giuliano:
http://www.scielo.br/pdf/epsic/v2n2/a13v02n2.pdf

Consulta - "Modelo de jogo ofensivo: Treinar para jogar"

Embora já exista material mais do que suficiente para entregar ao Carlos Resende para possível discussão e partilha de opiniões, lembro que ainda temos dois dias para colocar mais alguma questão de algum tema ainda não abordado nas perguntas efectuadas até ao momento (podem consultar as perguntas na mensagem do dia 11 de Fevereiro de 2009). Recordo que o Tema é: “Modelo de jogo ofensivo: Treinar para jogar”.

El balonmano en la E.S.O: una propuesta de enseñanza através de los juegos con normas (última parte)

A continuación presentamos un modelo de hoja de registro. En ella se recogen los aspectos fundamentales que faciliten poner en practica las situaciones según nuestra propuesta. No obstante, queremos destacar que esta es solo un ejemplo y que podrá sufrir diversas modificaciones en función de las características propias del contexto donde se lleve a cabo. La hoja que presentamos esta diseñada para la elaboración de unidades didácticas.
Fig. 3. Modelo de hoja de registro para el diseño de situaciones practicas.(Inarejos & Carcía Calvo, 2001)

4. ¿Qué, cómo y cuándo evaluar?

La evaluación es uno de los temas didácticos mas controvertidos , y en consecuencia, sobre el que se ha debatido mucho últimamente en el ámbito de la Educación Física.
Escudero (1992) citado por Ureña y col (1997) define la evaluación o el proceso evaluador como “un instrumento sistemático de recogida y análisis de información para emitir juicios y tomar decisiones”.
Así, desde la teoría constructivista del aprendizaje, se propone una evaluación que proporcione al profesor información para ajustar su intervención didáctica, por lo tanto, debe servirle no solo para evaluar el progreso de los alumnos, sino también para orientar y guiar el proceso de enseñanza -aprendizaje. (Ureña y col 1997)
Desde esta perspectiva la evaluación debe:
· Contemplar tres momentos: evaluación inicial, evaluación formativa (a lo largo del proceso) y evaluación sumativa o final.
· Realizarse tanto de conocimientos como de procedimientos y actitudes.
· Servir tanto para conocer el rendimiento de los alumnos como para valorar la intervención del profesor y la eficacia del proceso.
No obstante, una de las dificultades que presenta la utilización de modelos de enseñanza del Balonmano centrados en la táctica frente a los modelos técnicos, radica en las mayores dificultades de los primeros para evaluar los aprendizajes adquiridos.
Así, la evaluación de los juegos de predominio táctico implican conocer el nivel de comprensión y análisis que poseen los alumnos en relación a las actividades planteadas, y en consecuencia esto supone: (Qué evaluar)
· Conocer sus conocimientos teóricos sobre los aspectos y fundamentos tácticos básicos así como reglamentarios (nomenclatura, reglamento de juego...) (conceptos)
· Conocer su capacidad de resolver los problemas tácticos , esto es de tomar decisiones adecuadas ante las diferentes situaciones de juego. procedimientos)
· Conocer su grado de interés y participación en las actividades planteadas así como respeto al material a las normas del juego y actitudes de colaboración con los compañeros y de juego limpio. (actitudes)
Todo ello implica recoger información diaria sobre los acontecimientos que se producen en cada sesión en un proceso programado, sistemático y continuo de recogida de datos a través de procedimientos de observación sistemática de diferentes parámetros que deben hacer referencia tanto a la asimilación de contenidos conceptuales, como a la capacidad de los alumnos de ejecución y resolución de los problemas tácticos y a su actitud. (Cómo y cuándo evaluar)
No obstante, también será necesario plantear una evaluación inicial que nos permita conocer el nivel de partida de los alumnos para poder realizar un adecuado diseño de las actividades, y en ocasiones una evaluación a través de una prueba teórica o teórico practica.
En cualquier caso, nos encontramos ante un proceso abierto de readaptación que debe servir no solo para evaluar al alumno sino también para conocer la eficacia del proceso de enseñanza-aprendizaje con el fin de poder perfeccionarlo en sucesivas aplicaciones.

Bibliografía

· BLÁZQUEZ, D. (1995). La iniciación a los deportes desde su estructura y dinámica. INDE. Barcelona.
· CARDENAS, D & LOPEZ, M. (2000). El aprendizaje de los deportes colectivos a través de los juegos con normas. Habilidad Motriz, N° 24 pp. 22-29
· LLORENTE, B. & DIEZ, E. (1996) El Balonmano en la Educación Primaria. SHEE/IVEF. Vitoria, Gazteiz.
· MENDEZ, A (1998).
Los juegos de predominio táctico: una propuesta eficaz para la enseñanza de los deportes de invasión. Lecturas: Educacion Física y Deportes. Revista digital. N° 11, Octubre.
· UREÑA Y COL. (1997). La Educación Física en Secundaria. Elaboración de materiales Curriculares. Fundamentacion teórica.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

El balonmano en la E.S.O: una propuesta de enseñanza através de los juegos con normas (Parte VII)

3.4. El diseño de situaciones practicas

El diseño de las actividades o situaciones practicas debe tener como punto de partida una elaboración del listado de normas que se ajusta a la realidad del juego del Balonmano y que se dirija de forma coherente a la consecución de unos objetivos claramente definidos.
No obstante, consideramos que el profesor debe cumplir 3 requisitos fundamentales para llevar a cabo de forma eficaz esta propuesta.
· En primer lugar, el profesor debe conocer perfectamente el Balonmano, de tal forma que sea capaz de distinguir aquello que es importante de lo accesorio y en consecuencia pueda planificar y dirigir el proceso de enseñanza-aprendizaje, introduciendo las variantes de juego en cada momento, seleccionando los contenidos específicos y en definitiva, planteando una progresión de dificultad ajustada las características de los alumnos.
· Relacionado con lo anterior, el profesor deberá conocer las características psicoevolutivas de los niños, su grado de maduración, el nivel de experiencias previas adquiridas y su capacidad para poder diseñar y regular el proceso de asimilación de contenidos.
· Y por ultimo, el profesor deberá también conoce la metodología, los principios didácticos, los fundamentos que definen los estilos de enseñanza y en definitiva las características propias de un proceso de intervención que debe guiar al alumno hacia la adquisición de los aprendizajes o capacidades previamente definidas.
Para Blázquez (1995) el diseño de cualquier situación motriz viene dado por la definición de sus dos componentes esenciales: las condiciones del entorno (condiciones para la praxis) y su objetivo motor.
Estas condiciones del entorno hacen referencia a la definición de una serie de características que determinan las condiciones de realización de la actividad y la relación entre los distintos elementos de la misma, en base a los cuales puede desarrollarse el juego (formas de consecución de un tanto, uso del balón, delimitación espacial y temporal, acciones técnico tácticas permitidas...)
Es lo que nosotros hemos denominado, en base a nuestro planteamiento, condiciones reglamentarias.
Por otro lado, el objetivo motor hace referencia a aquel elemento que se pretende alcanzar con la definición de esas condiciones de practica. Nosotros hemos adoptado el término objetivo táctico ya que tales condiciones del entorno o reglamentarias están dirigidas hacia el aprendizaje de los fundamentos o conceptos básicos relacionados con la táctica del Balonmano.
De esta forma, podríamos decir que el diseño de situaciones practicas vendría definido en un primer momento por la determinación de las condiciones reglamentarias así como los objetivos tácticos a alcanzar:
Situación motriz = condiciones reglamentarias + objetivo/s táctico/s
No obstante, la incorporación de nuevas variantes que modifiquen las condiciones iniciales de juego deben permitir, por un lado, reorientar la actividad hacia la consecución de los objetivos tácticos definidos, o en su caso, dirigir la actividad hacia los nuevos objetivos una vez alcanzados los anteriores
.
Fig. 2: Elementos que configuran el proceso de enseñanza aprendizaje.

Nos adentramos, por lo tanto, en un proceso que tiene como finalidad que los alumnos adquieran una comprensión básica del juego cimentada en el conocimiento de los conceptos y fundamentos tácticos del Balonmano a través de un proceso guiado que solicite su participación activa en la resolución de los problemas motores planteados.
Todo ello concretado en una intervención didáctica que esta en consonancia con los principios de actuación que marcan los nuevos planteamientos de la Reforma (aprendizaje significativo, constructivismo...)
Una vez diseñada una situación motriz o un conjunto de situaciones, el siguiente paso será definir una serie de elementos que facilitan su puesta en practica.
Esto supone determinar aspectos tales como:
· Las condiciones materiales
· Las instalaciones disponibles paran la practica
· El tiempo asignado para la practica
· Observaciones sobre las situaciones planteadas
· Etc.
En definitiva, para facilitar el proceso de puesta en practica, será necesario construir una hoja de registro donde se detallen de forma sistemática y operativa, las características propias de la actividad, esto es, las condiciones para llevar a la practica.

FIRMA DEL NUEVO PROGRAMA DE ATENCIÓN AL DEPORTISTA DE ALTO NIVEL

Este é um problema de todos, mas sobretudo dos políticos que devem dar a importância devida a esta problemática, no sentido de que os desportistas consigam acreditar que realmente existe vida para além do desporto quando terminem as suas carreiras!

El CSD se compromete a demostrar que hay 'vida' después del deporte


El convenio pretende demostrar el compromiso del CSD con los deportistas de elite españoles y asegurarles una formación profesional y laboral una vez acabadas sus carreras deportivas.

GLORIA MARTÍN GUERRA. Madrid 17/02/09

El Consejo Superior de Deportes (CSD) ha puesto en marcha el Programa de Atención al Deportista de Alto Nivel (PROAD), acuerdo con cuya firma rubricaron este martes el secretario de Estado para el Deporte, Jaime Lissavetzky, y el decano del Colegio de Doctores en Ciencias Políticas y Sociología, Miguel Ángel Ruiz de Azúa.
Un convenio mediante el cual el CSD pretende demostrar su compromiso con los deportistas de elite españoles y asegurarles una formación profesional y laboral una vez acabadas sus carreras deportivas.
"Es muy importante que podamos devolverle a nuestros hombres el esfuerzo que hacen"
La finalidad del PROAD no es otra que la de mejorar las condiciones de integraciópn laboral de los deportistas, ofreciéndoles soporte, asesoramiento y formación para acceder al mundo laboral. En definitiva, y en palabras del propio Miguel A. Ruiz, una buena manera de que de que "no haya más juguetes rotos" en el deporte español.
El propio Lissawetzky no pudo evitar su satisfacción por el acuerdo alcanzado y la puesta en marcha de este programa que ya vivió el pasado año una experiencia 'piloto' con resultados más que satisfactorios. "Estamos pasando por un momento muy dulce en el deporte español y es muy importante que podamos devolverle a nuestros hombres el esfuerzo que hacen", destacó el secretario de Estado."Que el deportista sepa que cuenta con el apoyo de la administración""La relevancia que tiene socialmente un deportista de alto nivel es notable y eso al Estado le interesa porque nos representan a todos, fomentan los valores asociados a la práctica deportiva y, además, animan a que haya mayor promoción de la actividad física", añadió Lissavetzky en un discurso donde destacó además lo "ambicioso" de un programa donde "lo más importante es que el deportista sepa que cuenta con el apoyo de la administración".
"Una carrera deportiva no puede truncar la profesional, por muchos obstáculos que haya", matizó.
Álex Corretja, que ejerció de excepcional maestro de ceremonias en el acto de presentación del nuevo convenio, destacó la importancia de semejante acuerdo en su papel de ex deportista profesional ya que "nos creemos muy superiores cuando estamos arriba pero luego te das cuenta de que eres como todos". "Ojalá yo hubiera tenido un programa como este", añadió.
"Ojalá yo hubiera tenido un programa como este"
Deportistas de alta revelevancia como Paola Tirados, componente del equipo nacional de natación sincronizada y estudiante de Arquitectura al mismo tiempo, la tenista Vivi Ruano o el atleta de 20 kilómetros marcha Juan Manuel Molina tuvieron la oportunidad de comentar su propia experiencia en el programa piloto, destacando el PROAD como una herramienta "útil y necesaria" para asegurar el final de sus carreras.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

El balonmano en la E.S.O: una propuesta de enseñanza através de los juegos con normas (Parte VI)

A continuación presentamos un listado de preguntas que se pueden plantear para facilitar la comprensión del juego y alcanzar los objetivos tácticos planteados.
No obstante, consideramos que para facilitar dicha comprensión táctica del Balonmano debemos organizarlas intervenciones en relación a la propia estructura del juego. Así, hemos optado por plantear las preguntas ordenadas en función de los principios tácticos básicos tanto en ataque como en defensa.

Tabla 6. Listado de posibles preguntas a realizar para la comprensión del juego en ataque. (adaptado de Méndez 2001)
Tabla 7. Listado de posibles preguntas a realizar para la comprensión del juego en defensa.(adaptado de Méndez 2001)


Veamos un ejemplo:
“Juego de los 10 pases”, es un juego conocido por todos, en el que dos equipos se enfrentan con el objetivo de conseguir dar 10 pases entre los componentes de un mismo equipo.
EN ATAQUE:
“Principio del juego: “Conservar la posesión del balón.”
Objetivos tácticos:
· Desmarcarse a espacios libres (atacante sin balón)
· Pasar al jugador desmarcado. (atacante con balón)
Posibles preguntas.
· ¿A quien crees que debes pasar? (atacante con balón)
· ¿Que tipo de pase debes realizar? ¿Por que? (atacante sin balón)
· ¿Hacia donde debes desmarcarte’ ¿Cuando? (atacante sin balón)
EN DEFENSA:
Principio del juego: “Recuperar la posesión del balón”
Objetivos tácticos:
· Marcaje individual en todo el campo (al atacante con y sin balón)
· Posiciones y orientaciones defensivas. (al atacante con y sin balón)
Posibles preguntas:
· ¿Qué tipo de marcaje debes realizar al hombre o al espacio? (al atacante con y sin balón)
· ¿Dónde debes colocarte para intentar interceptar el balón? (al atacante con y sin balón)

Novo Projecto


Foi para mim uma honra receber o convite para trabalhar na Federação Angolana de Andebol como Seleccionador nacional da equipa Feminina. Embora ainda não estejam todos os pontos definidos, é certo que existe uma vontade clara da minha parte e da parte da FAA para que se concretize o contrato que me levará a participar já no próximo mundial a disputar na China em Novembro de 2009.
Se o contrato se concretizar (faltam apenas alguns detalhes) , tentarei dar o meu apoio a este Blogue enquanto sentir que pode ser importante para alguns Treinadores em particular e para o Andebol em geral. Seguramente que o tempo que terei disponível não será o mesmo, no entanto creio que valerá a pena o esforço. Analisarei também a possibilidade de convidar algum administrador que possa associar-se a esta iniciativa.
Sendo assim, vou continuar a trabalhar os jogos que a selecção Angolana efectuou em Pequim, pois há muito a fazer, acreditando que com trabalho sempre é possível chegar mais além!
Desejo à selecção Portuguesa muita sorte no Play-off nos jogos a disputar com a Dinamarca em Junho próximo no sentido de se poder qualificar para o mundial 2009.
Da minha parte, Vemo-nos por aí, ou quem sabe, na China!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

El balonmano en la E.S.O: una propuesta de enseñanza através de los juegos con normas (Parte V)

Tabla 3. Listado de normas que afectan al espacio de juego y al área de portería. Basado en las aportaciones de Cárdenas y López (2000).

Tabla 4. Listado de normas que afectan a los compañeros y adversarios. Basado en las aportaciones de Cárdenas y López (2000).

Tabla 5. listado de normas que afectan al tiempo y al reglamento de juego.Basado en las
aportaciones de Cárdenas y López (2000).

* Cualquiera de las modificaciones anteriores ya supone un cambio en el reglamento de juego. No obstante, teniendo en cuanta la dificultar de definir esta variable como aislada de las demás, hablaremos de modificaciones en el reglamento como la variación de aquellas normas que hacen referencia a las diversas formas de jugar la pelota, las acciones técnico-tácticas permitidas, formas de conseguir un tanto, etc.

3.3. La interacción profesor alumno como fuente de aprendizaje en el juego.Estilo de enseñanza y papel del profesor
Siguiendo con las líneas de actuación que marca la Reforma debemos utilizar estrategias metodologías que favorezcan la participación activa de los alumnos / as y la construcción significativa de los aprendizajes.
De esta forma el profesor debe aparecer como un intermediario entre los contenidos tácticos abordados a través del juego y la actividad participativa y reflexiva que debe desarrollar el alumno.
En nuestro caso, el estilo de enseñanza adoptado estará basado en el descubrimiento guiado, donde el profesor deberá proponer una situación de juego (definiendo claramente las sus condiciones reglamentarias), marcar los objetivos y los alumnos dispondrán de diferentes posibilidades de resolución de los problemas planteados en dicha situación.
Por lo tanto, el profesor pasa de ser un demostrador a un mediador del aprendizaje de los alumnos sirviendo como guía de la actividad, planteando situaciones pedagógicas, incorporando nuevas variantes al juego, provocando reflexiones y reconduciendo dicha actividad cuando esta se aleje de los objetivos previamente fijados.
Así, sus intervenciones deberán ser fundamentalmente preguntas y comentarios dirigidas a la comprensión táctica del juego.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Guia metodológico de Andebol

Já que estamos a falar de formação, no blogue http://www.barbolax.blogspot.com/ podem aceder a um link muito interessante relacionado com as etapas de formação desde os mais pequenos até ao escalão juvenil. Da autoria de Mariano Garcia actual Coordenador Técnico da Delegação Sevilhana de Andebol, trata dos objectivos, conteúdos e actividades relativas a cada escalão.

Podem aceder aqui directamente ao link:
http://barbolax.blogspot.com/2009/01/guia-metodologica-de-balonmano.html

El balonmano en la E.S.O: una propuesta de enseñanza através de los juegos con normas (Parte IV)

3.2. Propuesta de intervención didáctica

El análisis de las características que definen la estructura del Balonmano, (espacio, reglamento, portería...), los principios didácticos que propugna la Reforma (basados en la utilización de estilos de enseñanza participativos que sirvan para fomentar los aprendizajes significativos), así como la utilización de modelos alternativos (los cuales están encaminados al aprendizaje de los fundamentos tácticos básicos), nos hace reflexionar sobre la conveniencia de utilizar una propuesta de intervención didáctica que: · Sea flexible y permita adaptar las características propias del juego a las necesidades y posibilidades de los alumnos, progresando de lo fácil a lo difícil, de lo conocido a lo desconocido, y en definitiva situando al alumno en el centro del proceso de enseñanza-aprendizaje. · Permita un adecuado desarrollo cognitivo, afectivo y motor ofreciendo a todos los alumnos la posibilidad de alcanzar éxito en función de su nivel de desarrollo. De esta forma, debemos plantear una intervención didáctica donde el profesor adopte una doble función. Así, no solo deberá aparecer como el director del proceso de enseñanza aprendizaje sino que, en la mayoría de los casos, deberá ser quien diseñe las actividades a plantear. Este rol de “diseñador” de las actividades de enseñanza tiene como objetivo ajustar dichas actividades a las características de los alumnos, para poder orientarles hacia la consecución de los objetivos y conceptos tácticos. Todo ello, a través de la manipulación adecuada de los diferentes elementos que configuran la estructura y dinámica del Balonmano. En líneas generales, este planteamiento queda recogido por Cárdenas y López (2000) en su propuesta de enseñanza de los deportes colectivos a través de los juegos con normas. Se entiende por juego con norma “aquella tarea motriz con carácter lúdico- competitivo en la que los jugadores practican en condiciones de superioridad, igualdad o inferioridad numérica, con el objetivo de superar a los contrarios, y en las que se establecen una o varias reglas de juego que favorecen la aparición de conductas motrices especificas. [...]”. (Cárdenas y López, 2000). Así, cualquier cambio en las reglas de un juego tiene implicaciones en la táctica. Por ejemplo, al aumentar el tamaño de la meta resulta más difícil su defensa. De esta forma, el profesor tienen en su poder la posibilidad de modificar las normas de las actividades con el objetivo de exagerar algún aspecto táctico y favorecer su comprensión. Cárdenas y López (2000) establecen la siguiente clasificación de las normas para facilitar el proceso de elaboración de las actividades: A) “Reglas de prohibición” Son aquellas normas que tienen como objetivo favorecer la aparición o el descubrimiento de nuevas conductas o estrategias motrices. Ejemplo. 5 X 5 en el que solo se permite botar una vez el balón. De esta forma favorecemos la aparición de conductas como el pase dificultando la utilización o explotación del ciclo de pasos. B) “Reglas que sobre valoran la aparición de conductas de juego” Son aquellas normas que otorgan un valor superior a la aparición de determinadas conductas y conceden un valor diferente a acciones que normalmente no puntúan en el juego. Ejemplo: Los goles conseguidos por los extremos valen dos puntos. De esta forma se refuerza la explotación del juego en anchura como medio para crear espacios libres en áreas frontales a portería. En este caso, no es obligatorio conseguir goles desde las citadas posiciones pero el refuerzo que se consigue al incrementar su valor, estimula la búsqueda de lanzamientos desde estos espacios. Ejemplo: Los goles conseguidos con el brazo no dominante tienen un valor doble. C) “Reglas que obligan a la utilización de determinados elementos técnico tácticos o al desarrollo de conductas concretas de juego” Son aquellas normas que buscan la utilización de determinadas conductas o elementos técnico tácticos en situaciones concretas de oposición. Ejemplo. Solo cuentan los goles que se consiguen con lanzamiento en suspensión. A continuación exponemos el listado de normas de Cárdenas y López (2000) proponen para la construcción de juegos que faciliten el aprendizaje de los conceptos y fundamentos tácticos básicos de los deportes de equipo. No obstante, la hemos adaptado a las características propias del Balonmano.


Tabla 2. Listado de normas que afectan al balón y a la meta o porteríaasí como los objetivos que se persiguen. (Basado en las aportaciones de Cárdenas y López (2000).

domingo, 15 de fevereiro de 2009

El balonmano en la E.S.O: una propuesta de enseñanza através de los juegos con normas (Parte III)

3. Intervención didáctica

3.1. Modelos de enseñanza- aprendizaje

Hasta hace pocos años, el modelo de enseñanza aprendizaje que se ha venido aplicando en educación ha sido el conductual, desde el que se entiende el aprendizaje como un proceso de adquisición de respuestas. Bajo esta perspectiva, el control del proceso reside en el profesor, mientras que el alumno permanece en una actitud puramente pasiva y se limita a recibir y aceptar lo que aquel propone (Beltrán, 1993 citado por Ureña y col (1997).
Nos estamos refiriendo a una enseñanza de la Educación Física basada en la demostración y repetición de series de ejercicios, eso si, previamente seleccionados pero que frecuentemente no guardan relación alguna con las necesidades de los alumnos.
En contraposición a este modelo, el currículo propuesto por la actual Reforma educativa, plantea una nueva perspectiva de los procesos de enseñanza aprendizaje basados en el constructivismo donde se concibe el aprendizaje como un proceso de construcción del alumno, que implica que este participe activamente en la reconstrucción de sus esquemas anteriores de conocimiento para integrar en ellos de manera significativa las nuevas adquisiciones (Ureña, 1997)
Desde este enfoque, la misión del profesor será presentar el conocimiento de forma que pueda ser captado por los alumnos y generar en estos procesos reflexivos que les lleven a comprender e integrar en su estructura cognitiva los nuevos aprendizajes que se les van proponiendo, evitando que aprendan contenidos aislados y sin conexión aparente.
De forma paralela a esta evolución en los modelos de enseñanza- aprendizaje que se ha producido en el sistema educativo, se ha venido constatando ya desde la década de los 80 la discusión sobre la utilidad o eficacia de los dos modelos de enseñanza de los deportes colectivos más utilizados.
Así, por un lado encontramos los modelos de enseñanza tradicionales basados en la utilización de estrategia de practica analíticas, desvinculadas del contexto real de juego, mientras que por otro lado, se manifiestan los modelos alternativos centrados en la utilización de estrategias de practica globales a través de experiencias motrices lúdico - competitivas próximas al contexto real de juego.
Ambos enfoques plantean una secuencia creciente de dificultad, sin embargo, el primero se centra más en la consecución de unos fundamentos y destrezas técnicas básicas y el segundo da prioridad a la comprensión de los fundamentos y conceptos tácticos del juego.
No obstante, del análisis que definen las características propias del Balonmano, como un deporte en que el que los jugadores han de enfrentarse continuamente a situaciones cambiantes de juego, extraemos la necesidad de utilizar un modelo de enseñanza que priorice u otorgue una mayor importancia a la capacidad táctica individual. Esto es, al desarrollo de la percepción y toma de decisiones.
Así, creemos que es necesario que el niño comprenda la lógica interna del juego, los principios generales y específicos que rigen el comportamiento de los jugadores, para poder aplicarlos de forma inteligente después de un análisis previo de la situación de juego, en el que la capacidad perceptiva desempeña un papel principal. (Cárdenas y López, 2000)
En el siguiente cuadro presentamos algunas de las limitaciones que presenta la utilización del modelo tradicional frente a las ventajas del modelo alternativo.
Tabla 1. Relación de ventajas e inconvenientes de los dos modelos de enseñanzade los deportes colectivos. (Cárdenas y López, 2000)

Como podemos observar, el modelo alternativo es más susceptible de ser utilizado bajo una perspectiva constructivista del aprendizaje ya que demanda una mayor implicación cognitiva de los alumnos, al tener que tomar decisiones adecuadas a las continuas situaciones cambiantes del juego.
Además, con este modelo, se favorece la utilización, por parte del profesor de estilos de enseñanza participativos donde los alumnos se involucren de forma activa en su proceso de formación fomentando aprendizajes significativos así como permitiendo un adecuado desarrollo de la creatividad.
En definitiva, este modelo supone un marco de actuación más acorde con los nuevos preceptos que dicta la Reforma del sistema educativo alejándonos de planteamientos basados en el modelo conductual que guardan una estrecha relación con los modelos tradicionales de enseñanza de los deportes colectivos.
Al margen de esto, existen otras razones que justifican la utilización de modelos de enseñanza basados en la practica de juegos globales de carácter lúdico-competitivos para el aprendizaje de la táctica, como son:
· Las limitaciones temporales: el tiempo disponible en el currículo es insuficiente para perfeccionar o incluso alcanzar adecuados niveles técnicos.
· La motivación de los alumnos: con la utilización de la metodología tradicional son constantes las manifestaciones de los alumnos que reclaman una mayor dedicación al juego real (partidos) ya que para ellos estas actividades son mucho más motivantes.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

El balonmano en la E.S.O: una propuesta de enseñanzaa través de los juegos con normas (Parte II)

1. Análisis estructural del balonmano. Definición y análisis general del juego

El Balonmano según Hernández Moreno "es un deporte de cooperación- oposición en que el desarrollo de la acción de un equipo es de colaboración entre sus oponentes, pero se da siempre ante la oposición directa de otro equipo".
Por lo tanto, el Balonmano posee una serie de características comunes a otros deportes que nos permite clasificarlo como un deporte de equipo. No obstante, existen una serie de condicionantes que lo diferencia de los otros deportes de equipo y que definen sus posibilidades de desarrollo.
Los elementos diferenciadores más importantes que determinan la estructura del juego del Balonmano son:
· El móvil. Es un balón pequeño (de entre 54 y 60 cms de diámetro dependiendo de la categoría) cuya característica principal es que se puede manejar con una mano ya que su tamaño permite adaptarlo a ésta. Constituye el objeto por el cual se lucha y en torno al cual se desarrollan todas las acciones de juego.
· El terreno de juego. Es un rectángulo de 40x 20 metros en cuyo interior se produce el desarrollo del juego.
· Área de portería. Es un espacio que tiene la forma de un semicírculo de 6 metros de radio, que es para uso exclusivo del portero y cuya función principal es impedir que el resto de jugadores penetren o puedan desplazarse a través de ella obteniendo alguna ventaja competitiva.
· La portería. Sus dimensiones son de 3 metros de largo por 2 de alto. Esta defendida directamente por el portero. Supone el espacio en el que se intenta hacer penetrar el balón para obtener un gol.
· El tiempo. Cada encuentro de Balonmano se distribuye en dos periodos de duración variable dependiendo de la categoría (30 minutos cada tiempo en el caso de categoría senior) con un descanso entre ellos de 10 minutos. Durante el encuentro solo se para el cronometro en circunstancias excepcionales tales como lesión de un jugador, el balón salió muy lejos del terreno de juego...
· El reglamento de juego. Determina las condiciones en las que puede desarrollar el juego. Regula aspectos como el comportamiento con el contrario, las diversas formas o posibilidades de jugar la pelota...
· Los compañeros. Cada equipo esta formado por 7 jugadores (6 de campo y un portero). Son los participantes de cada equipo que deben colaborar para conseguir un objetivo común, ganar el encuentro.
· Los adversarios. Participantes del juego que se oponen al otro equipo para que no consiga su objetivo.
Estos ocho elementos son los que componen la estructura básica del Balonmano. Su modificación debe servir para construir situaciones de aprendizaje ajustadas a las características de los alumnos. Así, la variación de las dimensiones del terreno de juego, de la intensidad de la oposición, de las características de la portería, del numero de balones, etc determinará el grado de progresión en función del objetivo a alcanzar.

2. Aspectos evolutivos del niño de 12 a 16 años
Para poder llevar a cabo una correcta intervención educativa se hace imprescindible el estudio del desarrollo evolutivo y de las características de los alumnos hacia los que va esta dirigida, en este caso, de los alumnos de Educación Secundaria Obligatoria, de edades comprendidas entre los 12 y 16 años.
Esta etapa (la de ESO) coincide aproximadamente con la etapa evolutiva de la adolescencia o más concretamente con la primera fase de la adolescencia, estrechamente vinculada al hecho biológico de la pubertad.
La adolescencia supone un cambio vital en el desarrollo del ser humano, es una etapa donde se abandona la infancia y se comienza a ser adulto en todos los sentidos: biológico, psicológico y social. Así, en este periodo, además de los cambios fisiológicos, los alumnos sufren cambios afectivos, cognitivos y de relaciones sociales.
Es necesario por lo tanto, conocer la identidad motriz, cognoscitiva y afectiva y social de los alumnos para poder plantear una intervención educativa que favorezca su desarrollo natural.
Como norma general, podemos observar como características propias de los alumnos las siguientes: (Ureña y col, 1997)
· Desarrollo motor
Para Meinel (1971) la pubertad supone un periodo de deterioro cualitativo de las funciones motrices de los sujetos, lo cual se traduce en tosquedad de movimientos y en la perdida de la habilidad adquirida en el periodo anterior. Como resultado se manifiesta una perturbación en cuanto al ritmo y fluidez del movimiento lo que implica una mayor dificultad en el aprendizaje de las nuevas destrezas.
· Desarrollo cognitivo
A nivel cognoscitivo las características más importantes de este periodo son: El paso de las operaciones concretas a las formales y del pensamiento analítico - inductivo al hipotético deductivo, aunque no todos los alumnos llegan a alcanzar este tipo de pensamiento. De esta forma, los alumnos adquieren ciertas capacidades como: la capacidad de suponer, de comprender las leyes generales, de concebir lo infinito, de plantear y verificar hipótesis...
· Desarrollo afectivo y social
La etapa de la adolescencia supone un momento de una gran intensidad de la vida afectiva en emociones y sentimientos lo que en ocasiones deriva en formas extremas de conducta como rebeldía, melancolía o agresividad. Aparece la necesidad de separación e independencia respecto al grupo familiar y se establecen vínculos cada vez más estrechos con el grupo de compañeros y amigos.
En resumen, las características a nivel motor de los alumnos a estas edades ponen de manifiesto las enormes dificultades para llevar a cabo una enseñanza de los aspectos técnicos de los deportes. No obstante, seria interesante aprovechar el interés que tienen los alumnos por las actividades en grupo para plantear situaciones que fomenten las relaciones interpersonales a través de propuestas o juegos globales de carácter lúdico- competitivo donde además desarrollen sus aptitudes cognitivas al tener que tomar decisiones constantes ante las diferentes situaciones de juego.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

El balonmano en la E.S.O: una propuesta de enseñanza através de los juegos con normas (Parte I)

Agradeço aos autores a autorização para publicar este trabalho!
Embora tenha sido elaborado para a ESO (escola secundária obrigatória) cabe perfeitamente nos propósitos do trabalho na iniciação ao nível dos clubes.

Obrigado!

Autores:
Tomás García Calvo y José Luis Inarejos Bellón
Licenciados en Ciencias del Deporte por la Universidad de Extremadura.
Doctorandos en motricidad. Entrenadores territoriales de Balonmano. (España)

Resumen
La enseñanza de los deportes colectivos, y en nuestro caso, del Balonmano, constituye un contenido esencial dentro del currículo del área de Educación física. Así, a través de la utilización de un planteamiento basado en dar respuesta a los diferentes componentes curriculares que propone la Reforma (¿Qué enseñar? ¿Cómo enseñar? ¿Cuándo enseñar? ¿Qué, cómo, cuándo evaluar?), el presente trabajo pretende proporcionar las directrices que faciliten el diseño y puesta en practica de actividades encaminadas al aprendizaje de los fundamentos y conceptos tácticos básicos del Balonmano. Todo ello, como resultado de una correcta manipulación de los elementos que componen la estructura del juego y en función de las características evolutivas de los alumnos, con el fin de proporcionar aprendizajes significativos. Para ello, hemos adoptado la propuesta que Cárdenas y López (2000) desarrollan para el aprendizaje de los deportes colectivos a través de los juegos con normas.

Introducción

Es obvio, que el deporte esta claramente asentado en nuestra sociedad, ya que, como practicantes o como meros espectadores del mismo, ocupa gran parte de nuestro tiempo libre. En consecuencia, dada esta influencia que ejerce sobre nosotros, la enseñanza de los deportes debe aparecer como un contenido fundamental dentro del currículo del área de Educación física. Una enseñanza del deporte que debe estar acorde con la utilización del mismo como medio educativo, esto es, como vehículo de desarrollo de actitudes de cooperación y respeto y donde se minimice la importancia del resultado (ganar/ perder) favoreciendo, eso sí, la participación de todos independientemente del nivel de habilidad. Son numerosos los autores que han abordado el estudio de la enseñanza de los deportes colectivos y la mayoría de ellos destacan la utilización del juego como actividad principal para la enseñanza de los mismos, ya que supone un medio de socialización que sintetiza de forma perfecta los diferentes ámbitos de la motricidad y al mismo tiempo genera en los alumnos unos elevados índices de motivación. Bajo este contexto, nuestra propuesta plantea una enseñanza del Balonmano que implique adaptar la propia estructura del juego a las características, necesidades e intereses de los alumnos, a través de la utilización de las directrices que marca la actual Reforma Educativa (aprendizaje significativo, enseñanza constructiva...) Así, cualquier propuesta planteada desde el marco de a Reforma debe contemplar o dar respuesta a los diferentes elementos que componen el currículo, de tal forma que pueda convertirse en un instrumento útil para la elaboración de materiales curriculares. Y en consecuencia, debe suponer definir un: · ¿Qué enseñar? En nuestro caso, pretendemos enseñar Balonmano dentro del marco de la Reforma educativa y más concretamente abordaremos la enseñanza de los fundamentos y conceptos tácticos del juego. · ¿Cómo enseñar? Esto es, ¿cómo plantear la intervención didáctica? Basándonos en 3 aspectos fundamentales: las características evolutivas del niño, la propia estructura y dinámica del Balonmano y en las directrices que marca la Reforma educativa. · ¿Cuándo enseñar? En nuestro caso, supone determinar la etapa educativa en la que se va a llevar a cabo el proceso de enseñanza-aprendizaje (E.S.O) y en consecuencia las características evolutivas de los alumnos a estas edades. · ¿Qué, cómo cuándo evaluar? Supondrá marcar las líneas de actuación para llevar a cabo una evaluación ajustada a las características de nuestra propuesta.

Fig. 1: Elementos básicos del currículo (M.E.C. 1989:22)

En definitiva, con la elaboración de este trabajo hemos querido presentar una propuesta teórica pero que posea un verdadero sentido practico, esto es, que suponga una herramienta útil para el diseño y desarrollo del proceso de enseñanza- aprendizaje del Balonmano dentro del contexto educativo.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Ainda Croácia

Sei que vivemos noutra realidade, mas quero que saibam que esta capa é de um jornal nacional Croata na véspera da final do Campeonato do mundo.
Também não resisti à tentação de "roubar" um jornal desportivo do hotel que da página 1 à 9 só tratava de Andebol e as seguintes referiam outras modalidades com Futebol incluído...
Apenas sinto um pouco de inveja, não me levem a mal!

Consulta - "Modelo de jogo ofensivo: Treinar para jogar"

Foto gentilmente cedida por: Jornal o Jogo

O tema de Carlos Resende será: “Modelo de jogo ofensivo: Treinar para jogar”.
Acerca deste tema, e como treinadores, seja de escalões de formação ou de alto rendimento, devemos colocar-nos algumas questões fundamentais: Será que treinamos com objectividade para reproduzir em jogo as ideias que temos no que respeita ao modelo de jogo ofensivo que planificamos para a nossa equipa?
Será que por vezes desperdiçamos tempo útil em exercícios sem sentido e longe dos objectivos que perseguimos?
No sentido de responder a estas e outras questões, contamos com a ajuda do Carlos, aproveitando toda a sua experiência sobretudo como atleta mas também como jovem Treinador a quem desejo o maior sucesso!

Como tem sido hábito, os participantes nesta iniciativa, devem formular as perguntas que posteriormente são enviadas por mim ao "consultor" convidado.
Devem colocar neste espaço as perguntas até ao dia 22/2/09.
Como sempre digo, aproveitem!

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Nova consulta

Os próximos amigos a serem consultados são Carlos Resende e Juan García Herrero, o primeiro dispensa qualquer tipo de apresentação, quanto ao Juan, para quem não o conheçe, é professor de Andebol na Universidade de Salamanca e treinador de Andebol, tem um livro editado sobre defesa interessantíssimo. Os temas a desenvolver por eles são ataque e defesa respectivamente. Brevemente iniciaremos com o Carlos Resende com um tema sobre ataque a lançar posteriormente. O tema do Juan como já foi referido será sobre defesa pelo que deixo à vossa disposição para leitura um artigo sobre o paradoxo das defesas zonais na iniciação com o qual estou plenamente de acordo!

Obrigado aos dois por terem acedido ao convite para participarem neste espaço!

Barcelona tem novo treinador

Xavi Pascual: "Es un sueño hecho realidad"
El nuevo entrenador del Barcelona Borges, Xavi Pascual, aseguró hoy en la rueda de prensa de presentación como nuevo inquilino del banquillo azulgrana que es un "sueño hecho realidad" para él y, además, consideró un "reto esperanzador" la empresa que tiene que llevar a cabo hasta final de temporada, pues sólo ha firmado hasta entonces.

Ao Pasqui, desejo a maior sorte do mundo nesta nova etapa como treinador principal do F.C.Barcelona!

domingo, 8 de fevereiro de 2009

EN ALTA DEFINICION Y TAMBIEN EN INTERNET

Balonmano en directo y en exclusiva, en alta definición, y ahora también en internet. www.plus.es/balonmano y adquirir el encuentro (los precios de los partidos son de 1 euro para los clientes de Digital+ y de 6 euros para el resto). plus.es (en la dirección www.plus.es/asobal) incluye también vídeos con resúmenes de los partidos, el resumen de cada jornada, así como el programa semanal de Canal+ Deportes Especialistas del balonmano.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

II Fórum de Andebol 2009 - Professores AEC

Realiza-se no dia 7 de Fevereiro de 2009, em Viseu, o II Fórum destinado aos Professores. *Acção em processo de acreditação no Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua para efeitos de progressão na carreira.
Vai decorrer, no Instituto Politécnico de Viseu, o II Fórum de Andebol para Professores das Actividades de Enriquecimento Curricular. Este Fórum insere-se na temática e espírito do Projecto “Inovar para Vencer – A Escola e a Família como Meta”, para o qual as Actividades de Enriquecimento Curricular se enquadram e se complementam.
PROGRAMA DEFINITIVO
09H30 - 10H00 – Cerimónia de Abertura Dr. José Moreira – Vereador da Educação da Câmara Municipal de Viseu Sr. Henrique Torrinha – Presidente da Federação de Andebol de Portugal.
10H00 - 10H30 – Dr. João Pedro Graça – Em representação da DGIDC
10H30 - 11H00 – Profª. Helena Serafim – Coordenadora dos Projectos de Desenvolvimento Desportivo da Federação
11H30 - 12H00 – Dr. Guilherme Almeida – Vereador do Desporto da Câmara Municipal de Viseu
12H00 - 13H00 – Debate
13H00 - 14H30 – Almoço – Solar Vinho do Dão
15H00 - 15H30 – Prof. Dr. Pedro Sequeira – Coordenador da Formação da Federação de Andebol de Portugal 15H30 - 16H00 – Prof. Dr. José Soares – Fisiologista das Selecções Nacionais
16H00 - 16H30 – Mats Olsson – Coordenador das Selecções Nacionais
16H30 - 17H30 – Debate
17H30 – Cerimónia de Encerramento
Enviar a Ficha de Inscrição, devidamente preenchida, via fax, até 3 de Fevereiro de 2009, para:
- 213 626 807 (Federação) ou - 232 422 277 (A.A. Viseu)

Gracias Pasqui!

Muchas gracias Pasqui, espero no volver a molestarte en los próximos tiempos. Estoy seguro que valió la pena tenerte como “consultor”. Tu experiencia se nota perfectamente en tus contestaciones.
Te deseo mucha suerte en tu vida personal y deportiva!
Fuerte abrazo!


Brevemente anunciarei o próximo colaborador neste espaço de consulta. Obrigado a todos os que participaram!

Consulta - Respostas 8 e 9 (última)

8º - Que critérios devem ser utilizados, na rotação dos guarda-redes? Fazem eles a gestão ou o treinador decide sempre quem deve jogar?

Cada entrenador debe tomar sus decisiones. Decir que un criterio u otro es mejor o peor no creo que sea relevante, ya que en unas situaciones habrá unos que sean mejores y en otras esos mismos criterios en otras no lo son.
Para mí la gestión es responsabilidad del entrenador, y lo que debe hacer es explicar cual es su criterio, del cual pueden estar conformes o no los porteros, pero es importante que lo conozcan
Nosotros anteriormente, utilizamos un criterio de rotación: un partido uno, un partido otro. No es ni mejor ni peor, es solo eso un criterio, pero dependerá de la calidad que tengan tus porteros.

9º - Parece ser consensual que os guarda-redes atingem o seu melhor nível já com idades avançadas (próximo e mais de 30 anos), fruto da sua experiência de longos anos de baliza na leitura de milhares e milhares de remates. A minha questão é: de que forma se poderia promover, junto dos guarda-redes mais jovens, diferentes metodologias de treino que lhes permitisse acelerar este processo de aquisição da experiência táctica, proporcionando-lhes assim possibilidades de melhor rendimento em idades mais jovens quando têm ainda melhores capacidades físicas?

En primer lugar, debemos tener en cuenta que, bajo mi punto de vista, la experiencia conduce a la maestría. Todos los jugadores, no solamente los porteros se encuentran en esta situación. Desde mi parecer debemos de basar nuestros entrenamientos en aspectos mucho más tácticos y estratégicos. Creo que la experiencia se debe a situaciones vividas, y estas situaciones debemos de intentar asemejarlas en los entrenamientos. Creo que este es nuestro problema, que no se acaban de ajustar los ejercicios propuestos en los entrenamientos a lo que realmente sucede en el juego, sobretodo cuando hablamos de especificidad.
En la metodología de trabajo que nosotros utilizamos es muy importante el trabajo de preíndices de lanzamiento. Este trabajo muchas veces conduce a errores, ya que se entiende que un tipo de apoyo del lanzamiento, o un tipo de armado supone una localización “segura”. Esto no es cierto, ni es la intención del trabajo, sino que la intención es la de hacer que el portero tome decisiones constantemente, para que pueda autoformar unas estrategias propias que le permitan poder ejecutar la acción motriz correspondiente.
En definitiva, mi creencia va enfocada a que debemos de crear una base de acciones técnico-tácticas, que se correspondan a una determinada situación, y debemos tener en cuenta que estas situaciones son muchísimas, y la adquisición de este trabajo requiere tiempo. Para mí, la única forma es destinar más tiempo al trabajo táctico-estratégico.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Consulta - Respostas 4, 5, 6 e 7

4ª - Na sua opinião, o guarda-redes deve saltar para chegar aos cantos superiores da baliza?

Si el portero no llega tendrá que saltar, no veo otra solución. De todas formas lo que hay que tener presente es no por donde entra el balón en la portería, sino porque zona se ubica cuando el balón pasa por el plano del portero, ya que la trayectoria del lanzamiento puede ser de arriba abajo, de abajo arriba o intermedia. Esto supone que el balón pasa por un plano diferente en la zona en la que está el portero del lugar en el que se localiza el balón en la portería.

5ª - Há alguma diferença entre trabalhar com guarda-redes seniores / formação, masculinos / femininos?

No puedo contestarte con certeza. No tengo experiencia en entrenar porteras femeninas, pero creo que no tiene porque haberla.

6ª - Como é que se consegue atenuar o medo que os guarda-redes têm de levar "boladas" na cara, no peito, na barriga, etc ...?"
Agradecendo pela atenção prestada, subscrevo-me ...
JORGE ALMEIDA


Difícil, porque tener miedo es una de las peores pesadillas de un portero. Hay algunos ejercicios que reducen ese miedo, o que ayudan a “esconderlo”. Creo que en el clínic de oporto hicimos alguno, pero es complicado, ya que una de las características importantes de los porteros son sus cualidades volitivas.

7ª - Prof. Paulo Pereira:
Se calhar para a minha dúvida até o Prof. me daria algumas soluções dada a sua experiência também com guarda-redes, mas uma vez que podemos contar com a colaboração de Xavier Fuertes aproveito para lhe colocar a seguinte questão:
Tenho um excelente guarda-redes, com muito potencial mas tem medo da bola, ou seja, nos remates aos 6 metros vira a cara. O que devo fazer, ou que exercícios devo realizar para que perca o medo? Se é que existe algum tipo de trabalho para esta situação.
Obrigado desde já pela atenção.
Tiago Oliveira


Hola Tiago. Un poco en la línea que he comentado al anterior compañero, es difícil, pero debemos trabajarlo. Intenta poder conseguir el clínic de oporto en el que hicimos una pequeña demostración de un ejercicio que a mí me ha funcionado bastante bien.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Treino de Guarda-redes

Sigam este link, acerca do treino de Guarda-redes. Embora seja um vídeo de 1993, é sempre actual. Aqui podem ver o jovem "Pasqui" que naquela época representava o Teucro de Pontevedra.


http://video.google.com/videoplay?docid=4513174406758954783