domingo, 31 de agosto de 2008

Efeito concorrente do treino da força e da resistência (Parte V)


Sporer e Wenger (2003) verificaram uma redução no número máximo de repetições a 75% de 1 RM, até 8 horas depois de dois tipos de actividade aeróbia (intervalado de alta intensidade e continuo – intensidade moderada), demonstrando também que a recuperação completa destes esforços ocorreu após 24 horas de repouso. Os autores sugerem que a queda na produção de força deveu-se à falta de tempo para recuperar. Do mesmo modo, Craig et. al. (1991) reportam um efeito agudo provocado pelo treino aeróbio no desenvolvimento da força dos membros inferiores quando os indivíduos realizavam sessões de corrida antes das sessões de treino da força embora, o mesmo não se verificasse relativamente à força dos membros superiores.
Também existem estudos que contrariam os resultados anteriores. Leveritt et al. (2000) demonstraram com uma amostra de alunos universitários, não existirem diferenças significativas na produção de força após treino em regime aeróbio em cicloergometro (50 min), seguido de exercício de força realizado 8 e 32 horas depois.

Relativamente à ordem que decorre o treino da força e resistência, Collins e Snow (1993) não referiram diferenças significativas entre dois grupos que treinaram 3 vezes por semana no mesmo dia, em que o grupo 1 fez trabalho de força antes do treino de resistência e o grupo 2 trabalhou na ordem contrária. No entanto existem trabalhos que demonstram que o efeito agudo do exercício aeróbio, pode inibir a qualidade do treino da força.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Efeito concorrente do treino da força e da resistência (Parte IV)


Sale et al. (1990) alertam que o treino combinado (TC) pode causar prejuízo no desenvolvimento da força, ao verificarem que o estímulo aeróbio pode ter causado diferentes adaptações no sistema nervoso (factores neurais)., já que a área de secção transversal foi idêntica nos dois grupos Por outro lado, não descartam também factores hormonais e metabólicos na atenuação da produção de força.
Estes autores levaram a efeito um estudo que implicava o treino da força e da resistência no mesmo dia e em dias alternados. O grupo 1 treinou duas vezes por semana força e resistência no mesmo dia. O grupo 2 treinou 4 vezes por semana força e resistência em dias alternados. O grupo 2 aumentou significativamente a força máxima (G1= +13%; G2= +25%) e o número de repetições a 80% da 1 RM até à fadiga (G1= +39%; G2= +64%), sendo que o VO2max foi similar em ambos os grupos (G1= 5%; G2= 2%).

Henessy e Watson (1994), demonstraram que o treino da força efectuado de forma isolada (TF), apresentou ganhos ao nível da força, potência e velocidade, não se verificando alterações nos resultados de resistência. Por outro lado, o Grupo que trabalhou de forma concorrente (TC), apresentou ganhos de resistência e força, embora os ganhos de força só se manifestassem nos membros superiores. Os ganhos de resistência ocorreram de forma similar nos grupos que só treinaram resistência (TR) e que efectuaram treino combinado (TC).
Estes resultados sugerem cuidados necessários ao planificar programas de treino direccionados para desportos que necessitem de força, potência, velocidade e resistência.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Efeito concorrente do treino da força e da resistência (Parte III)

Recentes investigações, demonstram adaptações atenuadas de força e potência quando são aplicados programas de treino em que a resistência e a força são trabalhadas simultaneamente, na mesma sessão ou no mesmo dia, quando comparados com programas que trabalham estas capacidades isoladamente. Estas diferenças apresentam associação com alterações que se produzem na morfologia do músculo esquelético, bem como com a resposta hormonal decorrente do exercício, respectivamente alterações na área transversal do músculo e elevação da concentração urinaria de cortizol, especialmente nas mulheres (Bell et al., 1997), após treino combinado de força e resistência.

Bell et al. (2000) realizaram um estudo durante doze semanas que envolveu quatro grupos com trabalho de distinta orientação, verificando-se que a combinação do treino da força com a resistência pode suprimir algumas adaptações provocadas pelo treino da força e favorecer outras ao nível da capilarização do musculo esquelético. O grupo 1 (TF) fez trabalho de força 3 vezes por semana, o grupo 2 (TR) fez trabalho de resistência 3 vezes por semana, o grupo 3 (TC) fez 6 vezes por semana treino combinado de força e resistência e o grupo 4 (C) serviu como grupo de controlo. O treino da força (TF e TC) teve como base a combinação de trabalho com máquinas universais e carga livre tendo em conta um programa equilibrado para todo o corpo. A intensidade do treino foi definida em 72% a 84% e incrementada em aproximadamente 4% cada 3 semanas. O número de repetições e séries variou entre 4 a 12 e 2 a 6 respectivamente. O treino aeróbio (TR e TC) decorreu 3 vezes por semana com 2 sessões de corrida continua (intensidade equivalente ao limiar ventilatorio. W ≈ 173W) em cicloergometro (30 min. de exercício, com aumento progressivo de 4 min. cada 4 semanas até 42 min.) e 1 sessão de treino intervalado com 3 min. de exercício (90% VO2max - W ≈ 291W ) e 3 min. de repouso (4 séries com incremento de uma série cada 4 semanas até 7 séries).
Os resultados obtidos com o grupo que fez treino combinado (TC) demonstraram reduzidas alterações ao nível da força na extensão do joelho; pouca hipertrofia muscular especialmente nas fibras do tipo I; uma subida dos níveis de concentração urinária de cortizol principalmente nas mulheres (pode sugerir um elevado estado catabólico); incremento de capilares por fibra. Por outro lado, o incremento do VO2max foi similar entre os grupos TC e TR o que sugere que as adaptações de força no treino combinado ficaram comprometidas quando comparadas com as adaptações de resistência onde não se verificaram diferenças.

domingo, 24 de agosto de 2008

As vice campeãs Africanas vencem


Adeus Pequim, olá Londres!


Com um estrondoso fogo de artifício, Pequim pôs o ponto final na edição dos Jogos Olímpicos de 2008, passando o testemunho a Londres, que vai receber as competições em 2012. No céu do famoso Ninho de Pássaro, o estádio olímpico, formou-se um emblema olímpico de luz. Resta saber se será verdadeiro ou mais uma manobra de ilusão óptica obra da espantosa tecnologia chinesa que marcou estas olimpíadas.
Fotografia; Gary Hershorn/Reuters
Fonte: Jornal o público

sábado, 23 de agosto de 2008

Efeito concorrente do treino da força e da resistência (Parte II)

Tendo em conta o princípio da especificidade, o treino da força provoca adaptações morfo-funcionais específicas e diferenciadas quando comparadas com as que advêm por exemplo do treino da resistência aeróbia (Hass et al. 2001). De forma geral, as adaptações resultantes do típico treino da força com cargas intensas (acima de 70%), englobam o aumento da massa magra e óssea, melhoria da coordenação inter e intra muscular e aumento da área da secção transversal das fibras musculares, ou seja adaptações nervosas e/ou estruturais (Hakkinen e al. 2003). Por outro lado, o treino da resistência aeróbia, melhora níveis de consumo máximo de oxigénio (VO2max), incrementa a actividade das enzimas oxidativas, aumenta as reservas de glicogénio intra-muscular, a densidade capilar e mitocondrial, (Hakkinen e al. 2003). bem como a melhoria da capacidade de difusão pulmonar, o débito cardíaco e aumento da hemoglobina (Manso,1999).

Na actualidade, parece ser de concordância generalizada que os estímulos fisiológicos que ocorrem no músculo esquelético decorrentes do treino da força e/ou da resistência, são divergentes na sua natureza podendo ser mesmo antagónicos na procura de ganhos de força (Bell e tal.2000; Hakkinen e tal. 2003).
Parece lógico que alguma atenuação nas adaptações causadas por um ou pelos dois tipos de treino possa ocorrer, quando são administrados em simultâneo como nos JDC (Glowacki, 2003).

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Efeito concorrente do treino da força e da resistência (Parte I)

Este texto é apenas uma reflexão acerca desta temática, sendo um artigo inacabado que comecei a escrever em Outubro de 2006, decidindo mesmo assim partilhar convosco.

O presente documento resulta da leitura de diferentes artigos científicos e teve como propósito, a partir duma selecção prévia, análise e articulação de conteúdos, perceber se existem motivos que justifiquem cuidados na organização das cargas de treino quando combinamos trabalhos de força e resistência, como acontece de forma obrigatória e sistemática em jogos desportivos colectivos (JDC).

Embora seja relativamente fácil desenvolver níveis de força e potência durante os períodos de transição e pré-época, o mesmo não pode ser garantido no período ou períodos competitivos de forma a manter ou mesmo incrementar os níveis atingidos nos períodos precedentes, ao que acresce o facto de também serem necessários elevados níveis de resistência aeróbia e anaeróbia (Baker (2001). Também não podemos nem devemos ignorar o elevado número de competições cuja tendência é aumentar (aspectos financeiros), restando apenas tempo por vezes para recuperar, no sentido de voltar a competir no melhor estado funcional possível.

Como treinadores ou preparadores físicos, em JDC, sabemos da importância da força explosiva e da velocidade de reacção discriminativa, bem como de elevados níveis de resistência aeróbia e/ou anaeróbia (que varia de acordo com a modalidade desportiva). No entanto, existe provavelmente uma forma óptima de combinar o treino das referidas capacidades no sentido de promover adaptações de acordo com o objectivo previamente definido. Ou seja, é necessário organizar a carga de treino, pelo que a sua sistematização por um período de tempo determinado é a base da planificação desportiva no sentido de se obter um efeito positivo resultante da acumulação de cargas com diferente orientação (Manso, 1999).

Balizas


Acabo de ver um jogo de voleibol (1/2 final) entre os Estados Unidos e a Rússia que me fez lembrar um amigo treinador desta também bonita modalidade, sobretudo quando praticada ao nível que hoje pude observar. Embora pense que desporto mais completo que o nosso não existe, devo concordar com esse meu amigo quando em tom de brincadeira lhe digo que desportos sem baliza para mim não valem, ao que ele me responde que a baliza do voleibol é a maior de todas já que todo o campo é baliza…
Abraço Rui Resende

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Ouro para Nelson Évora

Parabéns Nelson Évora!


Nélson Évora e o ouro nos Jogos de Pequim
Nélson Évora falou à RTP do sonho que levou ao ouro olímpico e das lágrimas que atrapalharam o último salto

O Guarda-Redes de Andebol (última parte)



Na defesa a remates de Pivot a distância para o rematador reduz-se, pois o guarda-redes sai da baliza e o rematador salta em direcção a esta, no entanto a recepção da bola pelo Pivot de costas ou perpendicularmente à baliza, dá mais tempo ao guarda-redes de intervir. Aproxima-se do rematador e pode actuar, esperando até que o atacante não possa variar o seu remate ou intuir a trajectória provável desse mesmo remate.
Os autores propõem diferentes tipos de actuação em função da “envolvência” do remate:
· Se o Pivot recebeu a bola de costas, o guarda-redes deve avançar sobre ele para poder “abafar” a bola (Ribeiro, 2002);
· Se o remate é realizado com pressão defensiva o Guarda-redes deve manter-se na linha de baliza (Hecker & Thiel, 1993, Ribeiro, 2002);
· Se o remate é efectuado sem oposição, do lado do braço de remate o Guarda-redes avança 2 ou 3 passos em direcção ao rematador, cobre a baliza com o tronco, braços e perna livre, efectuando posteriormente a defesa, em salto lateral e com impulsão unipedal (Hecker & Thiel, 1993; Ribeiro, 2002).
Na medida do possível, não se situar no centro da baliza, protegendo por um posicionamento ofensivo um dos lados da baliza. Não saltar em direcção ao Pivot mas reagir lateralmente.
Técnica Específica de Remates em penetração:
Partindo da posição base Olson (2003a) refere que o guarda-redes deve realizar um deslocamento frontal em corrida com 2/3 passos amplos, com intenção de fechar o máximo de ângulo possível e surpreender o adversário na sua intervenção. Após avançar deve atrasar o máximo possível a sua intervenção. Se conseguir aproximar-se suficiente do adversário salta para cima para lhe tapar por completo a baliza, caso contrário tenta cobrir o maior ângulo possível. A perna de impulsão deve ser a mais afastada da bola de modo a dirigir e orientar o corpo para ela, enquadrando-se sempre com a bola.

Técnica específica de Remates de Contra-ataque:
O guarda-redes deve organizar a sua defesa de forma activa. Deve-se esforçar por exercer uma grande pressão sobre o rematador. Pode-se fazer por uma reacção defensiva organizada pela utilização consciente de fintas e observação precisa do remate (Hecker & Thiel, 1993). Não saltar em direcção ao rematador, agir lateralmente em direcção a um dos lados, partindo de uma posição estável e esperar sobre a linha de baliza se o rematador é pressionado por um defensor ou parte de uma posição desfavorável.
Apesar de utilizada com alguma frequência, em especial num passado recente, parece não ser muito aconselhável a utilização da defesa em “leque”.

BIBLIOGRAFIA

Antón, J. G. (2000): Balonmano, Perfeccionamento e investigación. INDE (eds), Barcelona.
Antón, J. G. (2002): Balonmano, Táctica Grupal Defensiva. Grupo Editorial Universitário. Granada.
Constantini, D. (s/d): Handball. Eds EPS. Cahiers des Sports. FF Handball.
Czerwinski, J. (1993): El Balonmano, Técnica, Táctica y Entrenamiento. Deporte & Entrenamiento. Paidotribo (eds). Barcelona.
Espar, F. (1998): “El concepto de táctica individual en los deportes colectivos”. In: Apunts, Ed. Física y Deportes. Nº 51. pp. 16-22.
Gallet, B. (1995): “Lexique Handball”. In: Aproches du Handball. F.F.H.B. N. º 26. pp. 11-13.
Greco, P. J. (2002): Caderno do Goleiro de Handebol. Belo Horizonte.
Hecker, S.; Thiel, A. (1993): Handball: Le Gardien de But. Éditions Vigot. Paris.
Hellgren, C. (1992): Une séance d'entrainement pour gardiens de but (la technique suédoise). In: Euro-Hand. pp. 81-89.
Latiskevits, L. A. (1991): Balonmano. Deporte & Entrenamiento, Paidotribo (eds). Barcelona.
Olsson, M. (2000): O treino de guarda-redes. Documentação de apoio ao Iº Colóquio Internacional de Andebol Boavista F.C..
Olsson, M. (2003): Individualisation of Goalkeeper Training. On-line: http:/www.europeanhandball.com/ , Periodical nº 1-2003. Pp. 54-60.
Olsson, M. (2003a): Escola Sueca. In: Andebol Top. Nº 14. pp. 13-16.
Olsson, M. (2004): The cooperation between the goalkeeper and the defence. On-line: http:/www.europeanhandball.com/ , Periodical nº 1-2004. Pp. 53-57.
Pascual, X. ((2004): El lanzamiento de primera línea: claves para el porteo. In: Revista Área de Balonmano, nº 31, Comunicacación técnica nº 233; pp. 1-15.
Ribeiro, M. (2002): O Guarda-redes. In: Andebol Top. Nº 11. pp. 25-32.
Rivière, D. (1989): Hand-Ball, les conseils d'un entraîneur à ses joueurs. Éditions Vigot. Paris.
Sanchéz, F. (2002): Deportes de Equipo: Análisis funcional, evaluación y aprendizaje de la táctica. Master en Alto Rendimiento Deportivo. Madrid
Sousa, R. (1994): Estudo Monográfico do Guarda-Redes - Soren Gottfredsen. Monografia de Licenciatura. FCDEF-UP. Porto.
Spate, D. (1993): L'entraînement du gardien de but. In: World Handball Magazine. IHF. Nº 2/93. pp. 35-42.
Weineck, J. (1986): Manual de Treinamento Esportivo. Editora Manole. São Paulo.
Zeier, U. (1987): O guarda-redes de Andebol. In: Cadernos 7 metros. Nº 3.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Espanha na meia final com a Islandia

España despierta y se mete en semifinales

RUBÉN HERAS - Los de Pastor juegan su mejor partido y ganan a Corea del Sur por 24-29. Los goles de Rocas y las paradas de Barrufet, fundamentales para la victoria. Ahora, Islandia será el rival de la selección en semifinales.

Fonte-TVE

O Guarda-Redes de Andebol (Parte IX)



Nos remates das pontas é necessário que o guarda-redes tenha consciência de que tem que usar o corpo todo para defender e não apenas as mãos ou as pernas (Olsson, 2000). Neste tipo de remate a bola para entrar tem que passar no raio de acção do guarda-redes. Por isso é fundamental esperar ao máximo numa posição de expectativa; se reagir cedo demais está a dar mais possibilidades ao rematador. Segundo Ribeiro (2002) o guarda-redes não deve sair nem saltar, se o rematador estiver pressionado ou o remate for executado de ângulo muito fechado. Olsson (2000) afirma também que se o rematador ganha algum ângulo o guarda-redes tem que ir acompanhando essa trajectória mas sempre de frente para o rematador, não pode “abrir a baliza” colocando o seu corpo paralelo à linha de golo.
Avançar quando o rematador remata sem oposição, para reduzir ângulo de remate, seguido de salto lateral, com impulsão unipedal. A envergadura e altura do guarda-redes, condicionam a profundidade da saída.
Remates a zonas superiores da baliza:
Propõe-se como técnica adequada: avançar um passo a perna mais próxima do poste a fim de reduzir ângulo de remate. A partir desta posição o guarda-redes salta lateralmente para cima, em que:
* o braço do lado da perna de impulsão protege o 1º poste;
* a perna livre, mais uma ou duas mãos, são colocadas lateralmente na direcção do 2º poste, para cobrir o máximo o máximo de superfície.

Remates a meia-altura e para zonas inferiores da baliza:
Procedimento idêntico ao descrito para os remates para as zonas superiores exceptuando a parte final do acto defensivo. Assim que o rematador baixa o braço, o guarda-redes segue rapidamente o movimento, a fim de poder contactar com a bola, com a perna livre e uma mão.
Os braços abertos, o mais próximo do poste, um semi-flectido, o outro mais estendido. Uma vez que se tenha dado o remate abaixo, leva a perna em abdução à posição da outra, assim juntam-se as duas em função da localização do remate, mais perto ou mais afastado da posição inicial de uma das duas. Os braços baixam-se e colocam-se paralelos ao tronco, as mãos com as palmas viradas para a bola e os dedos orientados para baixo.

Para os remates de ponta em geral, propõe-se como variante avançar o apoio contrário ao poste da baliza, em direcção ao braço do rematador, cobrindo assim o 2º poste e “oferecendo” o remate para o 1º poste, seguido de movimento igual ao anteriormente proposto mas em sentido contrário.
Outra técnica possível refere-se à utilização de fintas, através da saída precoce e exagerada do guarda-redes, na direcção do ponto de impulsão, forçando um "chapéu", o que dá a possibilidade de "abafar" a bola.

Remates especiais (roscas e chapéus):
No caso de remates em “Chapéu” o guarda-redes deve recuar e apanhar a bola em salto, com uma ou duas mãos. A técnica proposta é de rodar, apoiando a perna do lado interior da baliza, realizando uma impulsão e com a mão mais próxima do poste tenta interceptar a trajectória da bola.
Nos remates em “Rosca” tem de se aperceber “antecipadamente” o que acontece, quando vê a colocação da mão do rematador É necessário antecipar os remates em “chapéu”.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

O Guarda-Redes de Andebol (Parte VIII)


Remates a meia-altura

Nesta situação, tal como nos remates para os ângulos superiores, o corpo é impulsionado com a perna contrária à trajectória da bola, utilizando-se a outra para interceptar o remate. Nos remates para zona central prevê-se a utilização dos dois braços e ligeira extensão de pernas.
As bolas devem ser paradas, com as duas mãos e, se necessário, com a perna livre, devendo evitar-se a utilização de pé e mão; o contacto com a bola é promovido através de um salto lateral, com impulsão unipedal (perna de impulsão contrária à bola). Recomenda-se a utilização da defesa só com uma mão, quando o guarda-redes não se encontra posicionado no centro da baliza, tendo assim de intervir a uma grande distância.

Remates para zonas inferiores da baliza:
Remates a zonas centrais: fechar simultâneo das pernas, baixando os braços paralelos à altura das mesmas.
Remates aos ângulos: defesa com perna e mão e defesa em desequilíbrio, levando o centro de gravidade em direcção à bola, avançando o ombro para a frente a fim de evitar o desequilíbrio para trás, as mãos e a perna devem formar em conjunto com os braços, uma superfície que ajude a parar a bola. A superfície corporal oferecida à bola é maior e por isso a probabilidade de êxito aumenta.
A defesa em equilíbrio (defesa sem abandonar o solo, oferecendo à bola apenas o pé e parte da perna, o que significa que no fim da acção o guarda-redes continua de pé) é também pode ser utilizada, no entanto exige características antropométricas elevadas, para ser utilizada com sucesso.

Remates picados:
Propõe-se a mesma técnica de defesa dos remates para baixo, com a particularidade de nos picados ser necessário orientar o movimento do corpo para a frente, pois é difícil prever se o remate após o ressalto direccionado para baixo, a meia-altura ou para cima, sendo assim necessário procurar defender com todo o corpo.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

O preço das medalhas...

Seria bom perceber rapidamente porque somos o País que somos, não só no desporto mas em quase tudo.
Honra seja feita a muitos dos Portugueses que remam contra a maré!



Vanessa Fernandes junta-se às críticas a atletas que não se esforçam

A vice-campeã olímpica do triatlo Vanessa Fernandes juntou-se hoje às críticas feitas por Vicente Moura, presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP), à atitude de alguns atletas portugueses que estão em Pequim. “Acho que muitos atletas não têm bem a noção da realidade e do que isto [Jogos Olímpicos] significa. Se calhar têm facilidades a mais. Nunca na vida vinha para aqui viajar e ver os Jogos”, disse a triatleta, quando confrontada pelos jornalistas com as palavras de Vicente Moura, que pediu “brio e profissionalismo” aos desportistas que representam Portugal.
“Um atleta de alta competição tem de ter objectivos concretos, pessoas em quem confiar a 100 por cento e nunca fazer as coisas só por ele, ter uma boa equipa. Tem de saber o que quer, onde está e o que significa a alta competição. A alta competição não é uma brincadeira, não é fazer meia dúzia de provas, andar a receber uma bolsa e está feito. Isto é como um trabalho”, afirmou Vanessa Fernandes, para quem há “dificuldade em Portugal em perceber isso”.Horas depois de se sagrar vice-campeão olímpica, Vanessa Fernandes lamentou a postura de alguns atletas. E embora não tenha nomeado nenhum alvo particular das críticas, acabar por recorrer a um exemplo concreto. “Temos muito talentos, na natação e no atletismo. O Tiago Venâncio, para mim, podia nadar muito, podia ser um grande atleta, mas não há uma estrutura fixa nesses sectores, é tudo feito um bocado à balda”, criticou a portuguesa, dando como bons exemplo Naide Gomes e Nélson Évora. “São pessoas de trabalho. A Naide gosta de trabalhar e vai até ao limite, o Nélson também. Nota-se logo mal se fala com as pessoas e o que eles têm feito demonstram isso.”Vanessa Fernandes afirmou ainda que “há pessoas que vêm aqui e é-lhes igual ficar em 50 ou 20.º, mas cada um faz o que pode no momento”, explicando que a presença nos Jogos Olímpicos não pode ser vista como um fim, mas sim como um início: “Eu não penso assim. Para mim são os resultados que me dão ambição e nunca estou satisfeita. Para ficar satisfeita com alguma coisa é um bocado complicado.”As palavras de Vanessa Fernandes surgiram depois de a triateta ter sido questionada sobre as críticas de Vicente Moura à atitude de alguns atletas, nomeadamente os que apresentaram desculpas que “não são as correctas” para o mau comportamento desportivo.O presidente do COP não especificou a quem se referia em concreto, mas o que é certo é que ao fim de 10 dias de Jogos, há declarações de diversos atletas portugueses que terão causado forte impacto, e até espanto, em Portugal. Marco Fortes (lançamento do peso) disse, após a eliminação, que não se adaptou ao horário matinal da sua prova. "De manhã só é bom é na caminha, pelo menos comigo", disse o lançador do Sporting, de 25 anos, eliminado no passado dia 15, com dois lançamentos nulos e um lançamento a 18,05m, bem longe do seu melhor (20,13m).No mesmo dia, também Jéssica Augusto, após a eliminação na prova dos 3.000 obstáculos, anunciou que iria de férias, justificando o abandono da corrida dos 5.000 metros dizendo que não participaria porque "não vale a pena", dada a forte concorrência africana.Hoje mesmo, Arnaldo Abrantes, eliminado nos 200m com um dos piores tempos, e Vânia Silva, eliminada na prova do lançamento do martelo, também fizeram declarações que estão a suscitar reacções diversas. Abrantes justificou a sua fraca prestação com o facto de ter "bloqueado" quando viu o estádio olímpico cheio, enquanto Vânia Silva admitiu que "não é muito dada a este tipo de competições" [os Jogos Olímpicos].No balanço dos resultados da natação, também o presidente da Federação Portuguesa de Natação (FPN), Paulo Frischknecht lançou críticas ao facto de o nadador Tiago Venâncio ter optado por se preparar sozinho para os Jogos Olímpicos. Na opinião deste dirigente, essa opção "do nadador, da família e do seu treinador" deram como resultado uma participação fraca de Tiago Venâncio, que registou os piores resultados dos nadadores lusos em Pequim. "Foi o único atleta que não se apresentou em forma e um nadador a quem ele ganhava regularmente há quatro anos foi campeão olímpico. Deve reflectir sobre isso", afirmou o presidente da FPN.


Fonte: Jornal O Público

Vanessa Fernandes arrecada a primeira medalha para Portugal.

Parabéns Vanessa!


Com toda uma Nação ansiosa por uma medalha, Vanessa Fernandes conseguiu prata para Portugal.Foi a primeira medalha nestes jogos de Pequim para o nosso país e, para não fugir ao Fado Lusitano, foi conseguida com sofrimento e esforço, muito esforço. Na saída dos 1500 metros da natação, Vanessa seguia no grupo da frente, calçou as sapatilhas, montou a bicicleta e lá pedalou durante 40 km, sempre no grupo da frente.Quando se fez a transição do ciclismo para os 10 km de corrida, Vanessa ainda lá estava, com as da frente, só que aproveitando uma ligeira subida a australiana Snowsill embalou e só parou no ouro. Vanessa lutou e lutou, conseguiu fugir da outra australiana e chegar à prata.Pelo caminho esteve sempre o apoio do pai, Venceslau Fernandes, que gritava e dava ânimo à filha. Eram um só, Vanessa, Venceslau e milhões de portugueses necessitados de uma medalha que nos dê força e mantenha intacto o orgulho.A odisseia de Vanessa em Pequim teve a duração de 1:58.27 mais 1:06 que a vencedora.
Fonte: RTP

Espanha nos Quartos de final

La selección pasa a cuartos con muchos apuros
Brasil pudo empatar el partido en el último segundo, pero acabó perdiendo por 35-36. Mal partido de España en defensa, que desperdició una ventaja de ocho goles

O Guarda-Redes de Andebol (Parte VII)



Em jogo o guarda-redes também efectua acções ofensivas em particular o passe para o ataque, que se torna cada vez mais importante no contexto do andebol actual. O desempenho ofensivo do guarda-redes inicia-se logo a seguir a uma defesa, remate fora ou após uma intercepção de um contra-ataque adversário, neste momento é o primeiro atacante e o êxito do contra-ataque depende em grande parte da sua rapidez, da sua precisão e economia de tempo.
Um dos importantes papéis do guarda-redes de andebol resulta do facto de, na maioria das vezes, ser o primeiro elemento da equipa a iniciar o ataque rápido. Logo, passa pelo guarda-redes a decisão de realizar o contra-ataque directo, o ataque rápido ou atrasar o início do ataque.

Técnica Específica de 1ª linha:
Nos remates de 1ª linha é fundamental colocar todo o corpo na trajectória da bola (Hecker & Thiel, 1993), deslocando o centro de gravidade lateralmente.
Olson (2003a) destacou alguns movimentos fundamentais nesta acção:
· Adopção de uma posição ligeiramente encurvada, realizando a partir daí uma impulsão com a perna mais afastada da bola;
· Esta impulsão é diagonal (lateral + frontal);
· A perna livre ajuda, caso seja necessário, parar a bola;
· Produz-se uma transição lateral do centro de gravidade;
· O guarda-redes oferece o máximo de superfície corporal ao remate.

Remates a zonas superiores da baliza:
Nos remates aos ângulos, impulsão com perna do lado contrário à da trajectória da bola, a perna mais próxima da bola balança, flectindo o joelho e levando-a lateralmente para cima
O centro de gravidade desloca-se lateralmente, inclinando o tronco para o lado do remate. O corpo deverá deslocar-se nas diagonais da baliza e todo o corpo deverá estar comprometido no movimento de defesa. A defesa realiza-se em equilíbrio (Hecker & Thiel, 1993; Oliveira, 1996). Contudo Hellgreen (1992), propõe também como técnica adequada a queda após defesa, pois com este tipo de movimento o guarda-redes poderá ocupar com o corpo todo o espaço do lado da baliza para onde provavelmente se dirige o remate.
Utiliza-se uma ou duas mãos na acção de defesa, privilegiando a utilização das duas mãos a fim de parar a bola, pois permite uma maior cobertura da superfície da baliza, obriga a uma flexão do tronco e faz com que todo o corpo fique atrás da bola. Os dois braços orientam-se para a bola estendidos obliquamente, com as mãos no seu prolongamento, podendo a que se encontra mais acima, estar ligeiramente orientada para o solo (Olson, 2003a).

sábado, 16 de agosto de 2008

España choca contra el muro francés y se jugará el pase en la última jornada ante Brasil



RUBÉN HERAS - La estrategia de portero-jugador pasó factura ante la favorita para el oro (28-21).

Barrufet habla del partido en su blog.

Costa teve um pequeno susto

Desejos de rápidas melhoras!



El portugués Ricardo Costa, jugador del Ademar de León, tuvo que ser trasladado a un centro hospitalario de Berna (Suiza), tras sufrir un fuerte golpe en las costillas en el primer partido del torneo disputado en dicha localidad, que enfrentó a los leoneses con el Chambery francés. A consecuencia del golpe, el jugador portugués tuvo que ser trasladado, al termino del partido, a una clínica cercana donde se le realizaron unas placas, aunque finalmente todo quedó en un susto y Costa sólo sufre una fuerte contusión.

O Guarda-Redes de Andebol (Parte VI)


Remates de 1ª linha com oposição em contacto

A melhor cooperação com o guarda-redes é tentar tocar o rematador. Um rematador que esteja ocupado com o defensor, terá menos tempo para preparar o remate e assim terá menos precisão no mesmo (Olsson, 2004).
Este tipo de oposição deve, segundo Antón (2002), ser realizado sempre que o defensor tenha sido ligeiramente ultrapassado no plano lateral, ou seja quando perde a linha de remate, mas tem possibilidade de manter contacto físico com o atacante. Nesta situação este pode exercer uma pressão lateral e contacto com o rematador. Supõe-se que este último terá maior vantagem de remate para lado em que superou o defensor, mas para o lado onde se encontra o defensor exige maior manejo de bola e rotação do tronco. Por essa razão o guarda-redes deverá intervir sobre o ângulo correspondente ao lado de superação do defensor. Assim, para um rematador destro, que supera o defensor para o lado direito, o guarda-redes defende o lado do braço do rematador. Caso o mesmo rematador destro supere o defensor para o lado esquerdo, o seu lado mais fraco, o guarda-redes defende sobre o lado direito, lado contrário ao braço do rematador.

Remates de ponta

Apesar de poucas referências à colaboração no posto específico da ponta, parece ser possível resumir em duas as propostas de colaboração: a) limitar o ângulo de remate, tentar forçar a trajectória do rematador, de forma que este não consiga ganhar nenhum ângulo extra (evitar que este salte em direcção dos 7 metros). Ou seja, diminuir-lhe o ângulo, dando menor espaço de baliza ao rematador e dar-lhe menos tempo de preparação do remate.

Remates de pivot

Nos remates da posição de pivot, é provavelmente do tipo de remates em que o defensor maior intervenção poderá ter nas limitações às trajectórias quer do jogador pivot, quer do próprio remate.
Olsson (2004) salienta que nesta posição o importante é os defensores tentarem cooperar com o guarda-redes na tentativa de limitar o espaço aberto ao pivot, forçando-o a movimentar-se para fora das zonas centrais do campo, obrigando-os assim ao remate em zonas com menor ângulo.
O defensor deve também cooperar tentando defender o lado forte do pivot, tentando forçar o jogador pivot a rematar após rodar para o seu lado “fraco”.
Outra forma de cooperação com o guarda-redes é tentar impedir que o pivot remate de uma posição vertical, ou elevada.

Remates de Contra-ataque

Nas situações de contra-ataque a colaboração entre o guarda – redes e os defensores é muito difícil, devido às dificuldades que muitas vezes os defensores apresentam em acompanhar os atacantes. Apesar de mais limitada, no entanto, pode o defensor “obrigar” o atacante a recorrer a trajectórias mais laterais, impedindo-o de rematar na zona central e assim dar maiores possibilidades de êxito ao guarda-redes.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Grupo B



El grupo B masculino sigue muy igualado y poco claro, ya que ahora mismo Rusia estaría fuera de los cuartos de final y el vigente campeón de Europa, Dinamarca, sería cuarto, con lo que se enfrentaría al primero del grupo A como consecuencia de la inesperada irrupción de Corea del Sur.

O Guarda-Redes de Andebol (Parte V)


Colaboração com a defesa

O principal responsável pela defesa da baliza é o guarda-redes. Embora este facto seja inquestionável, não é menos certo que o rendimento da sua actividade depende em grande medida do melhor ou pior funcionamento do sistema defensivo da equipa e da colaboração que lhe prestam os defensores, tapando zonas ou ângulos da baliza e trajectórias de remate. Por isso é preciso entender a defesa como uma unidade, cuja colaboração mútua se dá continuamente e em ambos os sentidos (Antón, 2002).
Quando nos referimos ao treino táctico dos guarda-redes consideramos claramente o tipo de relação / colaboração deste com os seus companheiros de defesa. O trabalho táctico deve estar previamente definido, com uma divisão criteriosa de tarefas, de forma a limitar a trajectória da bola a determinadas zonas da baliza. Tal situação permite ao guarda-redes preocupar-se predominantemente com uma zona da baliza, podendo daí obter uma maior eficácia nas suas acções.
O conceito global mais frequente de colaboração da defesa com o guarda–redes diz respeito às acções de bloco realizadas perante os remates de 1ª linha, no entanto existem também referências à colaboração por pressão ou contacto colaboração a remates em penetração; colaboração do extremo e colaboração no contra-ataque.
Antón (2002) indica inclusive alguns objectivos específicos, como: a) distribuir equitativamente as responsabilidades respeitantes às trajectórias de remate do atacante; b) intimidar o rematador ocupando espaços na linha e no seu ângulo de remate, evitando assim um remate cómodo; c) orientar a trajectória de remate numa direcção determinada sobre a qual seja possível antecipar-se, ou induzir o rematador a rematar para zonas previsíveis; d) impedir ou dificultar a ampliação do ângulo de remate, facilitando assim a intervenção do guarda – redes; e) cobrir ou tapar fundamentalmente os pontos fortes do rematador; f) explorar os pontos débeis do rematador, oferecendo trajectórias de remate correspondentes a essas carências; g) facilitar a antecipação do guarda – redes sobre a zona desguarnecida pelo defensor.

Remates de 1ª linha – Colaboração com bloco

A intervenção, quer do defensor quer do guarda-redes, realiza-se em função fundamentalmente de dois factores: o braço forte do rematador e a zona onde provavelmente se vai realizar o remate. O defensor, frente ao oponente directo com bola e em atitude de remate, deve, frequentemente e como regra, cobrir, relativamente à baliza, o lado do braço executor (lado forte) e o guarda – redes deve ficar responsável pelo lado contrário (lado fraco). Desta forma em função da condição destro ou esquerdino do rematador, assim como do posto específico que ocupa – lateral esquerdo, central ou lateral direito, a responsabilidade do guarda-redes recairá sobre o ângulo curto ou sobre o longo.
As regras de cooperação entre guarda-redes e os defensores não deverão ser estanques, mas sim flexíveis, podendo ser alteradas a qualquer momento, quer por falha dos defensores, quer pelas opções dos rematadores, quer por situações várias que podem decorrer ao longo de determinado movimento de remate ou durante o jogo. As decisões de alteração das estratégias previstas partirão sempre do guarda-redes, fundamentalmente pela visão mais clara que tem dos acontecimentos.
Importa relembrar que em caso algum o guarda-redes se deverá desresponsabilizar por qualquer dos lados da baliza, pois ele deverá ser o responsável por toda a baliza, esperando no entanto ajuda da defesa, na limitação das acções ofensivas.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Um pouco de tudo no Olympic express


O Guarda-Redes de Andebol (Parte IV)



A pré-defesa traduz-se no momento em que o guarda – redes regressa ao equilíbrio após o deslocamento na baliza. Este momento serve para se opor ou enganar o adversário (Gallet, 1995).
A defesa propriamente dita ao remate do adversário é condicionada por um período preparatório. Os deslocamentos atentos do guarda – redes na baliza decorrem de uma actividade mental que preparam a acção. O guarda – redes tem a percepção da aproximação do remate, começando então a verdadeira pré-defesa. O guarda – redes joga em função da análise da situação, ou seja, trava um duelo mental com o adversário no sentido de jogar na antecipação (Riviére, 1989).
Para Constantini (s/d) é neste momento que o guarda-redes analisa as suas probabilidades: com tempo para observar, decide se realiza finte ou investe na acção de defesa; sem tempo e sem espaço ocupa o maior espaço possível diminuindo os ângulos; sem tempo e com espaço ataca o rematador para “abafar” o remate.
Neste momento designado de pré-defesa, o guarda – redes entra em equilíbrio, prepara-se para a acção, analisa a situação e opta pelo gesto ou técnica mais apropriada. Nesta análise a experiência é um factor preponderante, pois através do conhecimento que dispõe do adversário, da colocação da bola, do local de remate e do gesto do rematador, avalia a trajectória mais provável da bola. Assim, o guarda – redes age na base da antecipação e das probabilidades, o que lhe permite prever a sua acção motriz e, eventualmente, alcançar uma melhor eficácia.

Observação

No caso específico do guarda-redes sugere-se que a observação se centre em dois momentos:
- Pré competitivo, onde se analisa os adversários, tipo de remate, local de remate, trajectória do mesmo e relação com a linha de corrida, etc. Entende-se que o desempenho do guarda-redes não é determinado apenas, pelo treino de técnicas de defesa de diversos tipos de remate, o conhecimento prévio das características dos jogadores adversários, são informações de vital importância para o guarda-redes que os poderá auxiliar na actuação em jogo (Greco, 2002). O conhecimento prévio das formas e localização preferidas de cada rematador constituem uma ajuda preciosa.
- Competitivo, onde se analisa os movimentos do braço de remate, o tronco, a trajectória do jogador, o tipo de oposição, e todos os pormenores que possam indicar uma eventual colocação ou tipo de remate, e assim antecipar o gesto de defesa.
Segundo Pascual (2004) o guarda-redes tem de gerir grande quantidade de informação (estímulos) que pode receber, e dela depende o seu rendimento eficaz no jogo. Além de ver um remate deve também interpretá-lo apoiando-se na sua experiência anterior A escolha da colocação e a técnica de defesa estão directamente relacionadas com a observação realizada (Greco, 2002).

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

O Guarda-Redes de Andebol (Parte III)


Posição Base

A posição base constitui o ponto de partida para todos os deslocamentos e acções defensivas do GR, contribuindo dessa forma para manter todas as capacidades para se deslocar correctamente.
É a posição que deve adoptar para cumprir o princípio da disposição para intervir na acção posterior com maior rapidez, esta deve ser equilibrada e cómoda.
Sugere-se uma sequência de movimentos que, a partir desta posição pronta para o movimento, o guarda – redes pode executar rapidamente e com segurança os movimentos para a defesa da bola:
- pés paralelos, afastados à largura dos ombros;
- joelhos ligeiramente flectidos, de forma a baixar o centro de gravidade;
- pés totalmente apoiados no solo ou com os calcanhares um pouco levantados;
- peso do corpo dividido igualmente pelas duas pernas;
- tronco é um pouco inclinado para a frente;
- orientação frontal ao portador da bola, com total controlo do campo visual da mesma, olhos na trajectória da bola;
- braços são levantados lateralmente e ligeiramente flectidos; os cotovelos flectidos, as palmas das mãos viradas para a frente, na posição do pugilista, à frente do peito, no campo visual do guarda-redes, com os dedos ligeiramente flectido, para que os deslocamentos sejam feitos sem perda de equilíbrio, tendo as mãos à mesma distância das intervenções para cima ou para baixo.

Colocação

A colocação do guarda – redes passa pela procura da melhor posição estratégica sobre o eixo do portador da bola e o meio da baliza. Um bom jogo posicional, encontra-se intimamente relacionado com a sua colocação no momento do remate para, desta forma, diminuir o ângulo do mesmo (Czerwinski, 1993).
Talvez o mais importante quando se fala acerca de boa táctica de defesa seja saber como encontrar a colocação correcta na baliza antes de entrar em acção e realizar a defesa (Olsson, 2003).
A distância com a linha de baliza onde se deve colocar o guarda – redes depende do local onde se encontra a bola, propondo colocações entre os 0,5 e 1 metro avançado em relação à linha de baliza para remates de 1ª linha. A altura e envergadura do guarda – redes permite diminuir ou ampliar as distâncias indicadas com a linha de baliza. Ao ampliar a profundidade realizando um deslocamento para a frente, o guarda – redes diminui o ângulo de remate (mais indicado para remates de 2ª linha). Por outro lado, ao reduzir a profundidade, deslocando-se para trás, o guarda – redes favorece a velocidade de reacção e de movimentos
A escolha da posição mais correcta na baliza depende da situação de jogo num determinado momento, ou seja, a escolha da posição por parte do guarda – redes depende da distância e do ângulo onde se encontra o atacante com bola e também, em certa parte, da posição dos defensores da sua equipa.
A colocação do guarda-redes deve situra-se por princípio na bissectriz formada pela bola e os postes da baliza. A posição exacta donde a linha que une o poste mais próximo forma um ângulo recto com a mesma, quando se adopta esta posição deve-se ter em conta o rematador e o seu braço de remate.

Deslocamentos

Tem de se mover em deslocamentos que garantam o máximo de equilíbrio e que permitam actuar o mais rápido possível em qualquer direcção da baliza, mantendo sempre uma posição corporal equilibrada.
Estão determinados em função da situação e da atitude do jogador atacante. Os específicos são curtos, rápidos e deslizantes, com a finalidade de estar em posição de base o maior tempo possível. Poderão ser executados com os pés em movimentos alternados ou simultâneos, de forma semi-circular e frontalmente para frente e para trás, para obter a situação óptima de intervenção. O raio da trajectória é definido em função de qualidades antropométricas. O guarda-redes desloca-se procurando anteceder aos movimentos e estabilizar-se antes do remate, avaliando as possibilidades do ataque, a posição do atacante segundo seu sector de eficácia, a qualidade do seu remate, a situação da defesa para reposição de bola e contra-ataque (Greco, 2002).
Os deslocamentos não podem ser iguais para todos os guarda-redes pois estão intimamente ligados às características físicas e antropométricas de cada um, devendo ser realizados de forma rápida e sem perder em nenhum momento a vista aos elementos fundamentais do jogo.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Espanha bate Polónia



Final agónico, con el portero como protagonista. El otro meta, David Barrufet, nos lo cuenta en su blog.

O Guarda-Redes de Andebol (Parte II)



Os aspectos psicológicos podem ser decisivos na prestação do guarda – redes e influenciar positivamente o seu rendimento (Latiskevits, 1991; Ribeiro, 2002; Rivière, 1989).
A capacidade do guarda – redes reagir o mais rápido possível a qualquer estímulo está directamente associada à atenção e concentração que deverá manter ao longo de todo o jogo. Todo o processo mental de acção e reacção ao remate realiza-se num curto espaço de tempo (centésimas de segundo), em que a decisão, o tempo de reacção e a responsabilidade estão incluídos.
Durante os 60 minutos do jogo o guarda – redes está sujeito a múltiplos estímulos, agindo muitas vezes num estado de tensão elevada devido ao “stress” da competição. Como tal, é muito importante que consiga manter-se atento e concentrado ao longo de todo o tempo do jogo, de forma a reagir o mais rapidamente possível a qualquer estímulo (Latiskevits, 1991; Antón, 2000).
Zeier (1987) considera que a atenção do guarda – redes se deve centrar no movimento do jogador atacante, pois este é o factor preponderante para a reacção, e não a trajectória da bola. A fase de concentração pode reduzir o tempo de reacção, e principalmente o tempo de latência. Como tal, o guarda – redes necessita de um bom conhecimento das hipóteses do adversário para assim reduzir as suas alternativas de acção e, consequentemente, a variedade de soluções. Quanto menos soluções para optar, mais rapidamente o guarda – redes decide e o tempo de reacção diminui.
A antecipação consiste em prever as acções, movimentos e trajectórias do adversário, ou seja, reside na capacidade de “ler” as movimentações do adversário e a partir dai prever as acções seguintes. O Guarda – redes não deve detectar apenas as informações ligadas à trajectória da bola (direcção, velocidade, distância), mas também os indicadores dessa trajectória contidos no comportamento do rematador.
Parece pois pertinente desenvolver de forma mais aprofundada estes dois últimos aspectos: atenção/concentração e antecipação.

Considera-se técnica desportiva, os processos desenvolvidos, geralmente pela prática, para resolver determinado problema motor da forma mais racional e económica. A técnica de uma modalidade desportiva corresponde a um certo tipo de motor ideal que, mesmo conservando as suas características motoras, pode sofrer uma modificação que corresponde aos dados individuais (Weineck, 1986).
Spate (1993) considera que não existe uma técnica normalizada de base. A melhor técnica para um guarda – redes é a que for mais eficiente, dependendo sempre da sua constituição somática e condição física. O guarda – redes escolhe um modelo de técnica de base, a qual é corrigida e aperfeiçoada ao longo da vida, tendo em conta a sua experiência, a evolução da modalidade e a técnica de remate dos adversários.
A táctica segundo Sánchez (2002) está relacionada com a execução de um gesto técnico adequado, num momento oportuno, de forma a se conseguir um objectivo concreto. Esta acção deverá ser realizada em função das condutas dos adversários, dos nossos companheiros de equipa e naturalmente da bola. Para tal a noção e domínio de espaço e tempo, associados a questões perceptivas, antecipativas e sensoriais são determinantes quanto à análise da situação, tratamento da informação e selecção adequada de uma resposta motora eficaz. Como refere Espar (1998), táctica individual é a utilização inteligente da técnica, isto é, em determinado momento utilizar o gesto técnico apropriado, escolhido dentro do seu reportório gestual.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Espanha perde com Croácia


España no puede con Croacia en su estreno
La selección española de balonmano se estrena con una derrota (31-29) ante la todopoderosa Croacia.

O Guarda-Redes de Andebol (Parte I)

Fica o meu agradecimento ao companheiro e Treinador de Andebol Paulo Sá, por autorizar a publicação deste documento, que se integra nos trabalhos de Doutoramento que realiza na Universidade da Corunha cujo tema se relaciona com a problemática do desempenho dos Guarda-redes.

Ele estará disponível para qualquer esclarecimento.

Obrigado Paulo Sá!



O jogo de Andebol é muito complexo, onde os jogadores que fazem parte do mesmo ocupam e desempenham funções muito específicas e próprias dentro do terreno de jogo. Dentro de todos eles, destaca-se a posição do Guarda-Redes que em relação às restantes surge com características muito próprias e específicas.
A tendência actual de evolução do andebol conduz o jogo a uma elevada velocidade. Esta leva a que exista maior número de ataques e consequentemente, um maior número de remates. Parece pois pertinente, que esta situação implique um maior número de intervenções do guarda-redes no decorrer do jogo. Este factor associado a uma diversidade de remates, quer na sua elaboração e execução, exige do guarda – redes uma constante actualização da sua forma de actuação, a fim de manter níveis de eficácia elevados.

IMPORTÂNCIA DO GR DE ANDEBOL

No contexto actual do jogo, o guarda-redes é um elemento de grande importância no seio de uma equipa. Representa um dos jogadores mais importantes para alcançar o êxito. É referido, inúmeras vezes, que um bom guarda-redes representa 50% ou mais do êxito de uma equipa.
Pode ter uma influência decisiva no desenrolar do jogo. Da sua actuação depende, em grande medida, o êxito ou fracasso da sua equipa. Ele pode, como último defensor, corrigir com as suas defesas os erros dos seus companheiros e facilitar-lhes, como iniciador do ataque, a possibilidade de contra atacar com eficácia (Hecker & Thiel, 1993; Rivière, 1989). O guarda-redes tem o papel de ser o primeiro elemento da equipa a iniciar as acções de ataque e ser o último obstáculo que o ataque adversário tem de transpor para atingir o golo.

A altura do guarda-redes parece ser um factor, não decisivo, mas importante para a obtenção de bom rendimento nas acções de defesa. Actualmente, os guarda-redes de alto nível apresentam elevados valores de altura e envergadura. Ocupam, assim, um maior espaço, diminuem o ângulo de remate dos opositores e têm maiores facilidades em alcançar os diferentes ângulos da baliza. Ribeiro (2002) sustenta esta teoria afirmando que a conjugação destes dois parâmetros, vai possibilitar ao guarda-redes a cobertura duma superfície mais ampla da baliza.
Apesar da importância dada à elevada estatura dos guarda-redes, Hecker & Thiel (1993) consideram que esta não deve constituir factor limitativo do rendimento do guarda-redes, pois por si só não é determinante. São importantes, acima de tudo, velocidade de reacção e todas as qualidades de defesa.

Capacidades Físicas

Por representar um "papel específico" no jogo de andebol, o guarda-redes deve evidenciar um perfil de qualidades físicas adequado às exigências do seu posto.
Os gestos técnicos do guarda-redes implicam uma grande precisão do movimento com um intenso empenho de força e da velocidade, conjugada com factores coordenativos de dissociação segmentar. Pensamos que o compromisso entre a velocidade de reacção e execução, e a precisão do movimento dão a consistência da execução do gesto técnico.
Importa também referir a flexibilidade ao nível dos membros superiores e inferiores que facilita a acção do guarda-redes, que não poderá realizar uma defesa a grande distância se não possuir uma mobilidade segmentar adequada.
O desenvolvimento dos músculos abdominais e lombares é considerado relevante no treino do guarda-redes, dado que necessita possuir um tronco bem "musculado" para se opor aos potentes remates realizados de distâncias reduzidas (Hecker & Thiel, 1993; Sousa, 1994; Spate, 1993).
As capacidades coordenativas têm também incidência particular no gesto do guarda-redes, devendo fazer parte da sua iniciação e de todo o seu trajecto desportivo, pois o treino intencional e sistemático da coordenação deve ser ponto central no processo de treino a longo prazo, marcando uma formação variada. Com o desenvolvimento das capacidades coordenativas a aprendizagem das técnicas desportivas e a melhoria das capacidades condicionais tornam-se mais rápidas e económicas.
Parece-nos pois que o guarda-redes deverá possuir uma elevada velocidade de reacção (complexa), de molde a garantir a eficácia defensiva, nos remates de grande potência, remates inesperados, impossibilidade de visualizar o rematador e recuperação da bola; deverá também possuir uma grande potência, quer ao nível dos membros superiores, quer essencialmente, ao nível dos membros inferiores.
A resistência específica possibilitará ao guarda-redes a manutenção, a um nível óptimo e ao longo de todo o jogo, de todas as suas capacidades motoras, técnicas, tácticas e psíquicas.
As capacidades físicas dependem umas das outras e interrelacionam-se entre elas.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Arranca Pequim 2008


ABC, Benfica, Sporting e Tabisam Torrevieja participam no Torneio Internacional de S. Mateus


O Torneio Internacional de S. Mateus realiza-se de 15 a 17 de Agosto de 2008, no Pavilhão do Inatel, em Viseu.
Inserido nas Feira de S. Mateus, que decorre em Viseu, de 14 de Agosto a 21 de Setembro, realiza-se, nos dias 15, 16 e 17 de Agosto, o Torneio Internacional de S. Mateus, que conta com a participação das equipas seniores do ABC Braga Andebol Sad, SL Benfica, Sporting CP e C. BM. Tabisam Torrevieja (Espanha). Os jogos vão ter lugar no Pavilhão do Inatel, em Viseu. A entrada é livre.

Calendário de Jogos Sexta-feira, 15.08.08 19h00 - Sporting CP : C.BM. Tabisam Torrevieja 21h00 - ABC Braga : SL Benfica.

Sábado, 16.08.08 15h00 - C.BM. Tabisam Torrevieja : SL Benfica 17h00 - Sporting CP : ABC Braga.

Domingo, 17.08.08 11h30 - ABC Braga : C.BM. Tabisam Torrevieja 15h00 - SL Benfica : Sporting CP
Fonte: FAP

Análise da problemática das acções faltosas defensivas nos jogos de andebol (Parte V)







Liga dos Campeões 2007/08

Relativamente às sanções disciplinares, um dado curioso foi que nos dois jogos da final da liga de campeões, a equipa que mais incorreu em sanção disciplinar, saiu vencedora.



quinta-feira, 7 de agosto de 2008

2007 World Handball Players Of The Year: Gro Hammerseng (NOR) + Nikola Karabatic (FRA)

Nikola Karabatic
Aged 24 the Frenchman already gained a multitude of titles and now is presented with the World Handball Player of the Year award. In 2005 he moved from HB Montpellier to Kiel after having won four national titles, the cup title and the 2003 Champions League with the French club.
With THW Kiel he continued collecting one title after the other, grabbed the 2007 Champions League crown, reached the 2008 final (defeat against Ciudad Real) and earned three German championship titles and two cup titles up to now. Karabatic, who was elected Germany's handball player of the year and who earned a second player-of-the-season award this year, is considered to be the world's most complete player by many experts, as he does not only pose a threat to the goal but also plays an important role in defence.
The international handball scene also appreciated his performances on international stage: When he earned the bronze medal with the French team at the 2008 European Championship, he was awarded the honour as most valuable player of the tournament. Karabatic earned a place in the All-Star Team at the 2007 World Championship (similar to the 2004 European championship and the 2005 WCh) when France came off fourth. The 2006 European champion title has been his major achievement so far but ‘Kara' is striving for more and focusing on a medal at the Beijing Olympics, just according to his credo "I am never tired of longing for success."

Gro Hammerseng
Such as her male counterpart Nikola Karabatic, the Norwegian is hardly being left out when it comes to composing the All-Star Team of major international tournaments. Like the Frenchman she was named the most valuable player of the European championships in 2004 and 2006 when she led her side to gain two ECh titles. Moreover the speedy and goal-threatening back-court player grabbed two WCh silver medals (2001 and 2007) and became Vice-European Champion in 2002. Hammerseng together with her Norwegian teammate Katja Nyberg is playing with the colours of Danish top club Ikast Bording, becoming runners-up of this year's national championship and gaining the 2004 European Cup.
Hammerseng represents the typical powerful and fast Norwegian handball crowned with success, her play poses a threat to the goal but she has always an eye for her teammates, too, to thus provide a main support for the Norwegian defence. Hammerseng has been the team captain of the Norwegian squad, she is a real playmaker of coach Marit Breivik's team. Her crucial position in the team was proved at the 2005 WCh in Russia when Hammerseng was sidelined due to injury and Norway did not climb the rostrum. As her team failed to qualify for the 2004 Games, Hammerseng is now keen to cruise to great victory at the Olympics (her first participation under the five rings) and to lead her team to gold.

Fonte: IHF
Mais informação em: http://www.ihf.info/front_content.php?idcat=269&idart=1470

Análise da problemática das acções faltosas defensivas nos jogos de andebol (Parte IV)



terça-feira, 5 de agosto de 2008

Liga dos Campeões 2007/08


Estes dados estatísticos, correspondem a uma simples análise que efectuei aos dois jogos da final deste ano da liga dos campeões entre o Ciudad Real e o Kiel.
Não sabendo com exactidão se a diferença entre as equipas é estatisticamente significativa, relativamente ao número de interrupções do jogo (com e sem sanção disciplinar), podemos perceber que a equipa que mais vezes interrompeu o jogo foi vencedora.

É interessante também notar a diferença entre o primeiro e o segundo jogo quanto ao número de interrupções em transição defensiva.

Análise da problemática das acções faltosas defensivas nos jogos de andebol (Parte II)